Violência na Índia: ‘Denunciei meu marido após ele me atacar com ácido’:app para fazer apostas esportivas

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Legenda da foto, Depoisapp para fazer apostas esportivas15 anosapp para fazer apostas esportivascasamento violento, Reshma denunciou marido

"Quando fiquei grávida pela sexta vez, ele insistiuapp para fazer apostas esportivasum aborto se viesse outra menina. Eu me recusei, e tivemos uma grande briga. Ele jogou ácidoapp para fazer apostas esportivasmim, tentando atingir minha vagina e ventre."

Cirurgia

Recentemente, Reshma passou por uma cirurgia para reparar os danos causados pelo ácido. A criança ainda está viva.

A indiana conseguiu atendimento médico apenas quatro dias depois do ataque, depois que seu pai foi visitá-la. Atualmente Reshma vive com a família, que é pobre, na cidadeapp para fazer apostas esportivasKanpur, a cercaapp para fazer apostas esportivas500 quilômetrosapp para fazer apostas esportivasNova Déli.

Os paisapp para fazer apostas esportivasReshma sabiam das condições terríveisapp para fazer apostas esportivasque a filha vivia com o marido, mas inicialmente eles tinham muido medoapp para fazer apostas esportivasacionar a polícia. Depois, eles ficaram ao lado dela.

O ataque com ácido foi o auge da violência domésticaapp para fazer apostas esportivasum casamentoapp para fazer apostas esportivas15 anos. Enquanto se recuperava do ataque, a indianaapp para fazer apostas esportivas35 anos decidiu que não queria se transformarapp para fazer apostas esportivasuma mais uma notícia sobre mortesapp para fazer apostas esportivasmulheres.

Reshma então registrou queixa na polícia contra o marido, com cinco acusaçõesapp para fazer apostas esportivascrueldade. Ele agora estáapp para fazer apostas esportivasuma prisão aguardando julgamento e nega todas as acusações.

'Mudanças estruturais'

Segundo estatísticas do governo, 1.036 estupros foram denunciadosapp para fazer apostas esportivasNova Déliapp para fazer apostas esportivas2013 até o dia 15app para fazer apostas esportivasagosto. No mesmo períodoapp para fazer apostas esportivas2012, foram 433 denúncias.

Em áreas fora da capital, como no Estadoapp para fazer apostas esportivasJharkand, no leste do país, o númeroapp para fazer apostas esportivasdenúnciasapp para fazer apostas esportivasestupro também aumentou:app para fazer apostas esportivas460 na primeira metadeapp para fazer apostas esportivas2012 para 818, na primeira metadeapp para fazer apostas esportivas2013.

Porém, apesar desse aumento, as condenações por estupro ainda são poucas no país.

Segundo o Escritório Nacional Indianoapp para fazer apostas esportivasRegistrosapp para fazer apostas esportivascrimes, a taxaapp para fazer apostas esportivascondenação por este crime ficouapp para fazer apostas esportivas24,1%app para fazer apostas esportivas2012, mais baixa do queapp para fazer apostas esportivas2011.

A polícia, por outro lado, afirma que está colocando mais 400 viaturas nas ruas da capital, Nova Déli e também iniciou um estímulo à contrataçãoapp para fazer apostas esportivaspoliciais femininas.

Avatar Sing Rawat, policialapp para fazer apostas esportivasNova Déli, afirmou que o efetivo está sendo treinado para lidar melhor com as vítimasapp para fazer apostas esportivasestupro. "A polícia está mais sensibilizada agora."

Ranjana Kumari, uma conhecida ativista pelos direitos das mulheres no país, acredita que a Índia está passando por "mudanças estruturais" desde o caso do coletivo estupro.

Segundo a ativista, o mais frustrante é que o governo ainda não esclareceu totalmente a questão da responsabilidade quando um crime é cometido contra as mulheres.

"Partidos políticos incluiram a segurança da mulherapp para fazer apostas esportivasseus manifestos. Quando eu viajo para cidades menores, percebo que estão ocorrendo mais conversas a respeito da segurança da mulher, mas precisamos fazer com que o sistema seja mais responsável", disse.

Medo

Nem todas as indianas dizem estar percebendo um avanço contra a violência no país. Quando a noite chega, muitas ainda têm medoapp para fazer apostas esportivasandar pelas ruasapp para fazer apostas esportivasNova Déli.

Surabhi, 25 anos, precisa usar os ônibus da cidade todos os dias para trabalhar e afirma que não acha que está mais protegida.

"Não quero mudar minha vida por causaapp para fazer apostas esportivasataques sexuais mas, sim, estou com medo e sempre levo um sprayapp para fazer apostas esportivaspimentaapp para fazer apostas esportivasminha bolsa. Homens são agressivos e encontram desculpas para tocarapp para fazer apostas esportivasvocê", disse.

Em Kanpur, Reshma afirma que não quer que seu marido saia da prisão e acrescenta que está feliz por ter feito a denúncia.

"Sei que denúncias vão salvar muitas meninas no futuro. Somos mulheres e também temos o direitoapp para fazer apostas esportivasviver com dignidade. Vou me cuidar e cuidarapp para fazer apostas esportivasminhas filhas", afirmou.