Comissão da ONU relata crimesbonus betbooguerra na Síria e diz não ver solução militar:bonus betboo
bonus betboo Um novo relatório sobre a Síria, elaborado por uma comissão liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro para o Conselhobonus betbooDireitos Humanos da ONU, afirma que todos os lados envolvidos no conflito no país estão cometendo crimesbonus betbooguerra e crimes contra a humanidade.
De acordo com as investigações da comissão, forças do governo realizaram massacres contra civis, bombardearam hospitais e usaram amplamente bombasbonus betboofragmentação entre maio e julho.
O relatório acrescenta que combatentes rebeldes também realizaram um número crescentebonus betbooexecuções sumárias.
O documento diz que os responsáveis pelos crimes demonstraram não temer possíveis punições e que é fundamental que esses casos sejam levados à Justiça.
As conclusões da comissão foram apresentadas nesta quarta-feira, um dia antes do encontrobonus betbooGenebra do secretáriobonus betbooEstado americano, John Kerry, com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que devem discutir uma resposta às alegaçõesbonus betboousobonus betbooarmas químicas na periferiabonus betbooDamasco no mês passado.
Centenasbonus betboopessoas foram mortasbonus betbooum ataque que os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a França dizem que só pode ter sido realizado pelo regime sírio. O governo da Síria nega as acusações.
Em um trecho do relatório divulgado nesta quarta, a comissão liderada por Pinheiro diz que "não há solução militar" para o conflito na Síria. "Aqueles que fornecem armas criam apenas uma ilusãobonus betboovitória", acrescenta o texto.
Violaçõesbonus betboodireitos humanos
A Comissão Independentebonus betbooInvestigação na Síria foi estabelecida pelo Conselhobonus betbooDireitos Humanos da ONUbonus betboo2011 para monitorar o conflito que já deixou maisbonus betboo100 mil mortos no país,bonus betbooacordo com as Nações Unidas.
Os membros da comissão, que foram impedidosbonus betbooentrar na Síria, basearam o relatóriobonus betbooentrevistas com testemunhas, gravaçõesbonus betboovídeo e imagensbonus betboosatélite colhidas entre 15bonus betboomaio e 15bonus betboojulho.
Os investigadores afirmam que a Síria se tornou um "campobonus betboobatalha", com milhõesbonus betboodeslocados, cidades alvobonus betboo"cercos e bombardeios incessantes" e massacres "cometidos com impunidade".
"As forças do governo cometeram graves violaçõesbonus betboodireitos humanos e crimesbonus betbooguerra como tortura, tomadabonus betbooreféns, assassinato, execução sem o devido processo, estupro, ataque a alvos protegidos e saque", diz o relatório.
Hospitais também foram bombardeados, colheitas foram queimadas e água foi negada a comunidades desesperadas, segundo o documento.
"Grupos armadosbonus betboooposição ao governo cometeram crimesbonus betbooguerra, incluindo assassinato, execução sem o devido processo, tortura, tomadabonus betbooreféns e ataque a alvos protegidos. Eles cercaram e bombardearam indiscriminadamente áreas civis", acrescenta a comissão.
Em um episódiobonus betboojunho, um garotobonus betboo15 anos teria sido executado por rebeldes jihadistas, que acusavam o rapazbonus betbooblasfêmia, na cidadebonus betbooAleppo, no norte do país.
Combatentesbonus betboomilícias rebeldes e curdas também teriam usado crianças-soldados no conflito.
Massacres
O relatório diz que, desde o início da insurgência contra o presidente Bashar al-Assadbonus betboomarçobonus betboo2011, pelo menos oito massacres foram realizados por forças do governo e seus partidários, e um por grupos rebeldes. Outros nove casosbonus betbooassassinatosbonus betboomassa estão sendo investigados.
Os investigadores afirmam ter recebido denúncias do usobonus betbooarmas químicas, mas acrescentam que as evidências atualmente disponíveis não são suficientes para permitir a identificação dos agentes usados ou dos autores do ataque.
A comissão diz ainda que tem uma longa listabonus betbooindivíduos que comprovadamente cometeram crimesbonus betbooguerra e que eles precisam ser levados à Justiça.
"Os autores dessas violações e crimes,bonus betbootodos os lados, agirambonus betboodesacordo com o direito internacional. Eles não temem ser responsabilizados. Encaminhá-los à Justiça é imperativo", conclui o relatório.