Enquanto Israel prepara ofensiva por terra, Líbano tem êxodomassa90 mil pessoas:
Os últimos bombardeios no Líbano são uma preparação para a possível entradatropas por terra, disse o chefe do exército israelense nessa quarta-feira (25/09).
"Vocês ouvem os jatos acima; estamos atacando o dia todo. Isso é tanto para preparar o terreno parapossível entrada quanto para continuar degradando o Hezbollah", disse Herzi Halevi às tropas.
"Hoje, o Hezbollah expandiu seu alcancefogo e, mais tarde, eles receberão uma resposta muito forte. Preparem-se."
"Continuaremos, não vamos parar. Continuamos atacando e atingindo-ostodos os lugares. O objetivo é muito claro: levarvolta com segurança os moradores do norte [de Israel]."
Ele acrescentou que, para "conseguir isso", os militares estão "preparando o processouma manobra, o que significa que suas botas militares, suas botasmanobra, entrarãoterritório inimigo, entrarãovilas que o Hezbollah preparou como grandes postos militares".
Apocalipse. Eles são revelados pelo deselamento dos primeiros quatro dos sete selos.
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Fim do Matérias recomendadas
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu diz que o Hezbollah está sendo atingido por "golpes nunca imaginados", e ele repetiupromessalevar dezenasmilharesisraelenses evacuados nos últimos mesesperto da fronteira nortevolta para suas casas.
Em uma mensagemvídeo, Netanyahu afirmou que "não pode entrardetalhes sobre tudo" o que está sendo feito pelas forças do país, mas disse que os militares estão determinados a restituir as moradiasisraelenses ao norte.
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O conflito entre Israel e o Hezbollah já forçou a um deslocamentomais90 mil pessoas no Líbano desde segunda-feira (23/09),acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
Um trabalhador humanitário afirmou à BBC que pessoas estão dormindo nos acostamentos das estradas enquanto fogem do suldireção ao norte do país.
Desde segunda-feira, quase 600 pessoas foram mortas, incluindo 50 crianças e 94 mulheres. E quase 1.700 ficaram feridas por ataquestodo o Líbano, diz o Escritório das Nações Unidas para a CoordenaçãoAssuntos Humanitários (ENUCAH) com informações do Ministério da Saúde libanês.
A escalada da tensão teve início na semana passada, quando ocorreram explosõespagers e walkie-talkies ao longodois dias seguidos no Líbano, matando ao menos 37 pessoas e deixando mais2 mil feridos.
O Líbano e o Hezbollah, grupo que também atua como um partido político, responsabilizaram Israel pela explosão dos aparelhos.
Os dias que se seguiram representaram uma sériereveses catastróficos para a temida milícia xiita apoiada pelo Irã, incluindo uma sériebombardeios, iniciados na segunda-feira.
Nesta quarta-feira (25/09), o exército israelense disse que atingiu 280 alvos do Hezbollah no Líbano — um dos países mais densamente povoados do mundo, com aproximadamente 568 pessoas por m².
A capital, Beirute, concentra mais40% da população do país e é uma das áreas mais atingidas pelos ataques israelenses nos últimos dias.
Outra área fortemente atingida é o sul do Líbano, nas províncias do Líbano Sul e Nabatiyeh, que abrigam 18% dos cidadãos libaneses.
No cenário internacional, os EUA e a França estão trabalhandopropostascessar-fogo para resolver a escalada dos combates no Líbano, disseram fontes israelenses à agêncianotícias Reuters.
A proposta inclui uma trégua na regiãoconflitos para permitir uma solução diplomática, diz uma das autoridades.
No entanto, nenhum progresso significativo foi feito até agora, acrescentaram as fontes.
Em discurso na Assembleia Geral da ONU na terça-feira (24/09), Biden ressaltou que, desde os ataques do Hamas contra Israel7outubro, seu governo tem se empenhado"evitar uma guerra mais ampla que envolva toda a região".
"Quase um ano depois, muitos ainda estão deslocadosambos os lados da fronteira entre Israel e Líbano", afirmou.
"Uma guerragrande escala não interessa a ninguém. Apesar da escalada da violência, uma solução diplomática continua sendo possível. E essa é a única maneiragarantir uma segurança duradoura, permitindo que os residentesambos os países retornem com segurança às suas casas na fronteira. Estamos trabalhando incansavelmente para alcançar esse objetivo", afirmou Biden.