Em um ano, escritora lê um livroestatísticas para apostas esportivascada país do mundo:estatísticas para apostas esportivas

<bold>Mas para os curiosos, Ann Morgan divulga,estatísticas para apostas esportivasseu blogestatísticas para apostas esportivasinglês, a <link type="page"><caption> lista completa</caption><url href="http://ayearofreadingtheworld.com/thelist/" platform="highweb"/></link> junto com cada avaliação. No artigo abaixo, escrito para a BBC, ela descreve como foi essa curiosa experiênciaestatísticas para apostas esportivasler um livroestatísticas para apostas esportivascada país do globo.</bold>

Eu sempre pensei que fosse uma pessoa razoavelmente cosmopolita, mas minha biblioteca pessoal conta uma história diferente. Com exceçãoestatísticas para apostas esportivasalguns romances da Índia e um ou outro livro da Austrália ou África do Sul, minha coleção literária só tem autores britânicos e americanos. Para piorar, eu quase nunca havia lido livros traduzidos. Meu universo está todo restrito a autores que escrevemestatísticas para apostas esportivasinglês. No Reino Unido, 62% dos britânicos conseguem ler apenasestatísticas para apostas esportivasinglês.

Eu queria descobrir o que estava perdendo. Então no começoestatísticas para apostas esportivas2012, me propus o desafioestatísticas para apostas esportivasler um livroestatísticas para apostas esportivascada país do mundo –estatísticas para apostas esportivasum ano, foram 195 países reconhecidos pela ONU e Taiwan, que já não é mais reconhecido como tal.

Imaginei que não encontraria livrosestatísticas para apostas esportivasquase 200 países na livraria perto da minha casa, então montei o blog A Year of Reading the World, pedindo recomendaçõesestatísticas para apostas esportivasleitoresestatísticas para apostas esportivastodas as partes do mundo.

A resposta foi incrível. Em pouco tempo, recebi uma avalancheestatísticas para apostas esportivasrecomendações. Alguns leitores chegaram a me mandar livrosestatísticas para apostas esportivasseus países pelo correio. Outros passaram horas pesquisando autores para mim.

Alguns escritores chegaram a me enviar manuscritos traduzidos para o inglês e que ainda não haviam sido publicados, como Ak Welsapar, do Turcomenistão, e Juan David Morgan, do Panamá.

Mas mesmo com toda essa "equipeestatísticas para apostas esportivasapoio", a tarefa foi dura. De todos os livros publicados no Reino Unido, apenas 4,5% são traduções. Ou seja, conseguir obras estrangeirasestatísticas para apostas esportivasinglês ainda é um desafio.

Países lusófonos

A dificuldade maior foi conseguir obrasestatísticas para apostas esportivaspaíses africanos francófonos ou lusófonos. Há poucas obrasestatísticas para apostas esportivasinglêsestatísticas para apostas esportivaslugares como Comoros, Madagascar, Guiné Bissau e Moçambique. Em vários desses países, precisei recorrer a manuscritos que não foram publicados.

Em São Tomé e Príncipe, eu teria perdido minha batalha, não fosse pelo esforçoestatísticas para apostas esportivasleitores europeus e americanos que traduziram contosestatísticas para apostas esportivasOlinda Beja – só para que eu tivesse algo para ler do país.

Há países onde sequer existe uma tradição escrita. Para conseguir uma boa história das Ilhas Marshall, por exemplo, é melhor pedir permissão ao "iroji" (um líder tribal local) para ouvir algum caso narrado por um dos contadoresestatísticas para apostas esportivashistórias. A literatura local não tem a mesma riqueza.

No Níger, as melhores lendas são contadas pelos "griots", poetas populares treinados desde os sete anosestatísticas para apostas esportivasidade para misturar música e ficção. Há poucos registros escritosestatísticas para apostas esportivassuas performances incríveis – e mesmo essa experiência é pobre comparada com a apresentação ao vivo.

Como se não bastassem esses obstáculos, há sempre a política para complicar tudo. A criaçãoestatísticas para apostas esportivasum novo país, o Sudão do Sul,estatísticas para apostas esportivas9estatísticas para apostas esportivasjulhoestatísticas para apostas esportivas2011, também colocou um desafio. O país possui vários problemasestatísticas para apostas esportivasinfraestrutura, com deficiênciasestatísticas para apostas esportivasestradas, hospitais e escolas. Com tantas necessidades mais urgentes, quem teria escrito um livroestatísticas para apostas esportivasapenas seis meses?

Se não fosse por um contato local, que me apresentou à escritora Julia Duany, minha única solução seria tomar um avião até Juba para ouvir um contadorestatísticas para apostas esportivashistória. Mas Julia se dispôs a escrever uma história só para mim.

Pesquisar autores e livros me tomou tanto tempo quanto ler e escrever meu blog. O processo foi muito cansativo, pois tiveestatísticas para apostas esportivasconciliá-lo com meu próprio trabalhoestatísticas para apostas esportivasescritora. Passei muitas madrugadasestatísticas para apostas esportivasclaro para manterestatísticas para apostas esportivaspé minha metaestatísticas para apostas esportivasler um livro a cada 1,87 dias.

Dentro da cabeça

Mas o esforço valeu a pena. Muito mais do que só "viajar sem sair do lugar", me senti como se estivesse habitando a cabeçaestatísticas para apostas esportivasvárias pessoas pelo mundo. Na "companhia" do escritor Kunzang Choden, do Butão, eu não apenas "visitei" os templos exóticos locais – fi-lo como fazem os budistas nativos.

O mesmo aconteceu com as montanhasestatísticas para apostas esportivasAltai, na Mongólia, que tive a chanceestatísticas para apostas esportivasconhecer pela imaginaçãoestatísticas para apostas esportivasGalsan Tschinag. Em Mianmar, um festival religioso me foi narrado por um médium transgênero – criaçãoestatísticas para apostas esportivasNu Nu Yi.

Essa experiência é mais poderosa que mil notíciasestatísticas para apostas esportivasjornais e revistas, e me fez perceber melhor como vivem as pessoas longeestatísticas para apostas esportivasmim. Isso e o contato com leitoresestatísticas para apostas esportivastodas as partes do mundo me fizeram sentir mais parte do nosso planeta.

<italic>Leia <link type="page"><caption> a versão original desta reportagemestatísticas para apostas esportivasinglês</caption><url href="http://www.bbc.com/culture/story/20130715-reading-the-world-in-365-days" platform="highweb"/></link> no site <link type="page"><caption> BBC Culture</caption><url href="http://www.bbc.com/culture/" platform="highweb"/></link>.</italic>