Suíços rejeitam propostarollover betsullimitar saláriosrollover betsulexecutivos:rollover betsul

Cartaz faz propagandarollover betsulproposta da esquerda suíça para reduzir saláriosrollover betsulexecutivos (foto: Reuters)

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Projeto foi considerado muito radical para a maioria dos eleitores

rollover betsul Eleitores suíços rejeitaram, neste domingo, um projetorollover betsullei que teria limitado o saláriorollover betsulexecutivos do país - estes só poderiam ganhar 12 vezes mais do que o menor salário dentrorollover betsulsua empresa.

Em referendo, 65,3% dos eleitores votaram contra a proposta; 34.7% votaram a favor.

A Suíça é sederollover betsuldiversas multinacionais, incluindo as gigantes farmacêuticas Novartis e Roche, as seguradoras Zurich e Swiss Re e os bancos UBS e Credit Suisse.

Se tivesse sido aprovado, o projetorollover betsullei teria dado à Suíça a mais rígida lei salarial do mundo - e talvez limitado os saláriosrollover betsulexecutivos para um dos menores níveisrollover betsulque se tem notícia.

Mas empresários rebateram dizendo que a lei prejudicaria investimentos estrangeiros no país.

Apesar do descontentamento público ante a notíciarollover betsulque alguns executivos suíços ganham centenasrollover betsulvezes mais do que o saláriorollover betsulseus empregados, os argumentos do governo - que alegou que restrições salariais afetariam a economia do país e restringiriam investimentos - parecem ter influenciado o eleitorado.

Radical

A juventude socialista do país, que propôs o projeto, reconheceu derrota.

Segundo a correspondente da BBC News na Suíça, Imogen Foulkes, a iniciativa foi vista como radical demais para a maioria dos votantes. Sua rejeição foi maiorrollover betsulregiões como Zurique e St. Gallen, onde a presençarollover betsulgrandes negócios é maior.

Este foi o segundo referendo sobre o tema realizado na Suíça neste ano:rollover betsulmarço, os eleitores decidiramrollover betsulfavorrollover betsulum pacoterollover betsulmedidas que aumenta o poderrollover betsuldecisão dos acionistas sobre os salários dos executivos.

Apesar da rejeição ao projetorollover betsullei neste domingo, a questão dos altos saláriosrollover betsulexecutivos deve permanecer na pauta.

No início do ano que vem, os suíços voltarão às urnas para uma referendo sobre salário mínimo.

Debate

O tema ganhou destaque no país ante a revelaçãorollover betsulque executivos recebem salários maisrollover betsul200 vezes maior que orollover betsulempregados, mesmorollover betsulempresas que cortaram empregos.

"A riqueza suíça é distribuídarollover betsulforma injusta. Executivos recebem milhões, mas maisrollover betsul300 mil pessoas no país têmrollover betsultrabalhar para ganhar uma ninharia", declarou, antes do referendo, David Roth, presidente da ala jovem do Partido Socialista Suíço.

A gota d’água do ressentimento público veiorollover betsulfevereiro, quando a Novartis anunciou que pagaria um pacoterollover betsulaposentadoria no valorrollover betsul72 milhõesrollover betsulfrancos suíços (US$ 79 milhões) para seu então presidente, Daniel Vasella. Mais tarde, a empresa reduziu o valor para 5 milhõesrollover betsulfrancos suíços.