Para analista, acordo na OMC beneficia maiores exportadores mundiais:baixar betano apostas online

Reunião da OMCbaixar betano apostas onlineBali (Reuters)
Legenda da foto, Acordo do sábado foi o primeiro entendimento sobre o comércio global da OMC

Tal e qual ficou o acordo, os países desenvolvidos têm a ganhar US$ 475 bilhões com as medidas acordadas, calcula o Instituto Peterson. Já o aumento nas exportações dos países emergentes poderia chegar a US$ 570 bilhões.

Na América Latina, o potencialbaixar betano apostas onlineganho ébaixar betano apostas onlineUS$ 151 bilhões. E só nos Leste da Ásia emergente ébaixar betano apostas onlineUS$ 267 bilhões – refletindo o peso da maior potência exportadora do planeta, a China, que Troyjo considera a “silenciosa ganhadora”baixar betano apostas onlineum acordo deste tipo.

Velocidades diferentes

No ano passado, segundo dados do Banco Mundial, a China exportou US$ 2 trilhõesbaixar betano apostas onlinemercadorias, enquanto EUA e Alemanha venderam ao resto do mundo US$ 1,56 trilhão e US$ 1,46 trilhão, respectivamente. Por pura questãobaixar betano apostas onlinevolume, estes países estão entre os que mais lucrarão com as medidas da OMC, acredita o professor Troyjo.

“É só pensarbaixar betano apostas onlinealguém andando a 20 km/h que aumentabaixar betano apostas online10% abaixar betano apostas onlinevelocidade”, ilustra o professorbaixar betano apostas onlineColumbia. O aumento na velocidade seriabaixar betano apostas online2 km/h. Já alguém que está andando a 200 km/h e também aumentabaixar betano apostas online10% abaixar betano apostas onlinevelocidade passaria a andar 20 km/h mais rápido, ilustra Troyjo.

Por essa lógica, o Brasil, quebaixar betano apostas online2012 exportou US$ 242 bilhões (e importou US$ 223 bilhões), se beneficiaria menos que qualquer uma das três potências comerciais citadas.

Outros fatores podem ser levadosbaixar betano apostas onlineconta para enriquecer a análise. Por exemplo: países com uma maior proporçãobaixar betano apostas onlinemanufaturados nas suas exportações tendem a se beneficiar maisbaixar betano apostas onlineuma simplificaçãobaixar betano apostas onlineprodutos aduaneiros, porque os bens manufaturados são transportadosbaixar betano apostas onlinelotes menores que as matérias-primas.

“Basta pensarbaixar betano apostas onlineum navio com 200 toneladasbaixar betano apostas onlinematérias-primas e no númerobaixar betano apostas onlinecaixas para transportar 200 toneladasbaixar betano apostas onlinecomputadores”, diz Troyjo. O raciocínio também vale para uma pautabaixar betano apostas onlineexportações mais diversificada.

Segundo o Banco Mundial, as manufaturas responderambaixar betano apostas online2012 por 94% das exportações chinesas (o setor responde por cercabaixar betano apostas online40% da produção econômica chinesa), 82% das americanas, 63% das americanas e 35% das brasileiras, segundo o Banco Mundial.

Troyjo avalia que o benefício econômico das medidas adotadasbaixar betano apostas onlineBali também será sentidobaixar betano apostas onlinemaneira diferentebaixar betano apostas onlinecada país dependendo do peso do comérciobaixar betano apostas onlinemercadorias no PIBbaixar betano apostas onlinecada um deles.

Com importações mais exportaçõesbaixar betano apostas onlinemercadorias equivalendo a 79% do seu PIBbaixar betano apostas online2012, a Alemanha é provavelmente uma das maiores beneficiárias das medidas para descomplicar os procedimentos aduaneiros. Com um comércio equivalente a 43% do seu PIB, a China também deverá gozarbaixar betano apostas onlinebenefícios do acordo.

E embora a relação comérciobaixar betano apostas onlinemercadorias sobre o PIB dos EUA seja menor (25%baixar betano apostas online2012), um aumento das exportações das empresas americanas sediadasbaixar betano apostas onlineoutras partes do mundo (por exemplo, na China) contaria favoravelmente na produção doméstica americana.

Insatisfeitos

Os grupos que mais saíram insatisfeitos do acordo foram os gruposbaixar betano apostas onlinecombate à pobreza, que viram o acordo como um passo “mínimo” que beneficia apenas as “corporações, não os pobres do mundo”.

“Os países desenvolvidos forçaram concessões na agenda pró-corporações dos EUA e da União Europeia”, disse o diretor do Movimento pelo Desenvolvimento Mundial, Nick Dearden.

“Entretanto, essas concessões são apenas o mínimo necessário para alcançar o que continua sendo um acordo para as corporações, e não os pobres do mundo.”

Para Dearden, "avançamos minimamente", o que "mostra novamente que a OMC nunca poderá ser um fórum para criar um sistema econômico justo e igual".

Marcos Troyjo concorda que, por enquanto, o grupobaixar betano apostas onlinepaíses menos desenvolvidos do mundo, com um PIB e um comércio pouco expressivos no panorama mundial, será pouco afetado pelas mudanças.

Para ele, o comércio mundial passa por uma tendência a ver firmados acordos comerciais "menos superficiais" que as ideias da década passada, hoje "mais focados na integração puramente econômica".