PT e PSDB disputam paternidadecryptocasinoprograma que dá curso grátis:cryptocasino
- Author, Ruth Costas
- Role, Da BBC BrasilcryptocasinoSão Paulo
cryptocasino Por muitos anos, se manteve uma espéciecryptocasinodisputa pela paternidade do Bolsa Família entre líderes do PT e do PSDB. Os primeiros procuravam identificar o programa com o governo Lula, os últimos lembravam que ele surgiu a partir do programa Bolsa Escola, do governo Fernando Henrique Cardoso.
Agora, uma briga semelhante parece estar surgindocryptocasinotorno do Programa NacionalcryptocasinoAcesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), uma das "vitrines" da campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição.
Criadocryptocasino2011, o programa já matriculou cercacryptocasino7,5 milhõescryptocasinobrasileiroscryptocasinocursos técnicos e profissionalizantes patrocinados pelo governo ao custocryptocasinoR$ 14 bilhõescryptocasinoinvestimentos. A promessa do atual governo é chegar a 8 milhõescryptocasinoinscritos até o fim do ano e 20 milhões - ou 10% da população - até 2018, se Dilma for eleita.
Mas, segundo a assessora para assuntoscryptocasinoeducaçãocryptocasinoAécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, Maria Helena GuimarãescryptocasinoCastro, o programa seria uma "cópia"cryptocasinoprogramas da áreacryptocasinoeducação profissionalizante implementados primeirocryptocasinoMinas Gerais e,cryptocasinoseguida,cryptocasinoSão Paulo.
O modelo da iniciativa, segundo a assessora, seria o ProgramacryptocasinoEducacão Profissional (PEP), lançadocryptocasinoMinascryptocasino2007, quando Aécio era governador, e que, como o Pronatec, também patrocinava cursos profissionalizantes gratuitoscryptocasinoescolas estaduais, instituições privadas ou entidades ligadas ao chamado Sistema S (como o Senai e o Senac).
"Eu copiei o PEPcryptocasinoMinas quando era secretáriacryptocasinoEducaçãocryptocasinoSão Paulo. Na época, lançamos o Programa Vence. Depois o Pronatec copiou os dois", disse Castro,cryptocasinoentrevista à BBC Brasil.
O desafio do ensino técnico no Brasil é o tema da segunda semana da cobertura especialcryptocasinoeleições da BBC Brasil. A faltacryptocasinomãocryptocasinoobra qualificada foi um assunto destacado por leitorescryptocasinouma consulta promovida pelo#salasocial - o projeto da BBC Brasil que usa as redes sociais como fontecryptocasinohistórias originais - e apontado como um dos temas que deveriam receber mais atenção por parte dos candidatos presidenciais.
Críticas
Tanto Aécio, quanto Marina Silva, da coalizão do PSB, prometem expandir o Pronatec - o que parece indicar certo consensocryptocasinoque essa é uma estratégia interessante para lidar, ao menoscryptocasinoforma emergencial, com o que consultorias como a Tendências e a ManPowerGroup e descrevem como um dos principais gargalos da economia brasileira hoje: a faltacryptocasinomãocryptocasinoobra com qualificações específicas.
O desafio do ensino técnico e a faltacryptocasinomãocryptocasinoobra qualificada foram assuntos destacado por leitorescryptocasinouma consulta promovida pelo#salasocial - o projeto da BBC Brasil que usa as redes sociais como fontecryptocasinohistórias originais - e apontados como temas que deveriam receber mais atenção por parte dos candidatos presidenciais.
O Pronatec, visto como saída para ambos os problemas, tem sido alvocryptocasinocríticas,cryptocasinoparticular quanto ao modo com que vem sendo implementado.
Maria Alice Setúbal, coordenadora do programacryptocasinoMarina, por exemplo, não o vê como solução definitiva.
"O Pronatec dá respostascryptocasinocurto prazo, mas não resolve o problema. Precisamos melhorar a qualidade do ensino médio e criar um currículo mais adequado a realidade do mundo no século 21 - no médio e longo prazo é isso que vai nos trazer resultados mais sólidos", diz ela.
Setúbal defende que "a questão da educação é estratégica para que se possa pensarcryptocasinonovas formascryptocasinodesenvolvimento com foco na sustentabilidade".
"Mas não podemos considerar a educação profissional como algo descolado do resto do sistema educacional - ela precisa estar inserida nesse debate sobre como reorganizar o ensino médio e lidar com as desigualdades do sistema", diz.
Tanto Setúbal quanto Castro também defendem a necessidadecryptocasinouma avaliação mais ampla dos cursos que estão sendo patrocinados via Pronatec e seus resultados - ou seja,cryptocasinorelevância para os trabalhadores e as empresas.
"Trata-secryptocasinouma iniciativacryptocasinoprincípio interessante, mas precisamos avaliar a qualidade dos cursos ecryptocasinopertinência para os alunos e para a economia como um todo", diz Setúbal.
"Hoje não temos um bom sistemacryptocasinomonitoramento, um sistema que procure identificar os resultados dos cursos para quem consegue terminá-los e os motivos das desistências. Há muitos cursos que abrem vagas e têm dificuldade para atrair alunos, por exemplo", concorda Castro.
Cursos mais curtos
O PSDB propõe reformascryptocasinopelo menos três frentes para "aperfeiçoar o programa".
Primeiro, Castro diz que seria necessário ampliar a articulação dos cursos com as estruturas produtivas locais."Hoje, há alguns cursos oferecidos para os quais pode não haver demanda no mercado", opina.
Luiz Cláudio Costa, secretário executivo do ministério da Educação, discorda da afirmação e enfatiza que a maior parte dos cursos é provida por entidades do Sistema S - como Senac, Senai, Sebrae, Sesi e Sesc - que estãocryptocasinocontato direto com os setores empresariais e têm pesquisas sobre suas demandas.
Outra formacryptocasinoaprimorar o programa, segundo a assessoracryptocasinoAécio, seria ampliar a articulação das redes públicas estaduais do ensino médio com o curso técnico.
Por fim, Castro menciona o fatocryptocasinohoje 70% das matrículas do Pronatec serem relativas aos chamados FICS, cursoscryptocasinoFormação Inicial e Continuada, que têmcryptocasino160 a 400 horas, enquanto um curso técnico temcryptocasino800 a 1200 horas.
"Esses cursos mais curtos são importantes para o adulto que já está trabalhando ou quer se requalificar - por isso também devem ser expandidos. Mas o esforço para a expansão do curso técnico deve ser ainda maior, porque é ele que realmente oferece uma oportunidade novacryptocasinotrabalho para os alunos", diz ela.
Para Castro o ritmo pelo qual o Pronatec está se expandindo indica um viés "populista". "No sentidocryptocasinoque (o programa) está abrindo um grande númerocryptocasinovagas rapidamente sem que haja um mecanismocryptocasinomonitoramento e acompanhamento da qualidade e resultado dos cursos", explica.
O governo nega. "O compromissocryptocasinoDilma com o Pronatec e com a melhora da qualidade da educação sempre foi estruturante, esse não é um programa que começou às vésperas da eleição", diz Costa.