Suíça quer restringir entradacasas de apostas ao vivoeuropeus:casas de apostas ao vivo
Atualmente, cidadãoscasas de apostas ao vivooutros países europeus podem vivercasas de apostas ao vivotrês a seis meses na Suíça sem visto e, se tiverem um emprego, têm direito à residência no país sem restrições. Para cidadãoscasas de apostas ao vivooutras nações já existem cotascasas de apostas ao vivoimigraçãocasas de apostas ao vivovigor.
A expansão da economia suíça, baixa taxacasas de apostas ao vivodesemprego (3%, contra 11% na UEcasas de apostas ao vivo2012), alto salários e benefícios estatais generosos são grandes atrativos para imigrantes das nações vizinhas.
Cercacasas de apostas ao vivo1,87 milhãocasas de apostas ao vivopessoas ou 23% da população total da Suíça hoje é composta por imigrantes, segundo dados oficiais do governo. Trata-se da maior porcentagem entre os países da Europa e corresponde à entradacasas de apostas ao vivoaproximadamente 63 mil estrangeiroscasas de apostas ao vivoterritório suíço por ano. Italianos, alemães e portugueses são os maiores grupos.
Muitos defensores da introdução às cotas argumentam que a imigração crescente está tendo impacto no númerocasas de apostas ao vivomoradias disponíveis e na superlotação das redescasas de apostas ao vivosaúde e transporte públicos.
"Tem gente demais", diz o fazendeiro Martin Haab à BBC News. "Nas estradas, nos trens, e principalmente nas cidades."
Sua fazenda, nos arredorescasas de apostas ao vivoZurique, fica imprensada entre uma ferrovia e uma estrada movimentada.
"Fico preocupado com meu filho e netos. Se 80 mil continuarem entrando todos os anos,casas de apostas ao vivoquatro décadas teremos 13 milhõescasas de apostas ao vivopessoas vivendo aqui. Isso ignifica que o noroeste da Suíça vai virar uma grande cidade", diz o fazendeiro, que também é um político local pelo Partido Popular Suíço.
Tensão
A tendência crescentecasas de apostas ao vivo"portas fechadas" à imigração é vista com preocupação por especialistas e suíços ouvidos pela BBC Brasil.
Para o professorcasas de apostas ao vivopolíticas migratórias da Universidadecasas de apostas ao vivoNeuchâtel, Etienne Piguet, o debate sobre imigração reflete o crescente mal-estar nacional sobre o assunto e a tensão com a UE.
Segundo ele, nos últimos 40 anos, estes referendos têm acontecido a cada cinco ou dez anos e estão relacionados ao sistemacasas de apostas ao vivodemocracia direta e ao fatocasas de apostas ao vivoa Suíça ser um país que acolhe muitos imigrantes.
"Mas o mal-estar da população suíçacasas de apostas ao vivorelação à imigração está crescendo. A situação há cinco anos era mais aberta", afirmou Piguet.
Para o especialista, se a iniciativa for aprovada, as consequências seriam grandes para a Suíça.
"O fim da imigração livre com a Europa significa provavelmente o fimcasas de apostas ao vivomuitos outros acordos com a União Europeia, como parcerias científicas comerciais, acadêmicas. E isso é extremamente delicado", disse.
Crise e expansão
A crise econômica no bloco e a expansão da União Europeia (Romênia e a Bulgária ganharam livre acesso ao mercadocasas de apostas ao vivotrabalhocasas de apostas ao vivovários países do bloco no início do ano) são vistas como ameaças.
"Os suíços têm medocasas de apostas ao vivoque, se a situação piorarcasas de apostas ao vivooutros países da Europa, mais pessoas venham para cácasas de apostas ao vivobuscacasas de apostas ao vivoemprego. Ninguém quer perder o alto padrãocasas de apostas ao vivovida daqui", disse a brasileira-suíça Maria da Graça Almeida Costa, que moracasas de apostas ao vivoGenebra há 16 anos.
Pesquisa publicadacasas de apostas ao vivo29casas de apostas ao vivojaneiro pela consultoria gfs.bern indicava que 50% dos eleitores votariam "não" às cotas e 43% "sim" – um aumento, porém, frente aos 37%casas de apostas ao vivouma sondagem anterior divulgadacasas de apostas ao vivo10casas de apostas ao vivojaneiro.
O governo e as empresas fazem coro contra a iniciativa. Nesta semana, a Câmara Internacionalcasas de apostas ao vivoComércio da Suíça divulgou um comunicado alertando que as cotas "enviariam um sinal claro contra o livre mercado e prejudicariam as companhias suíças, que contribuem muito para a economia do país".
Representantescasas de apostas ao vivo12 setores empresariais, incluindo tecnologia, relógios e turismo também reclamaramcasas de apostas ao vivonota pública sobre a possível perdacasas de apostas ao vivomão-de-obra qualificada.
"As consequências seriam devastadoras para nosso mercadocasas de apostas ao vivotrabalho, que dependecasas de apostas ao vivoespecialistas", afirmou Heinz Karrer, presidente da companhia Economiesuisse.
O ministro da Economia suíço, Johann Chneider-Ammann dissecasas de apostas ao vivoentrevista ao jornal local Tribunecasas de apostas ao vivoGeneve que se os suíços votarem "sim", empregos serão perdidos.
"Os suíços devem votar com suas cabeças, não com seu estômago", disse o ministro.
Até 2015, outros dois referendos sobre imigração devem acontecer no país. O grupo verde Ecopop planeja limitar a imigração a 0,2% do crescimento populacional do país e os suíços também deverão votar pela inclusão da Croácia no acordocasas de apostas ao vivolivre circulação firmado com a União Europeia.