PT e PSDB disputam paternidadebet 36t5programa que dá curso grátis:bet 36t5

Turma do cursobet 36t5enfermagem do Pronatec (Foto BBC)
Legenda da foto, Turma do cursobet 36t5enfermagem do Pronatec na Faculdade Anhanguera

O modelo da iniciativa, segundo a assessora, seria o Programabet 36t5Educacão Profissional (PEP), lançadobet 36t5Minasbet 36t52007, quando Aécio era governador, e que, como o Pronatec, também patrocinava cursos profissionalizantes gratuitosbet 36t5escolas estaduais, instituições privadas ou entidades ligadas ao chamado Sistema S (como o Senai e o Senac).

"Eu copiei o PEPbet 36t5Minas quando era secretáriabet 36t5Educaçãobet 36t5São Paulo. Na época, lançamos o Programa Vence. Depois o Pronatec copiou os dois", disse Castro,bet 36t5entrevista à BBC Brasil.

O desafio do ensino técnico no Brasil é o tema da segunda semana da cobertura especialbet 36t5eleições da BBC Brasil. A faltabet 36t5mãobet 36t5obra qualificada foi um assunto destacado por leitoresbet 36t5uma consulta promovida pelo#salasocial - o projeto da BBC Brasil que usa as redes sociais como fontebet 36t5histórias originais - e apontado como um dos temas que deveriam receber mais atenção por parte dos candidatos presidenciais.

Críticas

Tanto Aécio, quanto Marina Silva, da coalizão do PSB, prometem expandir o Pronatec - o que parece indicar certo consensobet 36t5que essa é uma estratégia interessante para lidar, ao menosbet 36t5forma emergencial, com o que consultorias como a Tendências e a ManPowerGroup e descrevem como um dos principais gargalos da economia brasileira hoje: a faltabet 36t5mãobet 36t5obra com qualificações específicas.

O desafio do ensino técnico e a faltabet 36t5mãobet 36t5obra qualificada foram assuntos destacado por leitoresbet 36t5uma consulta promovida pelo#salasocial - o projeto da BBC Brasil que usa as redes sociais como fontebet 36t5histórias originais - e apontados como temas que deveriam receber mais atenção por parte dos candidatos presidenciais.

Neca Setúbal

Crédito, Ascom Marina Silva

Legenda da foto, Maria Alice Setúbalbet 36t5eventobet 36t5campanha com Marina Silva

O Pronatec, visto como saída para ambos os problemas, tem sido alvobet 36t5críticas,bet 36t5particular quanto ao modo com que vem sendo implementado.

Maria Alice Setúbal, coordenadora do programabet 36t5Marina, por exemplo, não o vê como solução definitiva.

"O Pronatec dá respostasbet 36t5curto prazo, mas não resolve o problema. Precisamos melhorar a qualidade do ensino médio e criar um currículo mais adequado a realidade do mundo no século 21 - no médio e longo prazo é isso que vai nos trazer resultados mais sólidos", diz ela.

Setúbal defende que "a questão da educação é estratégica para que se possa pensarbet 36t5novas formasbet 36t5desenvolvimento com foco na sustentabilidade".

"Mas não podemos considerar a educação profissional como algo descolado do resto do sistema educacional - ela precisa estar inserida nesse debate sobre como reorganizar o ensino médio e lidar com as desigualdades do sistema", diz.

Tanto Setúbal quanto Castro também defendem a necessidadebet 36t5uma avaliação mais ampla dos cursos que estão sendo patrocinados via Pronatec e seus resultados - ou seja,bet 36t5relevância para os trabalhadores e as empresas.

"Trata-sebet 36t5uma iniciativabet 36t5princípio interessante, mas precisamos avaliar a qualidade dos cursos ebet 36t5pertinência para os alunos e para a economia como um todo", diz Setúbal.

Foto Agência Brasil

Crédito, Abr

Legenda da foto, Presidente Dilma Rousseffbet 36t5evento que lançou o Pronatecbet 36t52011

"Hoje não temos um bom sistemabet 36t5monitoramento, um sistema que procure identificar os resultados dos cursos para quem consegue terminá-los e os motivos das desistências. Há muitos cursos que abrem vagas e têm dificuldade para atrair alunos, por exemplo", concorda Castro.

Cursos mais curtos

O PSDB propõe reformasbet 36t5pelo menos três frentes para "aperfeiçoar o programa".

Primeiro, Castro diz que seria necessário ampliar a articulação dos cursos com as estruturas produtivas locais."Hoje, há alguns cursos oferecidos para os quais pode não haver demanda no mercado", opina.

Luiz Cláudio Costa, secretário executivo do ministério da Educação, discorda da afirmação e enfatiza que a maior parte dos cursos é provida por entidades do Sistema S - como Senac, Senai, Sebrae, Sesi e Sesc - que estãobet 36t5contato direto com os setores empresariais e têm pesquisas sobre suas demandas.

Outra formabet 36t5aprimorar o programa, segundo a assessorabet 36t5Aécio, seria ampliar a articulação das redes públicas estaduais do ensino médio com o curso técnico.

Por fim, Castro menciona o fatobet 36t5hoje 70% das matrículas do Pronatec serem relativas aos chamados FICS, cursosbet 36t5Formação Inicial e Continuada, que têmbet 36t5160 a 400 horas, enquanto um curso técnico tembet 36t5800 a 1200 horas.

"Esses cursos mais curtos são importantes para o adulto que já está trabalhando ou quer se requalificar - por isso também devem ser expandidos. Mas o esforço para a expansão do curso técnico deve ser ainda maior, porque é ele que realmente oferece uma oportunidade novabet 36t5trabalho para os alunos", diz ela.

Para Castro o ritmo pelo qual o Pronatec está se expandindo indica um viés "populista". "No sentidobet 36t5que (o programa) está abrindo um grande númerobet 36t5vagas rapidamente sem que haja um mecanismobet 36t5monitoramento e acompanhamento da qualidade e resultado dos cursos", explica.

O governo nega. "O compromissobet 36t5Dilma com o Pronatec e com a melhora da qualidade da educação sempre foi estruturante, esse não é um programa que começou às vésperas da eleição", diz Costa.