'Renda-se ou morrafaz o bet aí loginfome': O plano militar defendido por generaisfaz o bet aí loginIsrael na guerra contra Gaza:faz o bet aí login
A mensagem não promete um regresso rápido aos locais onde as pessoas viviam, uma área que foi pulverizada por um anofaz o bet aí loginrepetidos ataquesfaz o bet aí loginIsrael. O cerne da mensagem é que as FDI usarão "grande força por muito tempo". Em outras palavras, não espere voltar tão cedo.
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O pontofaz o bet aí loginajuda humanitária designado por Israel na mensagem é al-Mawasi, anteriormente uma área agrícola na costa pertofaz o bet aí loginRafah. Ele está superlotado e não é mais seguro do que muitas outras partesfaz o bet aí loginGaza. A BBC registrou pelo menos 18 ataques aéreos na área.
O Hamas enviou suas próprias mensagens às 400 mil pessoas que restam no nortefaz o bet aí loginGaza, uma área que já foi o coração urbano da Faixa, com uma populaçãofaz o bet aí login1,4 milhõesfaz o bet aí loginhabitantes.
O Hamas pede que a população não abandone a região. O sul, aponta o grupo, é "igualmente perigoso". Além disso, o Hamas avisou os moradoresfaz o bet aí loginque será permitido regressar.
Muitas pessoas querem permanecer, apesar dos ataques aéreos e dos bombardeiosfaz o bet aí loginartilharia israelense. Quando desci para uma área com vista para o nortefaz o bet aí loginGaza, pude ouvir explosões e ver colunasfaz o bet aí loginfumaça subindo. A intensidade me lembrou dos primeiros meses da guerra.
Até agora, quase 42 mil palestinos foram mortos pela forçasfaz o bet aí loginIsrael, segundo o ministério da Saúdefaz o bet aí loginGaza, gerido pelo Hamas.
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Algumas das pessoas que permaneceram no nortefaz o bet aí loginGaza, quando tantas outras já fugiram para o sul, fizeram isso para ficar com familiares vulneráveis. Outros sãofaz o bet aí loginfamílias com ligações com o Hamas. Sob as leis da guerra, isso não os torna automaticamente beligerantes.
Uma tática que tem sido utilizada no último ano por civis que querem evitar as operações das FDI sem correr riscos no superlotado e perigoso sulfaz o bet aí loginGaza é fugir para outro local no norte. De Beit Hanoun para a Cidadefaz o bet aí loginGaza, por exemplo, enquanto os militares israelense operam pertofaz o bet aí loginsuas casas ou abrigos. Quando o exército avança, eles retornam.
As FDI estão tentando impedir que isso aconteça,faz o bet aí loginacordo com colegas da BBC que mantêm contato diário com os palestinosfaz o bet aí loginGaza. Os militares estão canalizando famílias que se deslocamfaz o bet aí loginuma única direção, por Salah al-Din, a estrada principal para o sul.
Israel não permite que jornalistas entremfaz o bet aí loginGaza para reportar a guerra, excetofaz o bet aí loginviagens breves, raras e supervisionadasfaz o bet aí loginperto pelas FDI.
Os jornalistas palestinos continuam a fazer um trabalho corajoso. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas afirma que pelo menos 128 trabalhadores palestinos da áreafaz o bet aí logincomunicação social foram mortosfaz o bet aí loginGaza desde o início da guerra.
No nortefaz o bet aí loginGaza, desde que Israel voltou à ofensiva, repórteres estão filmando famílias fugindofaz o bet aí loginpânico, muitas vezes com crianças pequenas ajudando e carregando mochilas enormes.
Um deles enviou uma breve entrevista com uma mulher chamada Manar al-Bayar, que corria pela rua carregando uma criança.
Ela afirmou, enquanto caminhava e corria ao sair do campofaz o bet aí loginrefugiadosfaz o bet aí loginJabalia, que "eles nos disseram que tínhamos cinco minutos para deixar a escolafaz o bet aí loginFallujah. Para onde vamos? No sulfaz o bet aí loginGaza há assassinatos. No oestefaz o bet aí loginGaza eles estão bombardeando as pessoas. Para onde vamos, Deus?"
A jornada é difícil. Às vezes, dizem os palestinosfaz o bet aí loginGaza, as pessoasfaz o bet aí logindeslocamento são alvejadas pelas FDI. Eles insistem que os soldados israelenses sigam regrasfaz o bet aí logincombate estritas que respeitem o direito humanitário internacional.
Mas a chefefaz o bet aí loginproteção da Assistência Médica aos Palestinos, Liz Allcock, afirma que as provas apresentadas pelos civis feridos sugerem o contrário.
"Quando recebemos pacientesfaz o bet aí loginhospitais, um grande númerofaz o bet aí loginmulheres, crianças e adolescentes recebem tiros diretos na cabeça, na coluna, nos membros. Isso indica um ataque direcionado."
Mais uma vez, a ONU e as agênciasfaz o bet aí loginajuda humanitária que atuamfaz o bet aí loginGaza afirmam que a pressão militar israelensa está piorando o que já é uma catástrofe humanitária.
Mensagensfaz o bet aí loginpessoas desesperadas estão sendo enviadas dos poucos hospitais que ainda estãofaz o bet aí loginpé no nortefaz o bet aí loginGaza.
Elas informam que os postosfaz o bet aí loginatendimento estão ficando sem combustível para alimentar os geradores que mantêm vivos pacientes gravemente feridos. Alguns hospitais relatam que os seus edifícios foram atacados pelos israelenses.
A suspeita entre os palestinos, a ONU e as agênciasfaz o bet aí loginajuda humanitária é que as FDI estão gradualmente adotando parte ou a totalidadefaz o bet aí loginuma nova tática para "limpar" o nortefaz o bet aí loginGaza, conhecida como o "Plano dos Generais".
Essa tática foi proposta por um grupofaz o bet aí loginoficiais superiores reformados liderados pelo major-general (aposentado) Giora Eiland, ex-conselheirofaz o bet aí loginsegurança nacional.
Tal como a maioria dos israelenses, os generais estão frustrados e zangados porque, um ano após o início da guerra, Israel ainda não alcançou seu objetivofaz o bet aí login"destruir o Hamas e libertar os reféns" capturadosfaz o bet aí login7faz o bet aí loginoutubrofaz o bet aí login2023.
O "Plano dos Generais" é uma ideia nova que os seus instigadores acreditam poder, da perspectivafaz o bet aí loginIsrael, quebrar o impasse.
No seu cerne está a ideiafaz o bet aí loginque Israel pode forçar a rendição do Hamas e do seu líder, Yahya Sinwar, aumentando a pressão sobre toda a população do norte.
O primeiro passo é ordenar aos civis que fujam para o sulfaz o bet aí loginWadi Gaza, uma corrente leste-oeste que se tornou a linha divisóriafaz o bet aí loginGaza desde a invasãofaz o bet aí loginIsrael,faz o bet aí loginoutubro do ano passado.
O general aposentado Giora Eiland acredita que Israel deveria ter feito um acordo imediato para recuperar os reféns, mesmo que isso significasse a retirada totalfaz o bet aí loginGaza. Um ano depois, "outros métodos são necessários", diz ele.
Em seu escritório no centrofaz o bet aí loginIsrael, ele expôs a essência do plano.
"Como já cercamos a parte nortefaz o bet aí loginGaza nos últimos nove ou 10 meses, o que deveríamos fazer é dizer a todos os 300 mil residentes (a ONU estimafaz o bet aí login400 mil) que ainda vivem na parte nortefaz o bet aí loginGaza que eles têmfaz o bet aí logindeixar esta área en 10 dias para sair atravésfaz o bet aí logincorredores seguros que Israel fornecerá", afirma Eiland.
"E depois desse tempo, toda esta área se tornará uma zona militar. E todo o povo do Hamas ainda terá, no entanto, sejam alguns deles combatentes, sejam eles civis… Eles terão duas opções: se render ou morrerfaz o bet aí loginfome."
Eiland quer que Israel feche as áreas assim que os corredoresfaz o bet aí loginevacuação forem bloqueados.
Qualquer um que ficar para trás seria tratado como um combatente inimigo, avalia Eiland.
A área ficaria sob cerco, com o exército bloqueando a entradafaz o bet aí logintodos os suprimentosfaz o bet aí loginalimentos, água ou outras necessidades básicas. Ele acredita que a pressão se tornaria insuportável e o que o "restante do Hamas desmoronaria rapidamente", libertando os reféns sobreviventes e dando a Israel a vitória que almeja.
O Programa Mundialfaz o bet aí loginAlimentos (PMA), da ONU, aponta afirma que a atual ofensivafaz o bet aí loginIsraelfaz o bet aí loginGaza teve um “impacto desastroso na segurança alimentarfaz o bet aí loginmilharesfaz o bet aí loginfamílias palestinas”.
As principais passagens para o nortefaz o bet aí loginGaza, diz, foram fechadas e nenhuma ajuda alimentar entrou na região desde 1faz o bet aí loginoutubro.
As cozinhas móveis e as padarias foram forçadas a pararfaz o bet aí loginfuncionar devido aos ataques aéreos. A única padariafaz o bet aí loginfuncionamento no norte, apoiada pelo PMA, pegou fogo depoisfaz o bet aí loginser atingida por uma munição explosiva. A situação no sul é quase igualmente terrível.
Não é claro se as FDI adotaram o Plano dos Generaisfaz o bet aí loginmaneira parcial ou total, mas as provas circunstanciais do que está sendo feitofaz o bet aí loginGaza sugerem que o plano é, no mínimo, uma forte influência nas táticas utilizadas contra a população. A BBC apresentou uma listafaz o bet aí loginperguntas às FDI, mas não recebeu resposta.
Os extremistas ultranacionalistas do gabinete do primeiro-ministrofaz o bet aí loginIsrael, Benjamin Netanyahu, querem substituir os palestinos no nortefaz o bet aí loginGaza por colonos judeus.
Entre muitas declarações que fez sobre o assunto, o ministro das finanças, Bezalel Smotrich, afirmou: "Os nossos heroicos combatentes e soldados estão destruindo o mal do Hamas, e ocuparemos a Faixafaz o bet aí loginGaza… para dizer a verdade, onde não há acordo, não há segurança."