Ondabeste online casino bonuslinchamentos preocupa governo na Argentina:beste online casino bonus

Cristina Kirchner (AFP)

Crédito, AFP

Legenda da foto, Cristina Kirchner citoubeste online casino bonusforma indireta o problema dos linchamentosbeste online casino bonusdiscurso na segunda-feira
  • Author, Veronica Smink
  • Role, Da BBC Mundo, na Argentina

beste online casino bonus Uma sériebeste online casino bonuslinchamentosbeste online casino bonusvárias partes do país está preocupando o governo da Argentina e levou a presidente, Cristina Kirchner, a fazer uma referência ao problemabeste online casino bonusum pronunciamento.

Nos últimos dez dias, a imprensa do país relatou pelo menos dez casos. Em algumas ocasiões, os alvos dos linchamentos ficarambeste online casino bonusestado grave e pelo menos um resultoubeste online casino bonusmorte.

"Precisamosbeste online casino bonusolhares e vozes que tragam tranquilidade, nãobeste online casino bonusvozes que tragam desejosbeste online casino bonusvingança,beste online casino bonusluta,beste online casino bonusódio, isto é ruim", disse Kirchner, fazendo uma referência indireta aos incidentes.

A presidente argentina responsabilizou "políticos mentirosos e sem escrúpulos" por incitar a violência.

"A violência gera violência, que se espiraliza", disse Kirchner.

Sergio Massa, prefeitobeste online casino bonusTigre, líder do partido peronista Frente Renovador e um dos principais opositores do governo, acusou as autoridades argentinasbeste online casino bonusserem responsáveis pelos linchamentos.

"Estas situações ocorrem porque há um Estado ausente e a sociedade não quer conviver mais com a impunidade", disse.

"As pessoas precisam que o governo garanta o Estadobeste online casino bonusDireito e um sistemabeste online casino bonussanções que reprima as condutas à margem da lei", acrescentou Massa, provável candidato à Presidênciabeste online casino bonus2015, quando chega ao fim mandatobeste online casino bonusKirchner.

Insegurança

Crédito, BBC World Service

As afirmaçõesbeste online casino bonusMassa refletem a frustração que toma contabeste online casino bonusgrande parte da sociedade argentina devido a uma ondabeste online casino bonusroubos violentos o país.

Não há estatísticas oficiais recentes, mas, nas últimas semanas, até políticos do governo admitiram que há um problemabeste online casino bonusinsegurança no país, algo que até este ano era negado pela Casa Rosada.

Agora o debate é sobre como responder à preocupação dos argentinos com a violência.

Para alguns, os casosbeste online casino bonuslinchamento são casosbeste online casino bonus"justiça com as próprias mãos". Para outros, mostram uma preocupante degradação social.

"Voltamos ao Velho Oeste", disse Alfredo, porteirobeste online casino bonusum prédio que, há alguns dias, defendeu um homem suspeitobeste online casino bonuster cometido um roubo e que estava sendo golpeado por vizinhos no bairrobeste online casino bonusPalermobeste online casino bonusBuenos Aires.

"Se não tivesse protegido (o suspeito), o teriam matado. Estavam dando pancadas na cabeça, a intenção era matar", disse o porteiro ao canalbeste online casino bonustelevisão argentino Todo Notícias.

No dia 22beste online casino bonusmarço, David Moreira, um jovembeste online casino bonus18 anos, morreu por causa dos golpes recebidosbeste online casino bonusmeio a uma multidão no bairro da terceira maior cidadebeste online casino bonusArgentina, Rosário, na provínciabeste online casino bonusSanta Fé.

Moreira foi capturado por vizinhos depoisbeste online casino bonussupostamente ter tentado roubar a carteirabeste online casino bonusuma mulher que carregava o filho no colo.

Desde a mortebeste online casino bonusMoreira, foram divulgados pelo menos nove casosbeste online casino bonuslinchamentosbeste online casino bonusSanta Fé, Buenos Aires, Rio Negro, Córdoba e La Rioja. Apesarbeste online casino bonusnão terem resultadobeste online casino bonusmortes, alguns resultarambeste online casino bonusferimentos graves para as vítimas.

Durante o fimbeste online casino bonussemana, também foi noticiado um outro casobeste online casino bonusRosário no qual dois homens foram golpeados por vizinhos depoisbeste online casino bonusserem confundidos com ladrões.

Imprensa e responsabilidade

Alguns especulam que a grande atenção que estes casos receberam poderia estar estimulando a violência e até gerando um efeitobeste online casino bonuscontágio.

Outros analistas responsabilizam a imprensabeste online casino bonusaumentar o problemabeste online casino bonusinsegurança no país.

"Se pode falarbeste online casino bonusinsegurança, da impunidade, da inflação... mas como cidadão não gosto que o único (assunto) que se falebeste online casino bonusmeu país seja este", disse no domingo passadobeste online casino bonusum programabeste online casino bonustelevisão popular um dos atores mais famosos da Argentina, Guillermo Francella.

O comediante e ator do filme ganhador do Oscar O Segredobeste online casino bonusSeus Olhos continuou afirmando que "vou à academia e faço ginástica assistindo televisão e,beste online casino bonusuma hora, não há uma notícia boa sobre meu país... E não acredito que meu país seja assim, todo ruim".

A opinião do ator coincide com a da presidente Cristina Kirchner que, frequentemente, acusa os principais meiosbeste online casino bonuscomunicação do paísbeste online casino bonusfomentar uma "cadeia nacionalbeste online casino bonusódio e desânimo".

La Nacion

Crédito, BBC World Service

Analistasbeste online casino bonussegurança consultados pela BBC afirmam que, apesarbeste online casino bonusa televisão ter um papel nesta ondabeste online casino bonusmedo, há também no país uma sensaçãobeste online casino bonusimpunidade.

"Desde o começo do ano, uma pessoa foi assassinada a cada 27 horas na provínciabeste online casino bonusBuenos Aires e uma pessoa morreu por diabeste online casino bonusRosário", disse Luis Alberto Somoza, especialistabeste online casino bonuspolíticasbeste online casino bonussegurança e professor do Instituto Universitário da Polícia Federal Argentina (Iupfa).

"As pessoas sabem que a capacidade punitiva do Estado foi perdida. (...) O delinquente entra e sai pela mesma porta porque há toda uma corrente benévola quanto à aplicação do direito penal, e o delinquente não teme o castigo. Hoje, o delinquente não tem medobeste online casino bonussair e cometer crimes porque tem certezabeste online casino bonusque não vai acontecer nada", afirmou.

Mais violentos

O advogado Luis Vicat, que já foi comissário da Políciabeste online casino bonusBuenos Aires, afirmou que o crime está mais violento devido ao ressentimento social e que as vítimas estão sendo "objetificadas".

Vicat calculou que cercabeste online casino bonus80% dos delitos têm relação com as drogas, algo que também torna os crimes mais violentos.

Em Rosário estima-se que pelo menos 200 assassinatos por ano sejam relacionados ao narcotráfico.

"Vamos caminhando para o que é o México, onde os vizinhos criaram defesas civis para se proteger dos crimes", disse.

Em seu discursobeste online casino bonussegunda-feira, Cristina Kirchner reconheceu tacitamente que os crimes violentos têm um elementobeste online casino bonusressentimento social.

"Quando alguém sente quebeste online casino bonusvida não vale dois pesos para o resto da sociedade, não podemos exigir que a vida dos demais tenha, para ele, um valor maior do que dois pesos", disse.

Muitos pedem mais ações da polícia ou penas maiores para os crimes. Mas a presidente afirmou que a solução passa pela ampliação da inclusão social.

"Não há melhor antídoto contra a violência do que conseguir que mais pessoas sejam incluídas", afirmou antesbeste online casino bonusanunciar novos programas sociais.