OMC conclui primeiro acordo global depoisa2 betsmaisa2 bets15 anos:a2 bets
"Pela primeira vez na história, a OMC chegou a um consenso", disse o diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo, sobre o primeiro acordo global conquistado desde a fundação da organizaçãoa2 bets1995.
"Dessa vez todos os membros se uniram. Nós colocamos o 'mundo'a2 betsvolta na Organização Mundial do Comércio", ele disse.
O ministro do comércio da Indonésia, Gita Wirjawan, disse que o acordo "beneficiaria todos os membros da OMC".
O primeiro ministro britânico, David Cameron, disse que o acordo "histórico" pode ser um "salva-vidas" para as pessoas mais pobres do mundo.
No entanto, o pacote foi criticado por alguns ativistas que dizem que o acordo não vai longe o suficiente.
Rico e pobre
É importante ressaltar que tarifas e impostos sobre bens importados não estão sendo cobertos pelo acordo.
Essas questões sempre foram abordadasa2 betsoutras rodadasa2 betsnegociações, mas não nesta.
O ponto central desse acordo é o que pode ser chamadoa2 betsfacilitação do comércio. Isso significa reduzir os custos e atrasos envolvidos no comércio internacional.
Alguns analistas sugerem que os benefícios podem ser enormes. Um importante institutoa2 betspesquisaa2 betsWashington acredita que os potencias ganhos para a economia mundial serãoa2 betscercaa2 betsUS$ 1 trilhão e 20 milhõesa2 betsempregos.
O instituto também estima que os custosa2 betsbarreiras administrativas (não tarifárias) são o dobro dos custos das barreiras tarifárias.
Os países ricos concordarama2 betsajudar os membros mais pobres da OMC implementando esse acordo.
Outro aspecto importante do acordoa2 betsBali é que países mais pobres poderão vender seus bens mais facilmente. Levandoa2 betsconsideração tarifas, e limitesa2 betsquotas sobre importações.
Os países ricos e os paísesa2 betsdesenvolvimento mais avançados concordarama2 betscortar tarifas sobre produtos das nações mais pobres.
O comissárioa2 betsComércio da União Européia, Karel De Gucht, disse à BBC que se os países mais pobres "tiverem mais capacidadea2 betstroca, o resultado será mais investimentosa2 betslogísticas e infraestrutura."
Mas ativistas dizem que o plano é fraco. Nick Dearden, do Movimento pelo Desenvolvimento Mundial, disse: "Se os Estados Unidos e a União Europeia realmente quisessem resolver a pobreza mundial, eles teriam feito o pacote mais forte para os países menos desenvolvidos ."
Testea2 betscredibilidade
Fechar esse acordo exigiu a introduçãoa2 betsflexibilidades adicionais nas regras existentes para os subsídios agrícolas. A Índia liderou a campanha insistindo que deveria poder continuar a subsidiar grãos sob a égide daa2 betsnova leia2 betssegurança alimentar.
Exite uma grande possibilidade da política da Índia quebrar as regras da OMC que limitam os subsídios agrícolas.
Uma "cláusulaa2 betspaz" foi acordada, nos quais os membros concordarama2 betsnão iniciar disputas na OMC contra aqueles que desrespeitarem os limitesa2 betssubsídio como partea2 betsum programaa2 betssegurança alimentar. Mas isso só vai durar quatro anos, e há críticas dos ativistas.
John Hilary, do grupo britânico War on Want, disse: "As negociações não conseguiram garantir proteção permanente para os países defenderem os direitos alimentaresa2 betsseus povos, expondo centenasa2 betsmilhões à perspectivaa2 betsfome e inanição simplesmente para satisfazer o dogma do livre comércio."
O encontroa2 betsBali foi importante para a credibilidade da OMC. O acordo inclui uma pequena parte do programaa2 betsnegociação lançado há doze anos, conhecido como a Rodadaa2 betsDoha.
Repetidos atrasos fizeram a OMC parecer irrelevante como um fórum para a negociaçãoa2 betsacordosa2 betsliberalização do comércio, e levou diversos países a fazer acordos bilaterais ou entre pequenos grupos.
O acordo vai ajudar a reparar a imagem danificada da OMC. No entanto, vai ser muito difícil concluir o resto da Rodadaa2 betsDoha.
O acordo busca novas reduções nos subsídios agrícolas, tarifas sobre bens industriais, barreiras ao comércio internacionala2 betsserviços e muito mais.
Todos são muito difíceisa2 betsconcluir e estão entrelaçados com fatores políticos internosa2 betsmuitos dos 159 países membros da OMC. Por isso um acordo final não deve ser atingido tão cedo.