Isolado há 20 dias, Acre vive cotidianopix bet365 appincerteza e preços altos:pix bet365 app
Gasolina
Para os motoristaspix bet365 appRio Branco, a faltapix bet365 appcombustíveis impôs um desafio adicional além dos congestionamentos e da faltapix bet365 appestacionamentos, problemas que enfrentam diariamente na capital acreana.
Vários postos da cidade colocaram conespix bet365 appfrente às bombas, sinalizando que não há gasolina, diesel ou etanol. Nos que ainda há combustível, as filas são gigantescas e os preços, reajustados.
De acordo com a Agência Nacionalpix bet365 appPetróleo (ANP), o Acre já tem o combustível mais caro do país. O preço médio do litro da gasolina é R$ 3,30, mas alguns estabelecimentos chegam a vender o litro por até R$ 3,45.
Para não ficar sem gasolina, os motoristas estão optando por sempre manter o tanque cheio. "É a melhor forma para não ficar no prego, e andar menos com o ar-condicionado ligado", comenta o militar aposentado Camilo Nogueira, que passoupix bet365 appdois postos antespix bet365 appachar o combustível.
Alimentos
Nos supermercados, muitos produtos estão faltando e outros, quando estão disponíveis, tiveram uma clara diminuição na oferta e na qualidade. A reportagem estevepix bet365 appdois supermercadospix bet365 appRio Branco nesta semana e notou espaços vaziospix bet365 appquase todos os segmentos, dos enlatados aos produtospix bet365 applimpeza da casa.
Dono da maior redepix bet365 appsupermercados do Acre, Adem Araújo diz que 90% dos gêneros alimentícios consumidos são importados. "O nosso estoquepix bet365 apphortifrúti é para no máximo três dias. Nos outros produtos, como arroz, feijão, trigo também já há uma reduçãopix bet365 appestoque, com previsãopix bet365 appdurar no máximo mais 20 dias. Já enfrentamos dificuldades para fazer a reposição nas prateleiras, há espaços vazios", diz Araújo.
A funcionária pública aposentada Aldenora Torres seleciona entre os poucos tomates que encontra aqueles menos "estragados". "Estamos pagando caro por produtos sem a mínima qualidade. É preciso selecionar bem para não levar frutas e legumes estragados. Tudo está muito caro, falta o essencial", afirma ela.
Os preçospix bet365 appalguns legumes, alémpix bet365 appsofrer os efeitos do isolamento do estado, subiram por conta da entressafra da produção no país, justificou esta semana a Associaçãopix bet365 appSupermercados do Acre (ASA). "Antes o que dava para comprar com R$ 100 hoje é impossível. Agora eu desembolso até R$ 140 no que eu comprava por bem menos", diz o comerciante Paulo Sérgio.
Com medo do agravamento da situação, a professora da Universidade Federal do Acre (Ufac) Cláudia Dias decidiu fazer uma pequena estocagempix bet365 appalimentos. "Não se sabe o que pode acontecer mais uns dias, os preços continuarão a subir, então prefiro ter alimento suficiente até tudo voltar ao normal", comenta.
Ajuda
O governo pediu ajuda federal para evitar o completo desabastecimentopix bet365 appalimentos. Três aviõespix bet365 appcarga da Força Aérea Brasileira (FAB) fazem o transportepix bet365 appalimentos entre Porto Velho e Rio Branco.
Os empresários dizem que a logística, contudo, não atende às necessidades do mercado. O setorpix bet365 appsupermercados avalia que há um consumopix bet365 appcem toneladas diáriaspix bet365 apphortifrúti. Segundo o governo do Acre, desde o dia 24pix bet365 appfevereiro a FAB realizou 44 voos, totalizando 320 toneladas transportadas.
"O maior risco para o consumidor não é o aumentopix bet365 apppreços, mas não haver o produto", diz Jurandi Aragão, presidente da Associação Comercial e Industrial do Acre (Acisa).
Enquanto parte dos alimentos chega pelos céus, os combustíveis e o gás têm como única opção os rios. A principal fornecedorapix bet365 appgás no Norte, a Fogás, levou para o Acre 900 toneladaspix bet365 appgáspix bet365 appduas balsas.
Para este fimpix bet365 appsemana está prevista a chegadapix bet365 appuma embarcação com 5 milhõespix bet365 applitrospix bet365 appcombustíveis, entre gasolina e óleo diesel.