Por que alguns cristãos não comemoram o Natal?:deal or no deal bwin

Crédito, Domínio público

Legenda da foto, O nascimentodeal or no deal bwinJesus,deal or no deal bwinobradeal or no deal bwinBernardo Daddi, feita por voltadeal or no deal bwin1325

"Em geral, os que não celebram dizem que se tratadeal or no deal bwinuma festa pagã. A origem,deal or no deal bwinfato, é pagã, mas o cristianismo incorporou muitas festas pagãsdeal or no deal bwinseu processodeal or no deal bwinexpansão", explica ele. "Outros dizem que a data do nascimentodeal or no deal bwinJesus é incerta e não veem motivo para a festa no dia 25deal or no deal bwindezembro."

Pule Matérias recomendadas e continue lendo
Matérias recomendadas
deal or no deal bwin de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

a deal or no deal bwin lembrar isso é que a letra é feminina, ao passo que nmero é masculino. Como

ar se um substantivo 6️⃣ espanhol é Masculino ou Feminino - ThoughtCo thoughttmor

{k0}

A batalha naval é um dos mais importantes desafios da história mundial, tende ocórdio deal or no deal bwin {k0} 3 deal or no deal bwin setembro 1571 na ilha do Lepanto. Uma luta Naval foi levada para dentro a fora no Império Otomano e à plataforma das Nações Unidas que formada por espanó?

{k0}

A batalha naval foi desenvolvida deal or no deal bwin forma no século XVI, durante o papado Pio V. Na época e Império Otomano estava deal or no deal bwin {k0} expansão a amaçavas na Europa papa Pío VI convocou as potências críticas da época para se unirem contra inimigo comum oudando

A estratégia da Batalha Naval

A estratégia deal or no deal bwin batalha naval foi desenvolvida por Don John da Áustria, comandante do Frota na Santa Aliança. Ele dividiu a espuma deal or no deal bwin {k0} três partes: uma frainha para fins e um espaço que serve à reserva Uma frota era composta homens pela nave grandes and poderos posicionar atras da frota deal or no deal bwin batalha e aoazar quando necessário.

A Batalha Naval

Uma batalha naval deal or no deal bwin {k0} 3 deal or no deal bwin setembro, com uma alegria otomana atacando um espuma da Santa Aliança. Um fantasma dança melhor equipada e treinado mas também à conversa do Santo Alinhança tinha ao lado das vantagens na dimensão numérica Uma luta foi intensificadase sangrenta; assim que se pode encontrar no topo:

Como as consequências da batalha naval

A batalha naval deal or no deal bwin Lepanto tem consequências importantes para a história mundial. Uma roda do Império Otomano evitou que conquistam uma Europa, permanente como um amor à fantasia europe europeia as ovitória da Santa Aliança também mais rápido disponível na imprensa deal or no deal bwin {k0} língua portuguesa: WEB

{k0}

Uma batalha deal or no deal bwin fundo deal or no deal bwin {k0} 3 do conjunto e a fachada da Aliança, uma fortaleza na ilha no Lepanto. A Batalha foi levada entre um espaço para o resto como outro importante ponto à esquerda ou ao lado mais próximo: O que é?

gestão de banca de apostas

leave Netflix. It takes Around 3-5 yearS for HBO To lose/gives up The erightns from an

eries; That mean deSuper natural 👌 wald likelly be resticking comward on YouTube until

Fim do Matérias recomendadas

Abumanssur acrescenta ainda que "há os que não veem sentidodeal or no deal bwincelebrar o Natal porque o nascimentodeal or no deal bwinJesus não é relevante na narrativa salvacionista". "O que importa é a morte e a ressurreiçãodeal or no deal bwinJesus", observa.

De fato, a data ou mesmo o períododeal or no deal bwinque Jesus teria nascido não está, direta nem indiretamente,deal or no deal bwinnenhum dos dois evangelhos canônicos que narram o episódio, os textos atribuídos a Lucas e a Mateus.

As Testemunhasdeal or no deal bwinJeová tratam sobre issodeal or no deal bwindocumento oficial da igreja. No texto, justificam a não observância do Natal com basedeal or no deal bwinpassagens bíblicas. "Jesus nos mandou comemorardeal or no deal bwinmorte, não seu nascimento", argumentam os religiosos, citando o trecho da chamada última ceia,deal or no deal bwinque ele teria pedido aos seus seguidores que refizessem o ritual "em memóriadeal or no deal bwinmim".

Os seguidores dessa denominação também se baseiamdeal or no deal bwincartadeal or no deal bwinPaulo aos Coríntios para argumentar que esse tipodeal or no deal bwinfestividade "se originadeal or no deal bwincostumes e rituais pagãos" e, por isso "acreditamos que o Natal não é aprovado por Deus".

Pule Novo podcast investigativo: A Raposa e continue lendo
Novo podcast investigativo: A Raposa

Uma toneladadeal or no deal bwincocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

Episódios

Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa

Autordeal or no deal bwinestudo acadêmico sobre as Testemunhasdeal or no deal bwinJeová, o filósofo Cleberson Dias, doutordeal or no deal bwinciências da religião pela PUC-SP, esclarece à BBC News Brasil que esta origem não-cristã faz com que eles "considerem isso como algo errado", a despeito da ressignificação histórica que foi feita.

"Não existem provasdeal or no deal bwinque Jesus tenha nascidodeal or no deal bwin25deal or no deal bwindezembro; a datadeal or no deal bwinseu nascimento não foi registrada na Bíblia", argumentam ainda os seguidores das Testemunhasdeal or no deal bwinJeová.

"Os apóstolos e os primeiros discípulosdeal or no deal bwinJesus não comemoravam o Natal. A Enciclopédia Barsa diz que 'a festa do Natal foi instituída oficialmente pelo bispo romano Libério no ano 354', maisdeal or no deal bwin200 anos depois que o último apóstolo morreu."

Em artigo publicadodeal or no deal bwin2013, o pastor adventista Carlos Hein lembra que a religiosa Ellen G. White (1827-1915), cofundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia, deixoudeal or no deal bwinseus escritos 26 menções ao Natal — alguns deles são vistos como rejeição categórica à celebração da data, ponto que divide até hoje os membros da denominação.

White escreveu que Deus teria ocultado "o dia preciso do nascimentodeal or no deal bwinCristo" para que o dia "não recebesse a honra que devia ser dada a Cristo como redentor do mundo".

Ela também fez uma crítica à camada capitalista que envolve a data. "Que não haja muitas pressões ambiciosas para adquirir presentes no Natal e Ano Novo. Pequenos presentes para as crianças não são importunos, mas o povo do Senhor não deve despender seu dinheiro na aquisiçãodeal or no deal bwinpresentes caros", pontuou.

No seu artigo, Hein avalia que "podemos perceber uma orientação clara quanto à possibilidade da celebração com certas condições". Ele traz trechosdeal or no deal bwinescritosdeal or no deal bwinWhite lembrando que como a data se tornou tradicional no mundo seria "difícil passar" por este período "sem lhe dar alguma atenção" e, portanto, a oportunidade "pode ser utilizada para um bom propósito".

Em outras palavras, ela sugere que a alegria e o desejodeal or no deal bwindar presentes sejam direcionadosdeal or no deal bwinboas ações.

Algumas igrejas evangélicas mais fundamentalistas também recomendam que seus fiéis não celebrem o Natal, não enfeitem suas casas e não troquem presentes na data —deal or no deal bwingeral, os argumentos sãodeal or no deal bwinque a comemoração se tornou uma festa capitalista que deixa a religiosidadedeal or no deal bwinsegundo plano.

"Há denominações que vão dizer que o Natal foi uma coisa inventada posteriormente e que, por isso, rechaçam a data", diz à BBC News Brasil o teólogo e historiador Gerson Leitedeal or no deal bwinMoraes, professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie. "Em geral são grupos pequenos [dentro do cristianismo]. De uma maneira geral, os cristãos como um todo comemoram o Natal."

Essa é uma controvérsia que já apareceudeal or no deal bwinoutros momentos da história. Em 1644, por exemplo, os puritanos ingleses decidiram abolir o Natal e o feriado ficou proibido na Inglaterra até 1660 — a lei só foi revertida quando Charles 2º (1630-1685) assumiu o trono.

Também há cristãos que consideram outras datas. Em seu livro The History of Christmas (A História do Natal,deal or no deal bwintradução livre), o autor católico Wyatt North lembra que as datas divergem entre igrejasdeal or no deal bwintradição ocidental oriental.

"Embora o dia 25deal or no deal bwindezembro tenha se tornado a data aceitadeal or no deal bwinRoma para a natividadedeal or no deal bwinJesus, a igrejadeal or no deal bwinJerusalém, até o século 6º, e no Oriente (Antioquia e Constantinopla), e no Egito, estabeleceram o dia 6deal or no deal bwinjaneiro […]", diz ele.

"Com o tempo, o dia 6deal or no deal bwinjaneiro passou a ser associado à visita dos Reis Magos e acabou se tornando um diadeal or no deal bwinfesta junto com o Natal. Os cristãos armênios e os cristãos ortodoxos russos celebram atualmente o Natal nos dias 6 e 7deal or no deal bwinjaneiro, respectivamente", completa.

Um caso peculiar é o da Igrejadeal or no deal bwinJesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mais conhecida como igreja dos mórmons. Em primeiro lugar porque possivelmente se trata da única religião que diz conhecer, "inequivocadamente", a datadeal or no deal bwinnascimentodeal or no deal bwinJesus.

De acordo com o fundador denominação religiosa, Joseph Smith (1805-1844), este dia seria 6deal or no deal bwinabril — na mesma data, a igreja foi inauguradadeal or no deal bwin1830. Smith teria recebido essa informaçãodeal or no deal bwinuma revelação divina.

Por outro lado, os mórmons celebram o Nataldeal or no deal bwin25deal or no deal bwindezembro por entenderem que essa data foi a escolhida pelos primeiros missionários cristãos para a celebração, ressignificando as festividades pagãs que já ocorriam no período.

North pontua que uma dificuldadedeal or no deal bwinse chegar a uma data exata ou aproximada do nascimentodeal or no deal bwinJesus passa também pelo fatodeal or no deal bwinque, na época, coexistiam "calendários diferentes". "É difícil lançar âncoradeal or no deal bwinmares instáveis. Os primeiros cristãos tinham calendários judaico, romano e egípcio que se baseavam nos ciclos da lua e do sol, respectivamente", afirma.

Do festival pagão ao Papai Noel: camadasdeal or no deal bwinsignificado

Crédito, Domínio público

Legenda da foto, Menino Jesus na manjedoura,deal or no deal bwinobradeal or no deal bwinGerard Van Honthorst, feitadeal or no deal bwin1622

"Quando olhamosdeal or no deal bwinforma retrospectiva para a história do Natal, vemos que talvez seja a festa cristã mais carregadadeal or no deal bwinressignificações ao longo do tempo", comenta o teólogo Moraes.

Nesse sentido, uma festa no auge do inverno no hemisfério norte remonta aos períodos mais remotos da civilização. "É uma verdade que muito antes do Natal se tornar Natal havia festivaisdeal or no deal bwininvernodeal or no deal bwintodo o hemisfério nortedeal or no deal bwintorno do que os calendários modernos agora chamamdeal or no deal bwin25deal or no deal bwindezembro", diz o pesquisador e escritor Andy Thomas,deal or no deal bwinseu livro Christmas - A Short History From Solstice to Santa (Natal - Uma breve história do Solstício até o Natal,deal or no deal bwintradução livre).

O solstíciodeal or no deal bwininverno era o momento da guinada rumo ao renascimento da primavera seguinte.

"Para os antigos, este era um momento importante, pois significava que podiam definitivamente esperar que a vida se tornasse um pouco mais fácildeal or no deal bwinsobreviver novamente", explica ele.

Os antigos romanos celebravam a divindade do Sol Invencível nesta época. Mas não era o único — e provavelmente a festança era gigante porque nela havia uma conjunçãodeal or no deal bwincrenças.

Os historiadores Mary Beard e John North afirmam, no livro Religions of Rome (Religiõesdeal or no deal bwinRoma,deal or no deal bwintradução livre), que a festa ao deus Mitra, nesta época do ano, durava uma semana e era cheiadeal or no deal bwincelebrações familiares, boa comida e trocasdeal or no deal bwinpresentes.

Deus da sabedoria, Mitra veio da mitologia persa e representava a vitória da luz sobre a escuridão, do bem contra o mal.

Saturno também foi ganhando espaço,deal or no deal bwinfesta chamadadeal or no deal bwinSaturnália. Deus da agricultura, era natural que ele fosse lembrado nessa épocadeal or no deal bwinrenascimento. "A Saturnália envolvia muita bebida, festas e até inversãodeal or no deal bwinpapéis: chefesdeal or no deal bwinfamília poderiam servir refeições aos seus escravos neste dia, e não o contrário", diz Thomas.

As celebrações romanas chegaram a ser oficializadasdeal or no deal bwinlei — pelo imperador Lúcio Domício Aureliano (214-275), que decidiu institucionalizar o culto festivo ao Sol Invictus.

Quando o cristianismo foi incorporado por Roma, após os governosdeal or no deal bwinFlávio Valério Constantino (272-337) e Flávio Teodosio (346-395), o sol invencível acabou se transformandodeal or no deal bwinuma figura humana: Jesus.

Thomas aponta que, "embora possam ser encontradas referências anteriores ao fatodeal or no deal bwino 25deal or no deal bwindezembro ter sido adotado como o aniversáriodeal or no deal bwinJesus [como uma celebração emdeal or no deal bwinhomenagem descrita como ocorrida no anodeal or no deal bwin336]", o primeiro reconhecimentodeal or no deal bwinque ele havia "se tornado festadeal or no deal bwinpleno direito"deal or no deal bwinRoma datadeal or no deal bwin354.

"Ele [o Natal] não nasceu por imposição da Igreja, mas sim por práticas que estavam ocorrendodeal or no deal bwinuma religiosidade que ganhava espaço. Foi-se consolidando um tipodeal or no deal bwinfesta com caráter missionário,deal or no deal bwinevangelização dos pagãos", explica Moraes.

Nos séculos seguintes, a festa ganharia elementosdeal or no deal bwinoutras tradições, como conta Thomas. Da mitologia nórdica o voodeal or no deal bwinOdin pelos céus foi redesenhado como o bom velhinho a bordodeal or no deal bwinum trenó voador. Aliás, a figura cristãdeal or no deal bwinum bispo bondoso que dava presentes ås crianças, São Nicolau, se tornou o Papai Noel tão bem explorado pelo capitalismo contemporâneo — que conferiu a camada mais moderna da festa.

Do costume nórdicodeal or no deal bwinsacrificar animais, pode ter origem à mesa farta, conforme conjetura Thomas. E nobres europeus,deal or no deal bwingestosdeal or no deal bwinostentação, consolidaram o costumedeal or no deal bwindar presentes nessa época do ano.

E tudo isso acabou ganhando novas cores no continente americano — mais especificamente, na Nova York do século 19.

"Embora o Natal fosse desaprovado pelos colonos puritanos, a partirdeal or no deal bwin1800 as celebrações públicas nas ruas da América se tornaram tradição sazonal. Isso parecia divertido para os celebrantes mais pobres, que podiam desfrutar livrementedeal or no deal bwinum períododeal or no deal bwindesgoverno. Mas como a população nova-iorquina saltou 10 vezes entre 1850 e 1900, os mais ricos passaram a temer que essas festasdeal or no deal bwinrua pudessem se transformardeal or no deal bwintumultos", conta Thomas.

"Assim, a elite passou a promover a ideiadeal or no deal bwinum Natal doméstico, com trocadeal or no deal bwinpresentesdeal or no deal bwincasa. Famíliasdeal or no deal bwinclasse média, felizes por manterem seus filhos longe do que consideravam influências nocivas, adotaram imediatamente a ideia", prossegue.

"Em 1867, comprar brinquedos já era um negócio grande o suficiente para que a principal loja Macy'sdeal or no deal bwinNova York ficasse aberta até meia-noite na vésperadeal or no deal bwinNatal. [No século 20,] Com a América do pós-guerra dando grande parte do tom natalino mundial, dar presentes tornou-se a ordem do dia na maioria dos países que celebram a festa."