Onda1xbet kode promolinchamentos preocupa governo na Argentina:1xbet kode promo
"A violência gera violência, que se espiraliza", disse Kirchner.
Sergio Massa, prefeito1xbet kode promoTigre, líder do partido peronista Frente Renovador e um dos principais opositores do governo, acusou as autoridades argentinas1xbet kode promoserem responsáveis pelos linchamentos.
"Estas situações ocorrem porque há um Estado ausente e a sociedade não quer conviver mais com a impunidade", disse.
"As pessoas precisam que o governo garanta o Estado1xbet kode promoDireito e um sistema1xbet kode promosanções que reprima as condutas à margem da lei", acrescentou Massa, provável candidato à Presidência1xbet kode promo2015, quando chega ao fim mandato1xbet kode promoKirchner.
Insegurança
As afirmações1xbet kode promoMassa refletem a frustração que toma conta1xbet kode promogrande parte da sociedade argentina devido a uma onda1xbet kode promoroubos violentos o país.
Não há estatísticas oficiais recentes, mas, nas últimas semanas, até políticos do governo admitiram que há um problema1xbet kode promoinsegurança no país, algo que até este ano era negado pela Casa Rosada.
Agora o debate é sobre como responder à preocupação dos argentinos com a violência.
Para alguns, os casos1xbet kode promolinchamento são casos1xbet kode promo"justiça com as próprias mãos". Para outros, mostram uma preocupante degradação social.
"Voltamos ao Velho Oeste", disse Alfredo, porteiro1xbet kode promoum prédio que, há alguns dias, defendeu um homem suspeito1xbet kode promoter cometido um roubo e que estava sendo golpeado por vizinhos no bairro1xbet kode promoPalermo1xbet kode promoBuenos Aires.
"Se não tivesse protegido (o suspeito), o teriam matado. Estavam dando pancadas na cabeça, a intenção era matar", disse o porteiro ao canal1xbet kode promotelevisão argentino Todo Notícias.
No dia 221xbet kode promomarço, David Moreira, um jovem1xbet kode promo18 anos, morreu por causa dos golpes recebidos1xbet kode promomeio a uma multidão no bairro da terceira maior cidade1xbet kode promoArgentina, Rosário, na província1xbet kode promoSanta Fé.
Moreira foi capturado por vizinhos depois1xbet kode promosupostamente ter tentado roubar a carteira1xbet kode promouma mulher que carregava o filho no colo.
Desde a morte1xbet kode promoMoreira, foram divulgados pelo menos nove casos1xbet kode promolinchamentos1xbet kode promoSanta Fé, Buenos Aires, Rio Negro, Córdoba e La Rioja. Apesar1xbet kode promonão terem resultado1xbet kode promomortes, alguns resultaram1xbet kode promoferimentos graves para as vítimas.
Durante o fim1xbet kode promosemana, também foi noticiado um outro caso1xbet kode promoRosário no qual dois homens foram golpeados por vizinhos depois1xbet kode promoserem confundidos com ladrões.
Imprensa e responsabilidade
Alguns especulam que a grande atenção que estes casos receberam poderia estar estimulando a violência e até gerando um efeito1xbet kode promocontágio.
Outros analistas responsabilizam a imprensa1xbet kode promoaumentar o problema1xbet kode promoinsegurança no país.
"Se pode falar1xbet kode promoinsegurança, da impunidade, da inflação... mas como cidadão não gosto que o único (assunto) que se fale1xbet kode promomeu país seja este", disse no domingo passado1xbet kode promoum programa1xbet kode promotelevisão popular um dos atores mais famosos da Argentina, Guillermo Francella.
O comediante e ator do filme ganhador do Oscar O Segredo1xbet kode promoSeus Olhos continuou afirmando que "vou à academia e faço ginástica assistindo televisão e,1xbet kode promouma hora, não há uma notícia boa sobre meu país... E não acredito que meu país seja assim, todo ruim".
A opinião do ator coincide com a da presidente Cristina Kirchner que, frequentemente, acusa os principais meios1xbet kode promocomunicação do país1xbet kode promofomentar uma "cadeia nacional1xbet kode promoódio e desânimo".
Analistas1xbet kode promosegurança consultados pela BBC afirmam que, apesar1xbet kode promoa televisão ter um papel nesta onda1xbet kode promomedo, há também no país uma sensação1xbet kode promoimpunidade.
"Desde o começo do ano, uma pessoa foi assassinada a cada 27 horas na província1xbet kode promoBuenos Aires e uma pessoa morreu por dia1xbet kode promoRosário", disse Luis Alberto Somoza, especialista1xbet kode promopolíticas1xbet kode promosegurança e professor do Instituto Universitário da Polícia Federal Argentina (Iupfa).
"As pessoas sabem que a capacidade punitiva do Estado foi perdida. (...) O delinquente entra e sai pela mesma porta porque há toda uma corrente benévola quanto à aplicação do direito penal, e o delinquente não teme o castigo. Hoje, o delinquente não tem medo1xbet kode promosair e cometer crimes porque tem certeza1xbet kode promoque não vai acontecer nada", afirmou.
Mais violentos
O advogado Luis Vicat, que já foi comissário da Polícia1xbet kode promoBuenos Aires, afirmou que o crime está mais violento devido ao ressentimento social e que as vítimas estão sendo "objetificadas".
Vicat calculou que cerca1xbet kode promo80% dos delitos têm relação com as drogas, algo que também torna os crimes mais violentos.
Em Rosário estima-se que pelo menos 200 assassinatos por ano sejam relacionados ao narcotráfico.
"Vamos caminhando para o que é o México, onde os vizinhos criaram defesas civis para se proteger dos crimes", disse.
Em seu discurso1xbet kode promosegunda-feira, Cristina Kirchner reconheceu tacitamente que os crimes violentos têm um elemento1xbet kode promoressentimento social.
"Quando alguém sente que1xbet kode promovida não vale dois pesos para o resto da sociedade, não podemos exigir que a vida dos demais tenha, para ele, um valor maior do que dois pesos", disse.
Muitos pedem mais ações da polícia ou penas maiores para os crimes. Mas a presidente afirmou que a solução passa pela ampliação da inclusão social.
"Não há melhor antídoto contra a violência do que conseguir que mais pessoas sejam incluídas", afirmou antes1xbet kode promoanunciar novos programas sociais.