As novas tecnologias vão (finalmente) nos livrar dos engarrafamentos?:up bet exam date 2024

Congestionamento

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Legenda da foto, Modelos científicos comprovaram a existênciaup bet exam date 2024ondasup bet exam date 2024desaceleração no tráfego

O Error-Prone tem o objetivoup bet exam date 2024mostrar como os carros sem motorista serão mais seguros e eficientes. De fato, quando todos os carros controlados por apenas uma pessoa trafegam na mesma velocidade quando estão na mesma estrada, eles não batem.

Mas o jogo também é uma ótima demonstraçãoup bet exam date 2024algo chamado "congestionamento fantasma", uma dessas ocorrências diárias que faz com que o trânsito pare sem nenhum motivo aparente.

Na maioria das vezes, a causa é a natureza imperfeita do ser humano. Em algum lugar, a quilômetros do lugar onde você está retido (e estressado), um motorista reduziuup bet exam date 2024velocidade, fazendo o carroup bet exam date 2024trás também se conter um pouco mais. Essa ondaup bet exam date 2024desaceleração se desloca pela estrada, ao mesmo tempo ficando maior e mais lenta, até que todos os carros parem completamente.

Cientistas japoneses foram os primeiros a provar a existência dessas ondas no tráfego. Matematicamente, essas reverberações se parecem com as ondasup bet exam date 2024pressão criadas por explosões. Elas são capazes não sóup bet exam date 2024provocar congestionamentos como podem levar a acidentes - aí gerando graves atrasos.

Ruas inteligentes

Congestionamento

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Legenda da foto, Mesmo com tecnologias, motoristas terão parcelaup bet exam date 2024influência sobre o trânsito

Agora que estamos à beiraup bet exam date 2024um boom dos chamados veículos autônomos, a expectativa éup bet exam date 2024que essa tecnologia nos salve dos engarrafamentos. Ruas inteligentes vão conduzir carros dotadosup bet exam date 2024sensores que poderão se comunicar entre si e com uma central. Algum algoritmo conseguirá otimizar o fluxo do tráfego e os veículos darão uns aos outros espaço suficiente para se juntarem ou separarem, antevendo desacelerações e evitando freadas.

Nesse futuro glorioso, os carros circulam como peçasup bet exam date 2024uma linhaup bet exam date 2024produção. E o que é melhor: talvez nem precisemos esperar tanto tempo.

"Em 1996, decidi que lutaria sozinho para mudar a atitude dos condutores", afirma o engenheiro americano William Beaty, que naquele ano fundou o site trafficwaves.org. Na página, ele apresentou uma teoria que comparava congestionamentos a ondasup bet exam date 2024choque. E mais: apresentou uma solução para o problema.

Segundo ele, se o fenômeno era como ondas, seria possível eliminá-las ao remover o meio pelo qual elas se propagam. Acrescentando um espaço maior entre os carros ajudaria a dissipar os engarrafamentos, e permitir a entrada precoceup bet exam date 2024novos veículos poderia aliviar os gargalos. De maneira geral, dirigir mais devagar levaria os motoristas ao seu destino mais rapidamente.

A execução dessa teoria apenas incentiva motoristas a manter uma velocidade média estável,up bet exam date 2024vezup bet exam date 2024correr para depois pararup bet exam date 2024um sinal. Ele montou vários modelos e fez muitos vídeos, alémup bet exam date 2024seguir religiosamenteup bet exam date 2024tese durante seus momentos no trânsito.

"Países como a Bélgica e a Holanda já vêm, há 15 anos, usando carros policiais para reduzir a velocidade do tráfego propositadamente", conta o engenheiro.

Os métodosup bet exam date 2024Beaty estão se popularizando entre motoristas, mas ainda é impossível falar sobre o impacto nos nossos deslocamentos diários, já que coisas como navegação por GPS, aumento do volumeup bet exam date 2024veículos e controleup bet exam date 2024velocidadeup bet exam date 2024cruzeiro também precisam ser levadosup bet exam date 2024conta.

Mas ele sabe que o maior obstáculo para queup bet exam date 2024teoria dê certo na prática são os próprios motoristas.

Tecnologiaup bet exam date 2024hoje, amanhã

O ser humano é uma fera irracional. Apesarup bet exam date 2024saber, empiricamente, que deixar uma distância entre seu carro e outros e não acelerar pode ajudá-lo a chegar mais rapidamente ao destino, a verdade é que não o faremos.

Mas a preguiça pode vencer, na formaup bet exam date 2024Controleup bet exam date 2024Cruzeiro Adaptativo. (ACC), que ajusta automaticamente a velocidadeup bet exam date 2024um carro para manter uma distância ideal dos demais. "Se alguns motoristas usarem o ACCup bet exam date 2024um congestionamento pesado, seus carros não vão apresentar um comportamento agressivo e perigoso", afirma Beaty. "Colocar 10% desses carros na estrada costuma fazer os engarrafamentos sumirem."

"Mas quando um condutor percebe que seu ACC evita seu próprio comportamento agressivo, ele acaba desligando o recurso", conclui.

A esperança está nos motoristas comerciais. De guindastes a caminhões,up bet exam date 2024motoristas do Uber a motoristasup bet exam date 2024ônibus, todos têm um incentivo financeiro para manter o tráfego circulando.

Junte a eles veículos oficiais e é fácil imaginar que isso significa mais do que a marcaup bet exam date 202410%, uma vez que eles estejam equipados adequadamente e usem o ACC da maneira solicitada.

Um futuro sem engarrafamentos

A inteligência artificial poderá resolver muitos desses problemas com algoritmos - afinal, para computadores, os congestionamentos nada mais são do que um problema matemático.

Larry Head, do recém-fundado Institutoup bet exam date 2024Pesquisa dos Transportes da Universidade do Arizona, vê duas abordagens capazesup bet exam date 2024solucionar os engarrafamentos. A primeira é a comunicação entre veículos (o que nos EUA se chamaup bet exam date 2024V2V), permitindo uma trocaup bet exam date 2024dados dez vezes por segundo.

"Com isso, cada carro será capazup bet exam date 2024saber o que os outros àup bet exam date 2024volta estão fazendo com muito mais agilidade do que um ser humano pode perceber e reagir. Isso permite que aplicativos instalados nos carros, como o ACC, deem assistência ao motorista para conseguir melhoras significativas na segurança", explica o engenheiro.

Nos Estados Unidos, a implementação da tecnologia V2V já é uma prioridade, eup bet exam date 20242017 devem sair os primeiros carros com equipamentosup bet exam date 2024fábrica.

Aplicativos como o Speed Harmonization estabelecem o limiteup bet exam date 2024velocidade dinamicamente para suavizar o fluxo. Esse tipoup bet exam date 2024tecnologia, que alivia as ondasup bet exam date 2024pressão ao fazer todos os motoristas se ajustarem à mesma velocidade média para determinada via, também está sendo usado na Bélgica e na Holanda, com sucesso.

A segunda possibilidade apontada por Head são os veículos autônomos, ou sem motorista. Mas o engenheiro alerta que enquanto esses carros não penetrarem no mercadoup bet exam date 2024vários níveis, os benefícios serão insuficientes.

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site da BBC Autos.