O que prevê novo acordo entre Israel e Hamas envolvendo reféns:

Refugiadosbarraca precáriaGaza

Crédito, EPA

Legenda da foto, Cerca85% da populaçãoGaza foi deslocadasuas casas

Os ataquesIsrael foram uma resposta à invasão do Hamas7outubro2023, quando cerca1.200 pessoas foram mortas e 240 foram feitas reféns.

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Mas após o novo acordo divulgado, os Estados Unidos disseram estar esperançososque novas negociações possam levar à libertaçãomais reféns.

O enviado dos EUA para o Oriente Médio esteve no Catar para discutir o acordo, disse o porta-vozSegurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, nesta terça-feira (16/1).

As discussões foram “muito sérias e intensas”, acrescentou. “Temos esperançaque dará frutos e dará frutosbreve.”

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Anteriormente, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansari, já havia anunciado o acordo sobre a ajuda humanitária.

Segundo o acordo, os suprimentos humanitários deixarão a capital do Catar, Doha, com destino ao Egito nesta quarta-feira. A ajuda será então levada para Gaza, para ser entregue aos civis, enquanto os medicamentos chegarão aos reféns israelenses.

Um cessar-fogo temporário acordado entre os dois ladosdezembro permitiu a libertaçãocerca100 pessoas presas pelo Hamas. Acredita-se que mais132 reféns ainda estejam detidosGaza.

Em uma carta enviada ao gabineteguerraIsrael após o fim do cessar-fogo, um grupo formado pelas famílias dos reféns disse que muitos estavam precisandocuidados médicos regulares e alguns estavam correndo riscos sérios.

Na semana passada, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que David Barnea, chefe da agência nacionalinteligênciaIsrael, a Mossad, abordou o Catar para garantir um acordo para o fornecimento dos medicamentos necessários.

Na terça-feira, Netanyahu emitiu uma declaração expressando “o seu agradecimento a todos aqueles que ajudaram neste esforço”.

Mulher segura cartaz que diz 'Traga-os para casa',referência aos reféns mantidos pelo HamasGaza

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Grupo formado pelas famílias dos reféns mantidos pelo Hamas disse que muitos estavam precisandocuidados médicos regulares

Os ataques do Hamasoutubro desencadearam o intenso bombardeamentoGaza por Israel, que já matou mais24.000 pessoas, a maioria delas mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde gerido pelo Hamas.

Embora mais ajuda esteja a caminhoGaza agora, o chefe humanitário da ONU descreveu a situação como “intolerável”.

Israel está sob crescente pressão internacional para considerar um cessar-fogo ou uma pausa humanitáriaGaza diante da escala do sofrimento civil.

Mesmo o seu aliado mais próximo, os EUA, que defende consistentemente o direitoIsrael à autodefesa, disse repetidamente ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que o númeromortos civis é “elevado demais”.

Na semana passada, o secretárioEstado dos EUA, Anthony Blinken, citou números da ONUque 90% da população continua a enfrentar grave insegurança alimentar, acrescentando: “Para as crianças, os efeitoslongos períodos sem comida suficiente podem ter consequências para toda a vida”.

“Mais alimentos, mais água, mais medicamentos e outros bens essenciais precisam entrarGaza.”