Como a pandemia pode redefinir nossa relação com a produtividade no trabalho:pay slot

E,pay slotcerta forma, essa pressão pela produtividade piorou ainda mais desde o início da pandemia, à medida que as pessoas agora também se preocupam com a forma como estão "aproveitando ao máximo" o recém-descoberto tempo extrapay slotcasa.

Nesse sentido, a pressão para finalmente mudar a forma física ou terminar aquele projetopay slotreforma da casa tampouco ajuda.

Além disso, à medida que as empresas migraram para o trabalho remoto, registrar cada uma das tarefas cumpridas se tornou uma maneirapay slotos funcionários comprovarem a produtividade aos supervisores que não estão mais ao alcance da vista.

Ao passo que a pandemia continua, não ficaremos menos obcecados com a produtividade. No entanto, temos uma rara oportunidadepay slotreavaliar o que realmente significa o termo.

Tompkins é uma das muitas pessoas que estão redefinindo a produtividade como resultado da pandemia, descobrindo que a velha definição do rolo compressor não serviu parapay slotsaúde, bem-estar ou até mesmo para o sucesso no trabalho.

Agora, alguns profissionais estão analisando suas escolhaspay slotforma crítica e reformulando a produtividade para incluir o cuidado com seu "eu holístico".

Dar um passo atrás não só ajudou a desacelerar esses trabalhadores, como também possibilitou uma melhor qualidadepay slotvida.

Mudando 'valores internalizados'

Se nos sentimos programados para sermos produtivos é porque,pay slotcerta forma, nós somos. Nossa obsessão cultural com a produtividade tem raízes profundas.

"A importância atribuída a 'ser produtivo' remonta a vários séculos", diz Sally Maitlis, professorapay slotcomportamento organizacional e liderança na Saïd Business School da Universidadepay slotOxford, no Reino Unido.

"Mas [particularmente] nos últimos 30 anos, [os defensores] nos imploraram implacavelmente para melhorar nossa produtividade pessoal, nos esforçarmos para nos tornarmos mais eficientes e eficazes e fazer mais, mais rápido. Muitas pessoas internalizaram tanto esses valores que mudar não é uma questão simples."

Isso significa que, mesmo que as conversas sobre o equilíbrio entre vida pessoal e profissional tenham aumentado ao longo dos anos — e especialmentepay slotmeio à transição para o trabalho remoto — "o discurso da produtividade ainda é fantasticamente dominantepay slotnossa sociedade", e não é fácil se desvencilhar desta formapay slotpensar.

"As pessoas resistem a tentar coisas novas porque há conforto no status quo", diz Grace Marshall, coachpay slotprodutividade e autorapay slotum livro sobre produtividade e resultados no trabalho.

"Há uma diferença entre saber que algo é uma boa ideia e vivenciá-la."

Agora, no entanto, os trabalhadores não precisam "optar" pela mudança. Ela aconteceu.

"Mais gente está, na verdade, vendo como é ter autonomia para escolher onde e quando trabalhar,pay slotvezpay slotter horáriospay slottrabalho e deslocamento arbitrários. Para alguns, o simples fatopay slotsair da rotina e ter tempo para pensar resultoupay slotmudançaspay slotvalores", acrescenta Marshall.

"Antes da pandemia, minha definiçãopay slotser produtivo era riscar o máximo possívelpay slotcoisas da minha listapay slottarefas", conta Steve Waters, 44 anos, empresáriopay slotWashington, capital dos EUA.

"Tinha a sensaçãopay slotque não conseguia me concentrar, mas também [estava] muito ocupado para descobrir como mudar. Se não fosse pela pausa forçada provocada pela pandemia, provavelmente ainda estaria trabalhando dessa maneira."

Tompkins se viu presapay slotum ciclo semelhante até o mesmo ser interrompido pela pandemia. Ela percebeu o desequilíbriopay slotseu focopay slotprodutividade: o trabalho era priorizadopay slotdetrimentopay slotoutros aspectos dapay slotvida.

"Antes, apenas meus objetivos profissionais importavam, e tudo o mais, incluindo minha saúde, era colocadopay slotlado", diz ela.

Tanto Waters quanto Tompkins mudarampay slotrelação com a definição tradicionalpay slotprodutividade. Eles estão entre os profissionais que perceberam que a produtividade não é apenas volumepay slotprodução, mas também inclui ações que os permitem chegar mais pertopay slotobjetivos gerais.

Simplesmente, o tempo gasto forapay slotsuas carreiras profissionais — epay slotvez disso, trabalhandopay slotsi próprios — também é produtivo.

Para Waters, o fechamento da empresapay slotinteligênciapay slotmercado que ele possuía, provocado pela pandemia, gerou um alerta revigorante e uma nova abordagem à produtividade.

"No início, fiquei chocado com a mudança rápida, mas assim que abracei o desconforto, encontrei uma profunda sensaçãopay slotclareza", diz ele.

"Isso me levou a implementar o essencialismo na minha rotina diária: a ideiapay slotfazer menos, mas melhor. Passeipay slotum focopay slotuma variedadepay slotcoisas para um foco direcionado ao mais importante."

Ele lançou um novo negócio: a Contrace Public Health Corps, a primeira organização americana a recrutar nacionalmente indivíduos para rastreamentopay slotcontatos. Agora, Waters acorda duas horas mais cedo do que costumava e trabalha até 14h. Ele reduziu os e-mails, telefonemas, usopay slotrede social e consumopay slotnotícias, alémpay slotpassar menos tempo analisando demais suas decisões epay slotse distanciarpay slotpessoas tóxicas proativamente.

Tompkins reduziu suas horaspay slottrabalho sem diminuir a produtividade, delegando mais e limitandopay slotdisponibilidade para reuniões. Com mais horaspay slotsono, ela chega com energia renovada para trabalhar, o que a ajudou a tomar decisões mais impactantes e atingir suas metas, deixando a chefia feliz também.

Em seu recém-descoberto tempo livre, Tompkins pode estar com a família, sairpay slotcasa ou meditar. (Pré-pandemia, ela considerava a última opção "uma completa perdapay slottempo".)

"Estou comprometida a manter essas mudanças positivas, mesmo quando a vida voltar a algum tipopay slotnormalidade", diz ela.

A porta continuará aberta?

Essa nova perspectiva holística da produtividade está melhorando a vidapay slotmuitos trabalhadores, proporcionando a eles satisfação, equilíbrio e sucesso ao mesmo tempo. No entanto, mesmo que possam ter encontrado a chave para um lugar melhor, não depende apenas deles manter essa porta aberta.

As companhias que empregam esses funcionários também precisam aderir à nova concepçãopay slotprodutividade ou as coisas voltarão a ser como antes. Para adotar mudançaspay slotlongo prazo, a maioria precisa da aprovaçãopay slotseus empregadores.

E embora pesquisas mostrem que a produtividade corporativa aumentou,pay slotmuitos casos, desde o início da pandemiapay slotcovid-19, especialistas concordam que nem mesmo uma pandemia global pode reverter paradigmaspay slotprodutividade corporativa profundamente arraigados no espaçopay slotum ano.

"Para que as organizações façam essas mudançaspay slottodo o mundo, precisaríamos ver mudanças nos incentivos, aumento da regulamentação ou líderes e empresas suficientes exercendo pressão social e criando normas", explica Michael Parke, professor assistentepay slotadministração da Wharton School da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, e supervisorpay slotestudo sobre produtividade remota.

"Do contrário, minha preocupação é que, uma vez que as coisas se 'normalizem', possamos voltar à era pré-pandemia."

Se isso acontecer, pode haver conflito entre as empresas contratantes e o bancopay slottalentos.

"A pandemia acelerou uma mudança na crençapay slotque os resultados financeiros oupay slotprodutividade são os únicos resultados que importam", avalia Shoshana Dobrow, professora assistentepay slotadministração da London School of Economics (LSE), no Reino Unido.

"Ainda assim, a mudança precisa acontecerpay slotum nível sistêmico, ou veremos mais incompatibilidades entre o que os indivíduos desejam e o que as organizações estão dispostas a oferecer, e mais pessoas podem optar por deixar [o sistema existente]."

Como proprietáriopay slotuma empresa, Waters concorda.

"Haverá uma divergência entre donospay slotnegócios que entendem nossa nova abordagem à produtividade e estão abertos a mudanças, e aqueles que tentam voltar ao status quo pré-pandemia", diz ele.

"Os líderes empresariais terãopay slotempoderar os funcionários que descobriram novas mentalidades (de trabalho) que funcionam melhor para eles — ou arriscam perdê-los para empresas que fazem isso."

Porpay slotvez, Tompkins olha para o futuro com um equilíbrio entre otimismo e realismo. Ela planeja manterpay slotnova abordagem e espera poder retornar ao escritório com um horário mais flexível.

"Minha chefia está feliz porque o trabalho ainda está sendo feito da maneira certa, as metas estão sendo alcançadas e a produtividade não diminuiu", diz ela.

"Tenho a sensaçãopay slotque a gerência está feliz com a forma como as coisas mudaram, mas [nada foi decidido ainda]."

Embora seja impossível saber o que vai acontecer quando o mercadopay slottrabalho entrar na fase pós-pandemia, os funcionários podem sempre escolher sintonizarpay slotrelação com a produtividade.

A pandemia proporcionou uma rara oportunidadepay slotreavaliar o que significa "ser produtivo" e deu aos profissionais a chancepay slotdefinir uma versão melhorpay slotsi mesmos — e, quem sabe,pay slotambientespay slottrabalho melhores também.

pay slot Leia a versão original pay slot desta reportagem (em inglês) no site Work Life pay slot .

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