Como ler 'Guerra e Paz'betsbola clubapenas nove horas :betsbola club
App veloz
A teoria da leitura veloz envolve técnicasbetsbola clubtentar fazer com que as palavras cheguembetsbola clubforma mais eficiente à fóvea, uma seção pequena no centro da retina que nos dá a visão aguçada necessária para identificar formas com precisão, inclusive as letras.
Quando lemos, nosso olho pulabetsbola clubuma palavra para a outra,betsbola clubum movimento conhecido como sacádico. O problema que ocorre é que muitas vezes a palavra que focamos não está no centro da fóvea, e isso diminui a velocidade e a habilidadebetsbola clubreconhecermos a palavra escrita.
Muitos métodosbetsbola clubleitura rápida tentam aperfeiçoar a colocação da palavra no centro da fóvea, para facilitar seu reconhecimento.
Os criadores do app Spritz, usadobetsbola clubsmartphones e tablets, perceberam que a forma mais rápidabetsbola clubfazer isso é criando uma caixa - na qual as palavras vão surgindo uma após a outra. Ao focar o olhar apenas na caixa, o leitor consegue identificar cada palavra sem desviar os olhos. Sem nenhum grande esforço, a leitura fica muito mais rápida. <link type="page"><caption> Tente usar o Spritz, para ver se essa técnica funciona para você (em inglês)</caption><url href="http://www.spritzinc.com/" platform="highweb"/></link>
Velocidade x compreensão
Sally Andrews, professorabetsbola clubpsicologia cognitiva da Universidadebetsbola clubSydney, afirma que leitura veloz não é algo tão simples. Em uma análise publicada após o lançamento do Spritz, Andrews disse que o problema da velocidade está no tempo que leva para compreendermos a palavra. Em especial, as palavras longas demais ou as que não conhecemos são as que mais dificultam a leitura.
Segundo Andrews, Spritz faz as pessoas processarem as palavrasbetsbola clubuma forma semelhante com a que processamos a fala. Mas nos diálogos orais, é possível compensar palavras que perdemos com a leiturabetsbola clubgestos e entonações. Sem isso, a compreensão fica comprometida.
Mas fãs do Spritz dizem que isso não é um problema incontornável. Leitores que gostam do aplicativo dizem que quando se conhece o estilobetsbola clubdeterminado autor, muitas das palavras perdidas podem ser adivinhadas, sem prejuízo ao significado do texto.
Outros appsbetsbola clubtécnicasbetsbola clubleitura também exigem que o leitor preencha espaços perdidos. O <link type="page"><caption> PhotoReading</caption><url href="http://www.photoreading.com/default.asp" platform="highweb"/></link>, por exemplo, é um sistema patenteadobetsbola clubque leitores passam os olhos várias vezes por um texto, começando com os títulos dos capítulos e acrescentando cada vez mais detalhesbetsbola clubcada nova passadabetsbola clubolhos. Andrews argumenta que pessoas que usam essa técnica estão constantemente processando versões incompletas do texto.
Algumas dessas técnicas funcionam bembetsbola clubdeterminadas ocasiões. Mas se aceleradas demais, o texto pode se tornar incompreensível.
Experiência
Pesquisas sugerem que a compreensão cai drasticamente depois que a leitura ultrapassa a velocidadebetsbola club500 palavras por minuto, segundo Andrews.
Mas a leitura pode não ser a única formabetsbola clubfazer um "download"betsbola clubinformações no cérebro. Em 2011, neurocirurgiões japoneses e americanos disseram ter conseguido melhorar a "digestão"betsbola clubconhecimento básico.
No experimento, eles pediram que voluntários identificassem as diferenças entre três objetos que possuíam variações sutis entre si. Seus cérebros foram analisados enquanto cumpriam a tarefa.
Em seguida, os cientistas pediram que cada voluntário fizesse uma tarefa que - sem que soubessem - recriava o mesmo padrãobetsbola clubatividade cerebral.
Quando voltaram a repetir a primeira ordem -betsbola clubreconhecer diferenças sutisbetsbola clubobjetos parecidos - eles foram muito mais rápidos. Isso sugere que é possível "treinar" o cérebro a ler mais rápido - sem necessariamente modificar o processobetsbola clubleitura.
Um dos cientistas envolvidos, Takeo Watanabe, da Universidadebetsbola clubBrown, reconhece que essa experiência não envolveu leitura - que é um processo mais sofisticadobetsbola clubreconhecimentobetsbola clubformas. Mas ele acredita que,betsbola clubtese, a experiência pode ajudar a desenvolver técnicasbetsbola clubleituras mais velozes.
<italic>Leia a <link type="page"><caption> versão original desta reportagembetsbola clubinglês</caption><url href="http://www.bbc.com/future/story/20140923-will-we-ever-read-at-superspeed" platform="highweb"/></link> na <link type="page"><caption> BBC Future</caption><url href="http://www.bbc.com/future/" platform="highweb"/></link>.</italic>