Suíços votarão lei que limita saláriosbet estrela betexecutivos:bet estrela bet
Os eleitores suíços, porém, seguem divididos sobre a polêmica. As últimas sondagens, divulgadas na quarta-feira passada pela consultoria GFS Bern, indicaram que 54% são a contra a proposta, 36% a favor e 10% estão indecisos. Antes,bet estrela betoutubro, outra pesquisa mostrava que 44% dos suíços estavam a favor, 44% contra e 12% indecisos.
Para ser aprovada e entrarbet estrela betvigor, a proposta precisa apenas ter maisbet estrela bet50% dos votos, sem necessidadebet estrela betaprovação do Parlamento.
Segundo o think-tank Denknetz, há 30 anos o pagamentobet estrela betum CEO equivalia a cercabet estrela betseis vezes o salário médio suíço, mas a taxa avançou para 13 vezes no final dos anos 1990. E,bet estrela bet2007, altos executivos ganhavam,bet estrela betmédia, 56 vezes o piso salarial do país.
Duras críticas a bônus e compensações extraordinárias pagas a altos executivos ganharam espaço nos debates públicos desde o acirramento da crise financeira internacional. Em 2008, o governo suíço desembolsou US$ 25,8 bilhões dos cofres públicos para resgatar o UBS, o maior banco do país.
A gota d’água do ressentimento público, porém, veiobet estrela betfevereiro deste ano, quando a companhia farmacêutica Novartis anunciou que pagaria um pacotebet estrela betaposentadoria no valorbet estrela bet72 milhõesbet estrela betfrancos suíços (US$ 79 milhões) para seu então presidente, Daniel Vasella. Mais tarde, a empresa reduziu o valor para 5 milhõesbet estrela betfrancos suíços.
Apesar disso, os saláriosbet estrela betCEOsbet estrela betcompanhias como a Nestlé e a Roche (ambas sediadas na Suíça) continuambet estrela betdisparada e hoje estãobet estrela bettornobet estrela bet15 milhõesbet estrela betfrancos suíços por ano – o equivalente a maisbet estrela bet260 vezes o menor salário anual da empresa.
É a segunda vez neste ano que os eleitores recorrem ao voto para aumentar o controle sobre o mundo corporativo. Em março, os eleitores suíços aprovarambet estrela betreferendo um pacotebet estrela betmedidas que aumenta o poderbet estrela betdecisão dos acionistas sobre os salários dos executivos.
Risco para a economia
Críticos afirmam que se a iniciativa 1:12 passar, a Suíça corre o riscobet estrela betse tornar menos atrativa para negócios. Atualmente, o país está entre as economias mais competitivas do mundo, segundo dados do Banco Mundial.
Um estudo da Universidadebet estrela betSaint Gallen também alertou que a arrecadaçãobet estrela betimpostos da Suíça poderá sofrer uma reduçãobet estrela bet1,5 bilhãobet estrela betfrancos suíços por ano fiscal. Isso porque a 1:12 afetaria os salários dos 2% mais ricos da população, que pagam cercabet estrela bet47%bet estrela betimpostos diretos do país.
Executivosbet estrela betalgumas grandes companhias, como a gigante do setorbet estrela betcommodities Glencore Xstrata e a empresabet estrela betfrete Kuehne + Nagel International AG, já declararam publicamente que vão considerar deixar a Suíça, caso o projeto seja aprovadobet estrela betreferendo.
"A saída mais fácil seria mudar a sede para a França, um país vizinho, ou para outros novos centrosbet estrela betnegócios com mais vantagens tributárias e salariais, como Cingapura ou Qatar", afirmou Pascal Serain, executivo na empresabet estrela betseguros CSS, sediadabet estrela betBerna.
Segundo ele, uma fuga significativabet estrela betempresas poderia prejudicar a economia suíça, gerando desemprego ou reduzindo a criaçãobet estrela betnovos postosbet estrela bettrabalho.
Para outros, porém, a medida seria uma forma inovadorabet estrela betpromover justiça social. "Precisamosbet estrela betmais distribuiçãobet estrela betriqueza dentro do país, nãobet estrela betsalários estratosféricos para alguns poucos", disse Valérie Schneider, 61, aposentada. Desde setembro, ela mantém pendurado um cartaz vermelho com o 1:12 na sacadabet estrela betseu apartamentobet estrela betGenebra.