'Solidão estratégica': por que Irã tem tão poucos aliadosslowplay pokerdisputa com Israel e EUA:slowplay poker

Ali Khamenei

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Legenda da foto, O aiatolá Ali Khamenei, sucessorslowplay pokerKhomeini, é o atual líder da República Islâmica

Mas o encontro entre Putin e Pezeshkian no Turcomenistão, à margemslowplay pokeruma cúpulaslowplay pokernações da Ásia Central, é especialmente importante para o Irã, um estado com poucos aliados na comunidade internacional.

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"O Irã tem poucas opções porque, se deixarmosslowplay pokerlado seus parceiros não estatais como o Hamas ou a milícia libanesa Hezbollah, coopera com um pequeno númeroslowplay pokerEstados. Ainda assim, essa cooperação é limitada", diz Thomas Juneau, professor da Escolaslowplay pokerAssuntos Públicos e Internacionais da Universidadeslowplay pokerOttawa, à BBC News Mundo, serviçoslowplay pokerespanhol da BBC.

Mansour Farhang, professor eméritoslowplay pokerciências políticas no Bennington College (Vermont, EUA), afirma que o Irã é um dos países "mais isolados do mundo".

"Irã não tem nenhum estado parceiro ou aliado que se identifique comslowplay pokerposição ideológica ou comslowplay pokerpolítica expansionista na região", diz Farhang à BBC.

Esse isolamento do Irã não é novo — embora tenha sido exacerbado pelas políticas adotadas desde o triunfo da revolução islâmicaslowplay poker1979 — e constitui um fenômeno que os especialistasslowplay pokerrelações internacionais chamamslowplay poker"solidão estratégica".

Irã sozinho no mundo

Masoud Pezeshkian

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Legenda da foto, Masoud Pezeshkian assumiu a presidênciaslowplay pokerjulho deste ano,slowplay pokeruma eleição especial convocada após a morte do ex-presidente Ebrahim Raisislowplay pokerum acidenteslowplay pokerhelicóptero
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Em um artigo acadêmico publicadoslowplay poker2014, Juneau explicava o que é a “solidão estratégica”.

“O Irã está sozinho no mundo. Essa solidão estratégica é, principalmente, resultadoslowplay pokerfatores estruturais inerentes àslowplay pokerposição nos sistemas regional e internacional e,slowplay pokergrande medida, independente das açõesslowplay pokerquem governa o país”, escreveu ele.

“Sua postura internacional não impossibilita a cooperação com outros estados, nem predetermina uma condiçãoslowplay pokerconflito permanente com seus vizinhos. A solidão estratégica, no entanto, explica por que o Irã tem interesses comuns muito limitados com seus vizinhos e por que a cooperação é difícil e custosaslowplay pokeralcançar”, acrescenta.

Diversos fatores contribuem para o isolamento do Irã, incluindo ser o único Estado etnicamente persa no mundo.

Embora a estimativa éslowplay pokerque haja cercaslowplay poker50 países com maioria muçulmana, apenasslowplay pokeruma pequena quantidade deles a maioria da população é xiita, a vertente do Islã que predomina no Irã.

O país também é afetado porslowplay pokersituação geográfica, ao estarslowplay pokeruma vizinhança com estados fortes e grandes ambições, que levaram a importantes guerras e rivalidades no passado.

Ao norte, emslowplay pokerfronteira marítima, está a Rússia; a noroeste, está a Turquia, berço do antigo Império Otomano e um dos rivais históricos dos persas; a oeste, está o Iraque, com quem compartilha uma longa fronteira e travou uma guerra por quase uma década nos anos 1980; ao sul, encontra-se a Arábia Saudita, um paísslowplay pokermaioria sunita que abriga as duas cidades mais sagradas do Islã e, com o Irã, é uma das duas potênciasslowplay pokerreferência na região do Golfo.

Na mesma região, há vários países governados por sunitas que, além disso, têm acordosslowplay pokersegurança com os Estados Unidos: Kuwait, Omã, Emirados Árabes Unidos e Bahrein. Este último abriga a 5ª Frota dos EUA, enquanto o Catar sedia o quartel-general das forças americanas na área.

Outros países importantes com os quais o Irã faz fronteira são Índia, Paquistão e Afeganistão.

Como se não bastasse, no texto, Juneau destacava que “a República Islâmica não é membroslowplay pokernenhuma organização regional importante nemslowplay pokernenhum acordoslowplay pokersegurança, ao contrárioslowplay pokerdoisslowplay pokerseus principais rivais: a Turquia, membro da OTAN; e a Arábia Saudita, que faz parte da Liga Árabe e do Conselhoslowplay pokerCooperação do Golfo”.

Dos limites da geografia aos limites da política

Manifestantes queimam bandeiras dos EUA eslowplay pokerIsraelslowplay pokerTeerã

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Legenda da foto, A rejeição aos Estados Unidos e a negação do direito à existênciaslowplay pokerIsrael são elementos que definem a política externa do Irã.

Além das condições geopolíticas, das rivalidades históricas e das ambiçõesslowplay pokerpoderslowplay pokercada Estado, as próprias políticas adotadas pelo Irã desde o triunfo da Revolução Islâmica contribuíram para seu isolamento internacional.

“Desde 1979, o Irã adotou uma posturaslowplay pokerrejeição à ordem regional dominada pelos Estados Unidos. Embora Teerã tenha feito alguns esforços para mudar essa situação violentamente nos primeiros anos da revolução, desde então, tornou-se um ator revisionista com objetivos limitados,slowplay pokervezslowplay pokerilimitados”, explicava Juneau.

Naqueles primeiros anos, a Revolução Iraniana definiu algumasslowplay pokersuas diretrizes principais, como o confronto direto com Washington e o repúdio à existência do Estadoslowplay pokerIsrael.

Mansour Farhang afirma que essa política contra Israel não tinha uma base ideológica, mas era uma jogada oportunista.

“O principal objetivo do aiatolá [Ruhollah] Khomeini era exportarslowplay pokerrevolução. Estrategicamente, ele pensouslowplay pokerexplorar o sentimento anti-Israel que prevalecia nos países árabes”, diz Farhang.

“Ele acreditava que atacar Israel, questionarslowplay pokerlegitimidade e,slowplay pokerfato, referir-se a Israel como um câncer que precisava ser eliminado da geografia da região o ajudaria a ganhar apoio”, continua o professor, apontando que a Revolução Islâmica era extremamente popularslowplay pokerseus primeiros anos entre as populações dos países árabes.

“Khomeini acreditava que enfrentar Israel seria um chamado indireto ao público no mundo árabe, o que também ameaçaria os governos árabes”, acrescenta.

Farhang explica que, naquele momento, a maioria dos governos árabes da região já havia concluído que o confronto com Israel não traria nenhum benefício.

Meses antes da Revolução Islâmica, o Egito assinou um acordoslowplay pokerpaz com Israel, tornando-se o primeiro país árabe a reconhecer o Estado judeu. A Jordânia, que levaria mais 15 anos para fazer o mesmo, mantinha, desde a décadaslowplay poker1970, uma cooperação informal com Israelslowplay pokerquestõesslowplay pokerinteresse mútuo.

Nos primeiros anos da revolução, as tentativasslowplay pokerKhomeinislowplay pokerexportar seu movimento para os países vizinhos não ajudaram a formar amizades. Um dos primeiros confrontos ocorreu com o Iraqueslowplay pokerSaddam Hussein, onde a existênciaslowplay pokeruma maioria xiita sob um governo sunita parecia oferecer uma oportunidade para Teerã, mas que acabou resultandoslowplay pokeruma guerra longa e desastrosa.

Fotoslowplay pokerpreto e branco do Ayatolá Khomeinislowplay poker1979

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Legenda da foto, O aiatolá Khomeini queria exportar a revolução islâmica.

“Hussein era legalmente responsável por invadir o Irã, mas, politicamente, foi Khomeini quem enviou primeiro dinheiro e agentesslowplay pokerinteligência para promover atividades anti-Hussein no Iraque”, afirma Farhang.

Essa guerra, iniciadaslowplay poker1980, poderia ter terminadoslowplay poker1982, quando o Irã conseguiu expulsar as tropas iraquianasslowplay pokerseu território e surgiu uma oportunidade para a paz, com uma resolução aprovada por unanimidade no Conselhoslowplay pokerSegurança da ONU, pedindo um cessar-fogo.

“Arábia Saudita e os Estados do Golfo ofereceram ao Irã US$ 20 bilhões para a reconstrução dos danos causados pela guerra, se o Irã aceitasse essa resolução da ONU, mas Khomeini rejeitou e disse que queriam irslowplay pokerKarbala a Al-Quds — ou seja, do Iraque até Jerusalém. E a guerra continuou por mais seis anos”, observa Farhang.

Teerã também rompeu relações com o Egitoslowplay poker1980, depois que esse país concedeu asilo ao xá deposto Mohammad Reza Pahlavi.

Mas as divergências vão além. Teerã rejeita o fatoslowplay pokero Egito ter feito as pazes com Israel, enquanto, no Cairo, há desconfiança quanto aos vínculos e afinidades entre o regime iraniano e a Irmandade Muçulmana egípcia.

Mais parceiros do que aliados

Nas ruasslowplay pokerTeerã, são exibidas imagens alusivas a seus aliados do Hamas e do Hezbollah

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Legenda da foto, Nas ruasslowplay pokerTeerã, são exibidas imagens alusivas a seus aliados do Hamas e do Hezbollah

Se as relações com os Estados vizinhos não são as melhores, Teerã cultivou uma redeslowplay pokerorganizações não estatais que atuam como aliadas, formando o que é conhecido como o eixo da resistência. Trata-seslowplay pokeruma aliança liderada pelo Irã, da qual também participa a Síria, e que inclui as milícias do Hezbollah no Líbano, o Hamas e a Jihad Islâmicaslowplay pokerGaza, os houthis no Iêmen, alémslowplay pokermilícias xiitas no Iraque, Afeganistão e Paquistão, entre outros.

Essas organizações são vistas não apenas por Israel, mas também pelos Estados Unidos e pelos países árabes do Golfo, como uma ameaça. Suas ações podem ter um impacto global, como ficou evidente com os ataques dos houthis no último ano contra navios mercantes que cruzam o Mar Vermelho, obrigando as companhiasslowplay pokernavegação a desviarem rotas, tornando-as mais longas e custosas.

Esses desvios afetaram a receita obtida pelo Egito com o trânsitoslowplay pokernavios pelo Canalslowplay pokerSuez, que caiu cercaslowplay poker50% nos últimos oito meses, gerando perdasslowplay pokeraté US$ 6 bilhões, segundo o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi.

Além dos atores não estatais, o Irã mantém relações com diversas nações — na verdade, pelo menos 162 países têm embaixadaslowplay pokerTeerã —, mas possui poucos aliados reais, a maioria dos quais tem capacidade limitadaslowplay pokeroferecer apoio substancial.

Os principais aliados do Irã

slowplay poker SÍRIA

A Síria é considerada o único aliado real do Irã no Oriente Médio. No entanto, o governoslowplay pokerBashar al-Assad tem capacidades muito limitadas para apoiar Teerã.

“O governo sírio é extremamente frágil, não controla todo o território do país e está muito focadoslowplay pokersi devido ao legado da guerra civil. Portanto,slowplay pokertermosslowplay pokercontribuição potencial, a Síria está bastante limitada, alémslowplay pokerservir como trampolim geográfico para o Irã projetarslowplay pokerinfluência no Levante”, afirma Juneau.

Outdoor colocadoslowplay pokeruma ruaslowplay pokerDamasco com uma mensagemslowplay pokercondolências do presidente Bashar al-Assad pela morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

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Legenda da foto, Após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, o governo da Síria colocou outdoors nas ruas com uma mensagemslowplay pokercondolências do presidente Bashar al-Assad.

slowplay poker LÍBANO

Embora os analistas afirmem que o Irã exerce grande influência sobre o que acontece nesses países vizinhos, essa influência não se dá por meioslowplay pokerrelações formais entre governos, mas sim através dos partidos e milícias xiitas que atuam nesses países.

O Hezbollah exerce uma autoridadeslowplay pokerfato que é autônomaslowplay pokerrelação ao governo do Líbano. Embora tenha legisladores no Parlamento e ministros no gabinete, o grupo não representa formalmente o governo libanês.

“No Iraque, os partidos e milícias xiitas infiltraram o governo e parte do aparatoslowplay pokersegurança, masslowplay pokerlealdade, na prática, é mais para com seus movimentos do que para com o governo nacional”, comenta Juneau.

“O governo iraquiano, porslowplay pokervez, tenta equilibrar suas relações com o Irã e os Estados Unidos”, acrescenta.

slowplay poker RÚSSIA

Os laços entre Teerã e Moscou se fortaleceram nos últimos anos, especialmente após a invasão russa da Ucrânia. O Irã tornou-se um fornecedorslowplay pokerarmamentos para a ofensiva russa, particularmente no que diz respeito a drones.

“Ambos se aproximaram muito na esfera militar eslowplay pokersegurança”, aponta Juneau.

Moscou tem várias formasslowplay pokerretribuir esse apoio, incluindo a venda dos caças SU-35slowplay pokerúltima geração ou do poderoso sistemaslowplay pokerdefesa antiaérea S-400, que o Irã deseja há muito tempo.

A questão é que decisões desse tipo poderiam prejudicar os vínculos da Rússia com outros países importantes da região — como a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos ou, evidentemente, Israel, um país com o qual Putin manteve relações cordiais e que, apesarslowplay pokersua aliança com os EUA, tem se mantido até agora à margem do conflito na Ucrânia.

Ebrahim Raisi, o já falecido presidente do Irã, durante uma cúpula dos BRICS.

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Legenda da foto, A China auxiliou o Irã a ser admitido no BRICS

slowplay poker CHINA

A China tem sido, por anos, o principal compradorslowplay pokerpetróleo iraniano e, apesar das sanções internacionais, ainda ocupava essa posição no finalslowplay poker2023, segundo a agência Nikkei. Além disso, é o maior cliente das exportações não petrolíferas do Irã.

No entanto, Pequim é uma potência com interesses globais que busca evitar que conflitos externos afetem seus negócios.

“A China é extremamente cuidadosaslowplay pokerequilibrar suas relações eslowplay pokernão se aproximar tanto do Irã a pontoslowplay pokerprejudicar seus vínculos com os rivaisslowplay pokerTeerã. O país não quer ter um papel importante na política e segurança do Oriente Médio porque deseja focar no lado comercial e evitar ser impactada por essas disputas”, explica Juneau.

Mansour Farhang concorda: “A China mantém excelentes relações comerciais com todos os países da região. Sua política externa no Oriente Médio é semelhante àslowplay pokerum empresário ou comerciante”, afirma.

slowplay poker COREIA DO NORTE

A Coreia do Norte e o Irã mantêm uma longa históriaslowplay pokertrocasslowplay pokerarmas por petróleo, que remonta à décadaslowplay poker1980, durante a guerra Irã-Iraque.

Pyongyang enviava armamentos e mísseis, enquanto Teerã fornecia petróleo e fertilizantes.

Especialistas acreditam que o míssil iranianoslowplay pokermédio alcance Shahab-3 é uma versão desenvolvida a partir do míssil norte-coreano No Dong 1, adquirido pelo Irã na décadaslowplay poker1990.

Essa relação persiste até hoje, mas com limitações devido às fortes sanções que ambos os países enfrentam.

“Irã e Coreia do Norte colaboram há anosslowplay pokerquestões como a evasãoslowplay pokersanções e a produçãoslowplay pokerarmamentos, mas a Coreia do Norte é um estado muito pobre com um papel reduzido no Oriente Médio,slowplay pokermodo que os benefícios para o Irã são limitados”, alerta Juneau.

Ebrahim Raisi e Nicolás Maduro

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Legenda da foto, A Venezuelaslowplay pokerMaduro é o principal aliado do Irã na América Latina

slowplay poker VENEZUELA, CUBA, NICARÁGUA E BOLÍVIA

Na América Latina, o Irã já mantinha uma relação antiga com Cuba, forjada no âmbito do Movimento dos Países Não Alinhados.

No entanto, os laços mais estreitos foram desenvolvidos nos últimos anos, principalmente devido ao estabelecimentoslowplay pokeruma aliança com a Venezuela e seus parceiros da ALBA, que incluem a própria Cuba, além da Nicarágua e Bolívia.

Esses países compartilham com Teerã um forte sentimentoslowplay pokerrejeição aos Estados Unidos e costumam apoiar-se mutuamente no campo diplomático, coordenando suas posiçõesslowplay pokerdiferentes organizações internacionais.

No entanto,slowplay pokerutilidade prática para o Irã é limitada.

“O apoio deles é simbólico, nada além disso. Os líderes iranianos e desses países adoram se reunir e fazer conferênciasslowplay pokerimprensa criticando os EUA e afirmando que são parceiros na luta contra o colonialismo, imperialismo, etc”, afirma Juneau.

“Mas, na prática, do pontoslowplay pokervista militar eslowplay pokersegurança, podem ajudar o Irã emslowplay pokerluta contra Israel e os Estados Unidos? Acho que a resposta é,slowplay pokergrande parte, não.”

Dessa forma, no cenário atual, parece que o apoio mais importante e poderoso que o Irã pode receber virá da Rússia.

Nesse ponto, no entanto, os especialistas divergemslowplay pokersuas avaliações.

Farhang acredita que, se a crise com Israel escalar. Moscou — assim como Pequim — optará por fazer apelos por cessar-fogo, evitando envolvimento direto no conflito.

Juneau, por outro lado, acha que Moscou pode dar um passo à frente. “Rússia e Irã já mantêm um comércio muito produtivoslowplay pokertermosslowplay pokerarmas, tecnologia e trocaslowplay pokerinformações. Eles fazem isso na Ucrânia. Caso a tensão entre Irã e Israel continue, não tenho dúvidasslowplay pokerque essa colaboração prosseguirá e poderá se intensificar”, observa.

Diante dessa incerteza, será necessário acompanharslowplay pokerperto o encontro desta sexta-feira entre Putin e Pezeshkianslowplay pokerbuscaslowplay pokersinais sobre até onde Moscou estaria disposto a ir.