Como inteligência artificial está ressuscitando estrelasbrabet blazecinema:brabet blaze

James Dean

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Quase sete décadas apósbrabet blazemorte, James Dean foi escalado como estrelabrabet blazeum novo filme chamado Back to Eden

A tecnologia está na vanguarda das imagens geradas por computador (CGI)brabet blazeHollywood. Mas também é fontebrabet blazepreocupação para atores e roteiristas que entrarambrabet blazegrevebrabet blazeHollywood pela primeira vezbrabet blaze43 anos.

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Outra teoria é que o número 777 se tornou popular no Brasil devido à sua ligação com a cultura popular. 💰 Por exemplo, no popular jogo brabet blaze azar Jogo do Bicho, o número 777 é considerado um número especial e muitas 💰 pessoas o associam à boa sorte. Além disso, o número 777 também é amplamente utilizado brabet blaze jogos brabet blaze cassino, como 💰 slots e roleta, o que pode ter contribuído para sua popularidade no país.

Independente da razão exata, o número 777 é 💰 agora fortemente associado com o Brasil e sua rica cultura. Muitas empresas brasileiras usam o número brabet blaze seus nomes e 💰 logotipos, e ele é frequentemente usado brabet blaze festivais e celebrações brabet blaze todo o país. Em resumo, o número 777 é 💰 muito mais do que apenas um número - é um símbolo brabet blaze sorte, prosperidade e identidade cultural no Brasil.

Fim do Matérias recomendadas

Eles temem ser substituídos por algoritmosbrabet blazeIA – algo que eles argumentam que sacrificará a criatividadebrabet blazeprol do lucro.

A atriz Susan Sarandon está entre aqueles que falaram sobre suas preocupações publicamente, alertando que a IA poderia fazê-la "dizer e fazer coisas sobre as quais não tenho escolha".

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Uma toneladabrabet blazecocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

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A ressurreição digitalbrabet blazeDean não é o primeiro episódiobrabet blazeque atores falecidos aparentemente voltaram à vida na tela com a ajudabrabet blazetecnologia digital avançada e uma pitada da magiabrabet blazeHollywood.

Carrie Fisher, Harold Ramis e Paul Walker são apenas algumas das celebridades notáveis ​​que reprisaram papéis icônicos no cinema postumamente. A cantora brasileira Elis Regina também ressuscitou recentemente para um anúncio da Volkswagen, no qual apareceu fazendo dueto com a filha Maria Rita.

Essas aparições na tela representam o que Travis Cloyd, executivo-chefe da agênciabrabet blazemídia imersiva WorldwideXR (WXR), chamabrabet blazerepresentaçõesbrabet blaze"tela plana passiva, 2D", semelhantes a deepfakes.

Esta é a segunda vez que o clone digitalbrabet blazeDean é escalado para um filme. Em 2019, foi anunciado que ele seria ressuscitadobrabet blazeCGI para um filme chamado Finding Jack (À Procurabrabet blazeJack,brabet blazeportuguês), que foi posteriormente cancelado.

Cloyd confirmou à BBC, no entanto, que Dean estrelará Back to Eden, um filmebrabet blazeficção científicabrabet blazeque "uma visita fora deste mundo para encontrar a verdade leva a uma viagem pela América com a lenda James Dean".

A clonagem digitalbrabet blazeDean também representa uma mudança significativa no que é possível. Seu avatarbrabet blazeIA não apenas poderá desempenhar um papelbrabet blazetela planabrabet blazeBack to Eden ebrabet blazeuma sériebrabet blazefilmes subsequentes, mas também interagir com o públicobrabet blazeplataformas interativas, incluindo realidade aumentada, realidade virtual e jogos.

A tecnologia vai muito além da reconstrução digital passiva ou da tecnologia deepfake que sobrepõe o rostobrabet blazeuma pessoa ao corpobrabet blazeoutra.

Levanta a perspectivabrabet blazeos atores – ou qualquer outra pessoa – alcançarem uma espéciebrabet blazeimortalidade quebrabet blazeoutra forma teria sido impossível, com carreiras que continuam muito depoisbrabet blazeas suas vidas terem terminado.

Susan Sarandon

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A atriz Susan Sarandon disse que a IA poderia fazê-la 'dizer e fazer coisas sobre as quais não tenho escolha'

Mas ela também traz à tona alguns pontos controversos.

Quem detém os direitos sobre o rosto, a voz e a personalidadebrabet blazealguém apósbrabet blazemorte? Que controle eles podem ter sobre a direçãobrabet blazesua carreira após a morte – um ator que fez seu nome estrelando dramas corajosos poderiabrabet blazerepente aparecerbrabet blazeuma comédia boba ou mesmobrabet blazepornografia? E a imagem pode ser usada para anúncios?

E indo ainda além, por que não deixar as celebridades descansarembrabet blazepaz?

O primobrabet blazeDean, Marc Winslow, que passou a infânciabrabet blazeuma fazendabrabet blazeIllinois com o ator, a quem ele carinhosamente chamabrabet blazeJimmy, afirma que é o inegável apelobrabet blazeseu primo, que transcende gerações, que o tornam uma escolha atraente para um papel grande no cinema moderno.

"Se há duas ou três pessoasbrabet blazeuma cena, seus olhos vão direto para ele", diz ele.

"Sabe, não acho que alguém será capazbrabet blazesubstituí-los, mas é possível que eles consigam fazer isso na tela e tornar muito realista."

Clones digitais

A imagembrabet blazeDean é uma das centenas representadas pela WRX ebrabet blazeempresa parceira CMG Worldwide – incluindo Amelia Earhart, Bettie Page, Malcolm X e Rosa Parks.

Quando Dean morreu, há 68 anos, ele deixou para trás uma coleção robustabrabet blazesua imagembrabet blazefilmes, fotografias e áudio – o que Cloyd do WRX chamabrabet blaze"materialbrabet blazeorigem".

Cloyd diz que para obter uma representação realistabrabet blazeDean, inúmeras imagens são digitalizadas, sintonizadasbrabet blazealta resolução e processadas por uma equipebrabet blazeespecialistas digitais utilizando tecnologias avançadas.

Adicione áudio, vídeo e IA e,brabet blazerepente, esses materiais se tornam os blocosbrabet blazeconstruçãobrabet blazeum clone digital que parece, soa, se move e até responde a comandos como Dean.

O que Dean não deixou para trás foi uma pegada digital, ao contrário das celebridadesbrabet blazehoje que se envolvem nas redes sociais, tiram selfies privadas, enviam textos e e-mails, utilizam motoresbrabet blazebusca, fazem compras online e compram receitas médicas online.

Essas atividades fornecem enormes quantidadesbrabet blazedados sobre como pensamos e agimos que poderiam ser potencialmente utilizados para transformar um clone digital superficialbrabet blazeum inteligente que pode conversarbrabet blazeforma convincente com os vivos.

Trechobrabet blazepropaganda da Volkswagen

Crédito, DIVULGAÇÃO

Legenda da foto, Propaganda da Volkswagen gerou polêmica ao usar inteligência artificial para exibir Elis Regina

Agora existem até empresas que permitem aos usuários fazer uploadbrabet blazedados digitaisbrabet blazeentes queridos falecidos para criar "deadbots" que conversam com os vivos do mundo da morte.

Quanto mais materialbrabet blazeorigem, mais preciso e inteligente será o deadbot, o que significa que os herdeiros das celebridades modernas podem potencialmente permitir que clones convincentes e realistasbrabet blazeseus parentes falecidos continuem trabalhando na indústria cinematográfica – e interagindobrabet blazeforma quase autônoma – para sempre.

Prevendo uma realidade assim para seu futuro, o ator Tom Hanks falou sobre o tema recentementebrabet blazeum podcast, chamado Adam Buxton Podcast.

"Eu poderia ser atropelado por um ônibus amanhã e pronto, mas minhas performances podem continuar indefinidamente", disse.

Atores perdendo empregos para os mortos

O comentáriobrabet blazeHanks resume uma preocupação muito real para os atores que temem que a próxima fase da ressurreição humana digital cruze fronteiras éticas, legais e práticas, que podem atingir tanto celebridades como cidadãos comuns.

Os dubladores,brabet blazeparticular, têm liderado a conversa e trabalhado entre associaçõesbrabet blazeatores para formar uma frente unificada pela proteção dos direitos e das carreiras dos atores.

"Para as vozesbrabet blazeMickey Mouse, Gaguinho, Brancabrabet blazeNeve – cada vez que uma voz morre, um novo ator é contratado para interpretá-la", diz Tim Friedlander, presidente e fundador da National Association of Voice Actors (Nava) nos EUA.

"Mas e se você pudesse usar Mel Blanc [o dublador que deu vida a muitos dos personagensbrabet blazedesenhos animados do Loony Tunes] para sempre?"

Friedlander e seus colegas dubladores temem que esta situação seja iminente e que os dubladores ressuscitados digitalmente monopolizem a indústriabrabet blazedublagem, eliminando empregos para atores vivos.

"Não há oportunidade para ninguém porque agora eles perderam o emprego para um dublador falecido porque ele é a voz original do Pernalonga, Gaguinho e outros [personagens do Looney Tunes]."

Cloyd reconhece que podem haver menos oportunidadesbrabet blazeatuação, mas oferece uma perspectivabrabet blaze"copo meio cheio".

"No final das contas, isso cria muitos empregos”, diz ele, referindo-se a outros empregos técnicos e na indústria cinematográfica que a tecnologia poderia gerar.

"Portanto, mesmo que isso possa comprometer o papel ou o trabalhobrabet blazeuma pessoa, ao mesmo tempo, está criando centenasbrabet blazeempregos."

Os direitos dos mortos

Se os mortos – ou melhor, seus clones digitais – estão condenados a uma eternidadebrabet blazetrabalho, quem se beneficia financeiramente? E os mortos têm algum direito?

Para simplificar a resposta, as regras são obscuras e,brabet blazealgumas regiões do mundo, inexistentes.

No Brasil, por exemplo, não há leis específicas sobre direitobrabet blazeimagem, inteligência artificial e pessoas já falecidas.

Após o episódio envolvendo a propaganda com o deepfakebrabet blazeElis Regina, o Conselho Nacionalbrabet blazeAutorregulamentação Publicitária (Conar) abriu um processo ético para avaliar a peça publicitária, após receber queixasbrabet blazeconsumidores. O caso, no entanto, foi arquivado na terça-feira (23/8).

O advogado Erik Kahn, coautorbrabet blazeum artigo sobre os direitosbrabet blazepublicidade post mortembrabet blazecelebridades para a revista Landslide, da American Bar Association (associação equivalente à OAB no Brasil), diz que cada Estado dos EUA tem uma regra diferente, enquanto alguns não têm nenhuma lei.

Em geral, quando uma celebridade morre, os "direitos à publicidade" passam da celebridade para os parentes mais próximos, ou para a parte a quem foram concedidos esses direitosbrabet blazetestamento.

Mas Kahn diz que, mesmo um testamento, que normalmente ditará quem se beneficiará financeiramente do uso comercial da imagem da celebridade falecida, tem peso legal limitado, uma vez que "não é como um contrato porque é um documento unilateral".

O poderbrabet blazecomo a imagem dessa pessoa é usada passa para seu executor vivo. Algumas celebridades, como Robin Williams, conseguiram usar um testamento para limitar o usobrabet blazesua imagem após a morte, mas esse limite expira após 25 anos.

Mas as celebridades se beneficiambrabet blazeuma camada adicionalbrabet blazeproteção contra certos tiposbrabet blazedifamação, diz Kahn. Marilyn Monroe, por exemplo, não poderia ser empregada postumamentebrabet blazeum filme pornográfico se seu espólio não aprovasse o usobrabet blazesua imagem e semelhança.

Dependendo do Estado dos EUA, o espóliobrabet blazeMonroe pode argumentar que os direitos autorais foram infringidos, que ela foi difamada por declarações falsas que não refletembrabet blazeverdadeira reputação e que retratá-labrabet blazeuma forma prejudicial poderia "interferirbrabet blazepossíveis vantagens comerciais".

Além disso, a Lei Lanham federal serve como uma proteção adicional que protege celebridades falecidasbrabet blazeserem usadasbrabet blazepublicidade falsa ou enganosa ebrabet blazeviolaçãobrabet blazemarca registrada.

Tom Hanks com celular na mão

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, 'Eu poderia ser atropelado por um ônibus amanhã e pronto, mas minhas performances podem continuar indefinidamente', disse Tom Hanks

Nova York possui a definição mais abrangentebrabet blaze"direitobrabet blazepublicidade" que protege indivíduos falecidos contra a exploração comercial ou uso não autorizado das suas características pessoais.

Mas mesmobrabet blazeEstados com regulamentações aparentemente rígidas, o direitobrabet blazepublicidade realmente protege o patrimônio do falecido, não necessariamente a pessoa falecida.

"Sebrabet blazefamília quer vendê-lo e você está morto, não há muito que você possa fazer", diz o advogado Pou-I "Bonnie" Lee,brabet blazeNova York, coautor do artigo jurídico na Landslide com Kahn.

O que isto significa é que Marilyn Monroe, por exemplo, poderia aparecer postumamente – legalmente – num filme pornográfico se o seu patrimônio consentisse na utilização dabrabet blazeimagem e semelhança desta forma.

"Se o espólio diz isso, é lamentável, mas acho que pode acontecer", diz Lee.

Uso pessoal e particular

Embora as celebridades mortas contem com algumas proteções vagasbrabet blazejurisdições específicas quando se trata da exploração comercial dabrabet blazeimagem e semelhança, os cidadãos comuns podem ter muito menos controle sobre a forma como abrabet blazeimagem e legado digital são usados após a morte.

Nos EUA, há pouca legislação que proteja os mortosbrabet blazeserem ressuscitados digitalmente para uso pessoal. Quando você morrer, praticamente qualquer pessoa poderá usar seu legado digital públicobrabet blazeum softwarebrabet blazeIA para criar um deadbot ou um avatarbrabet blazeIA interativo.

Os estados com proteções post mortem mais amplas, como Nova York, proíbem a utilização das identidades dos indivíduos para determinados fins nefastos, mas Lee é céptico sobre a forma como essas proteções são implementadas.

"Em última análise, alguém precisa fazer cumprir isso", diz ele.

Cloyd, Friedlander e Kahn concordam que é necessário que haja legislações implementada mais cedo ou mais tarde para proteger os direitos e legados dos mortos – tanto celebridades como outros.

A tecnologia está avançandobrabet blazeum ritmo rápido e os debates éticosbrabet blazetorno das representações digitais dos mortos já começam a surgir.

Cloyd admite estar inicialmente "um pouco preocupado" com a forma como os mortos estão sendo revividos digitalmente, mas diz estar confiantebrabet blazeque a WXR está sendo proativo e sensível ao lidar com essas questões.

Friedlander também defende ativamente uma legislação que proteja os dubladoresbrabet blazeperderem seus trabalhos e espera que o trabalhobrabet blazeNava ajude as associaçõesbrabet blazeatoresbrabet blazetodo o mundo a se organizarem e defenderem oportunidades justas.

Quanto a Winslow, ele admite ter sentimentos confusos ao ver seu primo ressuscitado digitalmente.

"Não sei o que pensar sobre isso", diz ele. "Quero que ele seja respeitado. Ele estava realmente envolvido na atuação, levou isso muito a sério. Eu gostaria que essa mesma imagem fosse projetada."

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.