Esposaking kong cachepots site de apostasMujica, senadora diz que ele era 'um perfeito ignorante'king kong cachepots site de apostasmaconha:king kong cachepots site de apostas
- Author, Denise Mota
- Role, De Montevidéu para a BBC Brasil
king kong cachepots site de apostas De bom humor, a senadora Lucía Topolanski - esposa do presidente uruguaio José "Pepe" Mujica - acompanhou na terça-feira a votaçãoking kong cachepots site de apostas12 horas no Senado que decidiu pela aprovação da lei que transformou o Uruguai no primeiro país a ter toda a cadeiaking kong cachepots site de apostasprodução da maconha regulada pelo Estado.
Em conversa com a BBC Brasil, a políticaking kong cachepots site de apostas69 anos – parlamentar mais votada do seu partido e principal dirigente do Movimentoking kong cachepots site de apostasParticipação Popular (MPP),king kong cachepots site de apostasMujica – disse que a sessão no Congresso foi o fimking kong cachepots site de apostas"um longo processo que levou quase três anos".
Ela conta que, apesar das muitas críticas e da desaprovaçãoking kong cachepots site de apostasparte da população uruguaia com o projeto (pesquisas indicam que 60% são contra a legalização da droga), Mujica levou a discussão para dentroking kong cachepots site de apostascasa, "mas sem nenhum drama pessoal, nada".
"A única coisa é que nós dois, como temos já certa idade (Mujica tem 78 anos), éramos dois perfeitos ignorantes no assunto. Éramos. Agora não. Porque, quando éramos jovens, nossa juventude não estava mergulhada nesse tema."
Como o presidente, a senadora também fez parte do Movimentoking kong cachepots site de apostasLibertação Nacional–Tupamaros, guerrilha urbanaking kong cachepots site de apostasesquerda dos anos 60 e 70. Lá, conheceu José Mujica.
Por conta da atividade clandestina, permaneceu presa 13 anos. Também como o mandatário uruguaio, além da carreira política, cultiva flores na modesta chácaraking kong cachepots site de apostasque vivem, nos arredoresking kong cachepots site de apostasMontevidéu.
Topolansky recorda que um dos primeiros momentosking kong cachepots site de apostasque para Mujica se tornou uma necessidade discutir o uso da maconha foi ainda duranteking kong cachepots site de apostascampanha para presidente,king kong cachepots site de apostas2009.
"Lembro-me que,king kong cachepots site de apostasum ato político que fizemos na praça que existe aquiking kong cachepots site de apostasfrente ao Palácio Legislativo, o lugar estava cheioking kong cachepots site de apostasjovens. E estavam todos fumando [maconha]. Então você tem que se dar conta, tem que ver que a realidade te derrota. Tem que assumir essa questão e ver como enfrentar isso", diz.
"É uma ampliação dos direitos das pessoas, mas na relação do Estado com as pessoas também. Porque, se você tem que andar correndo para conseguir algo que tem seu consumo autorizado, mas nãoking kong cachepots site de apostasaquisição, isso é uma contradição", considera.
"E também estamos tirando do narcotráfico esses 70% da população consumidoraking kong cachepots site de apostasmaconha no Uruguai que continuava dependente do mercado ilegal."
Topolansky inclui a legalização da maconha dentro do que chamaking kong cachepots site de apostas"agendaking kong cachepots site de apostasdireitos" e que abarca outras leis também votadas no Uruguai recentemente, como a do matrimônio igualitário - vigente tanto para casais homossexuais como heterossexuais - e a que descriminaliza o aborto até a 12ª semanaking kong cachepots site de apostasgestação.
"Foram propostas que vieram da juventude uruguaia. A juventude plantou esses debates e começou a promover esses direitos. Aqui temos no Parlamento, especialmente, deputados jovens que assumiram a questão [da maconha], e o presidente entendeu esse diálogo, a necessidadeking kong cachepots site de apostasque isso também fosse acrescentado aos programas tradicionais queking kong cachepots site de apostasgeral não estavam incluindo essas coisas. Era um dos aspectos vinculados às liberdades e aos direitos que entendemos ser razoáveis e que são do interesse das pessoas que no futuro vão assumir o controle do país."
"Antes, não é que tínhamos preconceito sobre o tema, era apenas algo que não nos dizia nada."