5 ideias 'revolucionárias'aposta goltransporte que fracassaram:aposta gol

Propulsor a jato

Crédito, NA

Legenda da foto, Propulsor a jato saiu dos quadrinhos para tentar ganhar o mundo, mas ficou praticamente na ficção

"Creio que temos uma afinidade pela tecnologia que reflete otimismo, mas todos nós fazemos previsões inviáveis", afirma Jim Moore, diretor do Programaaposta golEngenharia dos Transportes da Universidade do Sul da Califórnia.

Segundo ele, toda tecnologia que demanda uma nova infraestrutura é arriscada, pois requer investimentos e mudanças profundasaposta golambiente e mentalidade.

É por isso, por exemplo, que monotrilhos acabaram sendo relegados a parquesaposta goldiversões ou usos restritos, apesaraposta golserem mais vantajosos do que os trens comuns.

Apesaraposta goltermos tirado do papel criações como o Concorde e os trens-bala, muitas novidades surgidas no século passado não conseguiram fazer a revolução esperada. Conheça cinco delas:

1) Monotrilho

Monotrilho na Disney World

Crédito, NA

Legenda da foto, Monotrilhos acabaram destinados a aeroportos e parques temáticos

aposta gol No passado: Não há um projeto que resuma melhor a visão futurista que tínhamos no século 20 do que o monotrilho. Em 1956, a cidadeaposta golHouston, no Estado americano do Texas, estreou o primeiro do país. Seus vagões curvilíneos, feitosaposta golfibraaposta golvidro, pareciam algoaposta goloutro planeta. E logo surgiram versõesaposta goloutras partes do mundo, como o Japão, por exemplo. Mas o aumento no usoaposta golcarros acabou com a ideiaaposta golter um trem suspenso por apenas um trilho passando pelas grandes cidades.

aposta gol Hoje: Monotrilhos são o formato preferidoaposta golarquitetos para espaços amplos mas confinados, como aeroportos ou parques temáticos. Na Disney World, na Flórida, o sistemaaposta golmonotrilho leva os visitantes do estacionamento às atrações parando diretamente dentro do saguãoaposta golum dos hotéis do complexo.

É uma pena que esse meioaposta goltransporte não tenha realmente se popularizado, pois é ecológico, silencioso e bastante seguro. Uma exceção é o Seattle Centre Monorail, que tem 54 anosaposta golidade e transporta 2 milhõesaposta golpassageiros por ano pelo centro da cidade americana.

No Brasil, o governoaposta golSão Paulo tem investido no modeloaposta golalgumasaposta golsuas novas linhas.

2) Calçadas rolantes

Esteira rolante

Crédito, NASA

Legenda da foto, Recebida com festa no fim do século 19, a esteira rolante não virou realidade nas ruas

aposta gol No passado: Há maisaposta golum século, calçadas rolantes surgiram como uma novidade que revolucionaria para sempre a maneira como nos deslocamos a pé.

A primeira surgiu na Exposição Mundialaposta golChicago,aposta gol1893, e foi exibida sete anos depois no famoso eventoaposta golParis. As exposições mundiais eram famosas por trazer ao público visões fantásticas do futuro.

aposta gol Hoje: Assim como o monotrilho, as esteiras rolantes geralmente se limitam a aeroportos. Em novembroaposta gol2015, o Aeroporto Internacionalaposta golLogan,aposta golBoston, anunciou planosaposta golconstruiu uma esteiraaposta gol800 metros ligando umaposta golseus terminais à estaçãoaposta golmetrô local.

Segundo Moore, essas tecnologias acabaram encontrando lugaraposta golaeroportos porque esses ambientes são controlados e permitem menos riscos para um meioaposta goltransporte cuja manutenção é cara e difícil.

3) Trem pneumático

Esboçoaposta goltrem pneumáticoaposta golNova York

Crédito, NA

Legenda da foto, Londres e Nova York testaram o trem pneumático, mas nenhuma cidade ainda o adotou

aposta gol No passado: Há quase 150 anos, algumas pessoas apostavam que hoje nos deslocaríamos por trens pneumáticos - formados por vagões cilíndricos subterrâneos que seriam impulsionados por ventiladores superpotentes localizados na extremidadeaposta gollongos túneis.

Em 1864, um desses trens chegou a ser construído sob o parqueaposta golCrystal Palace, no sulaposta golLondres. Alguns anos depois, um rico inventor americano tentou fazer o mesmoaposta golNova York. Mas nenhum dos dois projetos sobreviveu.

aposta gol Hoje: O exemplo mais próximo que temos dessas estranhas cápsulas tubulares é a Hyperloop, a menina-dos-olhos do fundador da Tesla Motors, Elon Musk. Sua ideia é que os passageiros se agachem dentro desse vagão pressurizado e sejam impulsionados por um tuboaposta gol1,80 metrosaposta goldiâmetro a 1.200 km/h, fazendo o trajeto entre Los Angeles e San Franciscoaposta golapenas 30 minutos.

Por mais ridículo e perigoso que pareça, o projeto está sendo desenvolvido e testado. Em janeiroaposta gol2016, a SpaceX - braço aeroespacial do grupoaposta golMusk - convidou 30 finalistasaposta golum concurso a criar protótipos para uma pistaaposta goltestesaposta golquase 2 kmaposta golextensão na Califórnia.

4) Carro individual

P50

Crédito, NA

Legenda da foto, O modelo individual P50 deixou a desejar quando foi fabricado nos anos 60

aposta gol No passado: Após a Segunda Guerra Mundial, o microcarro surgiu como uma grande inovação diante da enorme devastação eaposta golum mundo com recursos limitados. A grande estrela da raça foi o Peel P50, um carroaposta goltrês rodas feito na Grã-Bretanha e que ganhou as ruasaposta gol1962.

A partiraposta goluma pequena fábrica na Ilhaaposta golMan, a Peel Engineering produziu apenas 50 exemplares do modelo, com 1,37 metroaposta golcomprimento e o preço aproximadoaposta gol199 libras (R$ 849).

A empresa, mais conhecida por fabricar lanchas, discretamente aposentou o P50aposta gol1965. Mas uma memorável e recente aparição do carrinho no programa Top Gear, da BBC, tornou-o um objeto do desejo. Dois executivos se propuseram a fabricar o modelo, que hoje vem nas versões a gasolina e elétrica e custa 10 mil libras (R$ 42,6 mil).

aposta gol Hoje: Carros feitos apenas para uma pessoa são normalmente karts. Mas,aposta golvezaposta golquando, alguma grande montadora tenta fazer o conceito ressurgir. A Toyota está desenvolvendo esse tipoaposta golveículo na forma do i-Road, um carroaposta goltrês rodas movido a eletricidade.

Em julho do ano passado, a montadora soltou alguns i-Road pelas ruasaposta golTóquio, com o objetivoaposta goltestá-lo por um ano.

Os carros individuais ainda não se popularizaram, mas com cada vez mais cidades adotando bicicletas e carrosaposta golaluguel compartilhados, um futuro cheioaposta golmicrocarros pode estar mais perto do que pensamos.

5) Propulsor a jato

Propulsor a jato

Crédito, NA

Legenda da foto, Propulsores a jato continuaram sendo coisa da ficção, apesaraposta golempresa neozelandesa apostar na comercialização

aposta gol No passado: As mochilasaposta golpropulsão a jato ganharam popularidade nas históriasaposta golquadrinhos, mas a ideiaaposta golter esses objetos capazesaposta goltransformar seu usuárioaposta golum foguete humano já era testada seriamente pelos militares americanos há maisaposta gol50 anos.

Em 1965, Sean Connery se valeuaposta goluma mochila como essa para escapar dos vilõesaposta gol007 Contra a Chantagem Atômica. Dois anos depois, o fetiche atingiu seu auge quando uma duplaaposta golhomens-voadores agitou o Memorial Coliseumaposta golLos Angeles no intervalo do Super Bowl, para surpresa dos 60 mil presentes e maisaposta gol50 milhõesaposta goltelespectadores.

aposta gol Hoje: Mochilasaposta golpropulsão a jato tecnicamente ainda existem, mas elas só costumam ser encontradas entre dublêsaposta golcinema ouaposta goloficinasaposta golfunileiros excêntricos. Algumas utilizam água para garantir o impulso.

Astronautas usam equipamentos semelhantes para conseguir se deslocar pela gravidade zero com algum controle e direção.

Em 2014, uma empresa neozelandesa chamada Martin Jetpack anunciou a fabricaçãoaposta golmodelosaposta golfibraaposta golcarbono e alumínio, com propulsores a gasolina. O plano é entregar os primeiros objetos ainda este ano. O preço? Astronômicas 83 mil libras (R$ 354 mil).

aposta gol Leia a versão original desta reportagem aposta gol (em inglês) no site da BBC Autos aposta gol .