Inovações na educação 'servem1 1xbetestímulo a professor', diz OCDE:1 1xbet

Escola na Coreia do Sul (AFP/ Arquivo)

Crédito, AFP

Legenda da foto, Dinamarca, Indonesia, Coreia do Sul (foto) e Holanda inovaram mais na sala1 1xbetaula

1 1xbet Inovações -1 1xbetfilosofia, estilo e até1 1xbetrecursos tecnológicos - nas escolas podem ter impacto positivo na valorização1 1xbetprofessores e,1 1xbetalguns casos, nas notas dos alunos1 1xbetalgumas disciplinas.

É o que sugere um estudo-piloto divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o relatório Mensurando Inovação na Educação.

A análise se debruçou sobre 28 sistemas educacionais (entre países, estados americanos e territórios canadenses, Brasil não incluído) no mundo. As conclusões podem ser lidas no link http://bbc.in/1yPdvTw.

Segundo os especialistas da OCDE, ainda que não haja uma relação facilmente comprovável entre inovação e melhorias na educação, "em geral, países com maiores níveis1 1xbetinovação veem aumento1 1xbetalguns resultados educacionais, incluindo melhor performance1 1xbetmatemática na oitava série (13 e 14 anos), resultados1 1xbetaprendizado mais igualitários e professores mais satisfeitos".

Entre as inovações analisadas estão materiais didáticos, recursos educacionais, estilo1 1xbetensino, aplicação1 1xbetconhecimento na vida real, interpretação1 1xbetdados e textos, disponibilidade1 1xbetcomputadores e sistemas1 1xbete-learning nas aulas, novas formas1 1xbetorganizar atividades curriculares e uso1 1xbettecnologia na comunicação com pais e alunos, entre outros.

Porém, os investimentos1 1xbettecnologia e inovação não são unanimidade entre estudiosos1 1xbeteducação, já que nem sempre esses investimentos se traduzem1 1xbetmelhor desempenho ou1 1xbetbenefícios mensuráveis - e muitas vezes incorrem1 1xbetaumento1 1xbetgastos.

Questão1 1xbetconfiança

O autor do relatório, Stephan Vicent-Lancrin, explica à BBC Brasil que1 1xbetfato não é possível verificar com certeza a relação direta entre inovação e benefícios. Mas há "indícios"1 1xbetque aquela tenham efeitos positivos na igualdade1 1xbetoportunidades entre alunos, no desempenho1 1xbetdisciplinas como matemática e, sobretudo, no estímulo a professores.

"Não podemos afirmar com certeza que as notas melhoram graças a inovações na sala1 1xbetaula. Mas vemos que inovações trazem confiança para (que agentes participantes da educação) promovam outras mudanças", diz Vincent-Lancrin.

"A relação mais forte que observamos foi1 1xbetrelação à satisfação1 1xbetprofessores. Mais inovações trouxeram mais motivação."

Inovações medidas incluem materiais didáticos, estilo1 1xbetensino e disponibilidade1 1xbetcomputadores

Crédito, Thinkstock

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As práticas foram estudadas pela OCDE entre 2000 e 2011, no ensino primário e secundário, e o país estudado que mais adotou inovações no período foi a Dinamarca (com 37 pontos no índice calculado pelo órgão), seguido por Indonésia (36), Coreia do Sul (32) e Holanda (30).

Entre as mudanças observadas na Dinamarca estão, por exemplo, aumento no uso1 1xbettestes-padrão elaborados por professores, e mais intercâmbio1 1xbetconhecimento entre o corpo docente.

Segundo o relatório, "os sistemas educacionais que mais inovaram são também os mais igualitários1 1xbettermos1 1xbetdesempenho dos estudantes". Por exemplo, os da Indonésia e da Coreia do Sul.

Sendo assim, o estudo aponta que há uma "presunção"1 1xbetque mais inovação desencadeie mais igualdade1 1xbetoportunidades e aprendizado entre alunos, ainda que isso não possa ser efetivamente provado.

Debate

Mas se a adoção1 1xbetnovas práticas na ciência e na economia produtiva é apontada como um fator importante para a competividade global, na educação essa correlação não é tão simples. O próprio estudo aponta que existem também sistemas educacionais com baixa inovação e alto desempenho.

Ao mesmo tempo, argumentos pró-inovação na educação incluem maximizar o retorno do investimento público, buscar avanços no desempenho1 1xbetalunos e reduzir a desigualdade1 1xbetoportunidades entre estudantes, aponta a OCDE.

O relatório diz que, "ao contrário do que se costuma pensar, há um nível razoável1 1xbetinovação no setor educacional, tanto1 1xbetrelação a outros setores da sociedade como1 1xbettermos absolutos. Setenta por cento dos formandos empregados no setor educacional consideram seus estabelecimentos como altamente inovadores, índice similar ao da média (do restante) da economia (69%)".

Segundo Stephan Vincent-Lancrin, o setor educacional apresentou índices1 1xbetinovação mais elevados do que o restante do setor público, mas são necessários mais estudos para entender exatamente seus desdobramentos no ambiente escolar.

"Estamos tentando colocar o assunto no mapa para entender seu impacto", diz.