É horatwin cassinoparartwin cassinocolocar a culpa da acne emtwin cassinodieta?:twin cassino
Mas vamos às evidências: qual é, realmente, a relação da acne com a dieta?
Essa relação é discutida há décadas e permanece controversa. Realizar estudos sobre o assunto é muito difícil e muitas pessoas acabam confiandotwin cassinosuas experiências pessoais. Se você mal consegue se lembrar do que comeu na semana passada, quanto mais dez anos atrás?
O que sabemos é que existe uma relação crescente entre o desenvolvimento da acne e alimentos que têm um alto índice glicêmico (IG) - então, potencialmente, o açúcar tem um papel nisso. Mas isso não significa que devemos cortar totalmente o açúcar, mas estar consciente do seu consumo. Isso não é bom apenas para atwin cassinopele mas também para o seu bem-estar geral.
Já a relação com laticínios é na verdade muito mais fraca. Ainda assim, pode ter um papel no desenvolvimento da acne para um grupo pequeno e seletotwin cassinopessoas - nem todo mundo é igual! Por razões que não são totalmente compreendidas, laticínios com baixo teortwin cassinogordura parecem ser piores do que aqueles com alto teortwin cassinogordura. Entre os médicos, não existe uma diretriz clara que recomende cortar os laticínios para combater a acne. Prova disso é que veganos também têm espinhas.
Além disso, atendo muitos pacientes que cortaram grupos alimentares inteirostwin cassinosuas dietas, mas que não conseguiram se livrar da acne. Rotular alimentos como o problema é muito simplista e não levatwin cassinoconta a natureza multifatorial da acne, que inclui variações nos hormônios e na genética.
Se as restrições alimentares não fossem, por si só, suficientemente ruins, a segunda coisa que não posso ignorar é a vergonhatwin cassinocomer certos alimentos. Muita gente acha ser socialmente aceitável dar um conselho ou julgar os hábitos alimentarestwin cassinoalguém, culpando-os pela qualidadetwin cassinosua pele. Isso aconteceu comigo também.
Um estranho na rua lhe diz que você tem acne porque está comendo sorvetetwin cassinoum dia quentetwin cassinoverão. O parente preocupado que lhe diz para cortar chocolate. O troll na mídia social que diz que não étwin cassinosurpreender que você tenha uma "pele ruim" porque postou uma fototwin cassinouma fatiatwin cassinopizza.
Estamos vivendotwin cassinoum mundo sobrecarregadotwin cassinoinformações. Todo mundo acha que tem direito a expressartwin cassinoopinião. As mídias sociais amplificaram isso, o que não seria possível há 20 anos. Mas como distinguir as vozes cientificamente críveis dos charlatães virtuais?
Se você está se sentindo desesperado por causatwin cassinosuas espinhas etwin cassinoauto-estima está no chão, é totalmente compreensível que você busque conselhos no Google. O problema é que cada pessoa é diferente e há muita informação contraditória - às vezes até mesmo dos próprios profissionaistwin cassinosaúde. Só porque algo funciona para uma pessoa não significa que funcionará para você. Somos todos diferentes, com nosso DNA, ambiente e microbioma intestinal e cutâneo individuais.
A acne já foi associada a uma sérietwin cassinoproblemastwin cassinosaúde mental, como ansiedade, depressão, isolamento social e baixa autoestima. Dizer às pessoas que restrinjamtwin cassinodieta, quando já são vulneráveis a problemastwin cassinosaúde mental, me preocupa muito. Mas isso está acontecendotwin cassinotodas as redes sociais, nas quais pessoas - blogueiros, via naturopatas e medicina funcional - prometem chegar à "raiz do problema".
Ninguém está negando que uma boa alimentação é importante para atwin cassinopele. Os alimentos têm múltiplos papéis na saúde e nas doenças dermatológicas.
Mas existe uma diferença abissal entre boas escolhas alimentares e fazer com que as pessoas se sintam mal ao comer certos alimentos, ao oferecer conselhos que não estão cientificamente comprovados. Isso gera uma culturatwin cassinoculpa injusta. Muitos pacientes me dizem que comentários desse tipo estão afetandotwin cassinosaúde mental ou criando transtornos alimentares. Conclusão: eles se preocupam muito mais com o que comem, ou pensam duas vezes antestwin cassinoingerir certos alimentostwin cassinopúblico. Amigos que trabalham com nutrição e psicologia me dizem que não estou sozinha e que estão vendo a mesma coisatwin cassinoseus consultórios.
Então qual é a solução? Se você sofretwin cassinoacne e se identifica com o que eu falei aqui, então é importante procurar ajuda médica. Se você percebe que um ente querido está ficando paranoico com o que come por causatwin cassinosuas espinhas, diga a eles que fale com um médico. Seja honesto com seu médico e compartilhe suas preocupações comtwin cassinodieta. Às vezes, vale a pena buscar outros profissionaistwin cassinosaúde, como um nutricionista ou um psicólogo, alémtwin cassinoum dermatologista.
A comida não precisa ser "boa" ou "ruim" - esses rótulos são muito binários. Comer bem para manter uma pele saudável significa manter um padrão alimentar sustentável ao longo do tempo. Ou seja, não é porque você comeu um pacotetwin cassinobalas ou uma barratwin cassinochocolates que está cheiotwin cassinoespinhas.
Anjali Mahto é dermatologista e autora do livro The Skincare Bible: Your No-Nonsense Guide To Good Skin
- twin cassino Leia a versão original twin cassino desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.