Conflito na Síria não assusta brasileiros no Líbano:jogo de aposta pix
Os Estados Unidos consideram lançar uma ação militar contra o regimejogo de aposta pixAssad, que o governo americano acusajogo de aposta pixcometer crimesjogo de aposta pixguerra durante o conflito na Síria.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, nega ter usado armas químicas durante ataques a grupos opositoresjogo de aposta pixseu país.
A possibilidadejogo de aposta pixenfrentamentos entre facções a favor e contra Assad tem dado o tom da mídia libanesa, que destaca constantemente o medo da populaçãojogo de aposta pixque a guerra na Síria cruze as fronteiras.
Além disso, os libaneses temem que o grupo militante extremista libanês Hezbollah, aliado do regime sírio, possa lançar foguetes contra Israel, que reagiria lançando ataques militares contra o país.
Por conta disso, algumas embaixadas, como a americana e a francesa, já retiraram seus funcionários não-essenciais e aconselharam seus cidadãos a deixarem ou evitarem viagens ao Líbano. O Consulado-geral do Brasiljogo de aposta pixBeirute preparou um planojogo de aposta pixevacuaçãojogo de aposta pixemergência, caso a situaçãojogo de aposta pixsegurança se deteriore.
Moradorjogo de aposta pixSultan Yakoub, no Vale do Bekaa, e próximo da fronteira com a Síria, Barakat lembra que,jogo de aposta pix2006, quando muitos brasileiros foram evacuados durante o conflito entre Israel e o Hezbollah, ele não saiu do país.
"Na época eu mandei meus três filhos e esposa para o Brasil pela evacuação do consulado. E agora, novamente, só mandaria minha família embora. Eu ficarei", afirmou.
A cidadejogo de aposta pixSultan Yakoub possui cercajogo de aposta pix90%jogo de aposta pixsua população formada por brasileiros descendentesjogo de aposta pixlibaneses. A região é forte redutojogo de aposta pixbrasileiros no Líbano e abrigaria a maior comunidade no país.
Acostumados
Naturaljogo de aposta pixGuarulhos (SP), e também moradorjogo de aposta pixSultan Yakoub, o fazendeiro Adnan Jaroush,jogo de aposta pix48 anos, contou que a maioria da população da cidade não dá sinaisjogo de aposta pixque pretende deixar o Líbano, mesmo se a situaçãojogo de aposta pixsegurança no país se deteriorar.
"Já estamos acostumados a guerras. Muitos aqui viveram os anosjogo de aposta pixguerra civil, guerra com Israel e outros conflitos. Não temos mais o que temer", disse.
No entanto, ele revelou que os quatro filhos sempre comentam que preferiam ir ao Brasil e que a proximidade geográfica com a Síria preocupa alguns brasileiros na cidade.
"Em um caso extremo, ninguém arriscaria a vidajogo de aposta pixsua família. Eu não sou diferente. Se eles não se sentirem confortáveis, mando eles para o Brasil."
Sobre a possibilidadejogo de aposta pixum ataque americano contra a Síria, Jaroush explicou que a maioria dos brasileiros é contra porque temem que o conflito só aumentaria e afetaria ainda mais sírios e libaneses. "Não queremos mais destruição. Nós já vivemos guerras demais nesta região."
O conflitojogo de aposta pixdois anos e meio na Síria já deixou maisjogo de aposta pix100 mil mortos, segundo as Nações Unidas (ONU), e cercajogo de aposta pix2 milhõesjogo de aposta pixrefugiados. No Líbano, os refugiados já estãojogo de aposta pixtornojogo de aposta pix1 milhãojogo de aposta pixum país cuja população é pouco maisjogo de aposta pix4 milhões.
Mais tranquila
Enquanto regiões do Líbano vivem maior tensão e medo por estarem próximas da Síria, alguns brasileiros se mostram menos apreensivos.
Lívia Tawil,jogo de aposta pix49 anos,jogo de aposta pixSalvador, disse que um grupojogo de aposta pix60 amigos brasileiros já foram avisados por telefone pelo consulado para que deixem seus passaporte e outros documentos prontos para o casojogo de aposta pixuma saída emergencial do país.
"Mas muitosjogo de aposta pixnós não tememos uma repercussão muito grande nas nossas áreas. Poucos mostram vontadejogo de aposta pixsair do Líbano", falou ela, que mora há 16 anos no país e tem dois filhos.
Para Tawil, a violência deve ocorrer entre as comunidades muçulmanas sunitas e xiitas porque "estão envolvidos na Síria". "Os cristãos não tem nada com os problemas na Síria e ninguém acredita que teremos violênciajogo de aposta pixnossas áreas", disse.
"Claro que se a violência chegar até a gente, saio pelos filhos. Os passaportes estãojogo de aposta pixdia, por precaução."
O conflito civil na Síria dividiu as facções e forças políticas libanesas, já que os xiitas ligados ao Hezbollah vêm dando apoio político e enviado soldados à Síria para lutar contra os rebeldes ao ladojogo de aposta pixtropas do governo.
Já a maioria dos sunitas se posiciona a favor dos rebeldes sírios e há relatosjogo de aposta pixque jovens libaneses se juntaram às fileiras do Exército Livre Sírio (ELS) para derrubar o governojogo de aposta pixAssad.
As diferenças internas levaram a uma forte polarização política no Líbano e a episódiosjogo de aposta pixviolência, especialmentejogo de aposta pixTrípoli, segunda maior cidade do país, entre a maioria sunita e uma minoria alauita (mesmo grupojogo de aposta pixAssad).
Outra brasileira, Lisiane Haddad,jogo de aposta pix34 anos, naturaljogo de aposta pixPorto Alegre, disse que já se acostumou aos cenáriosjogo de aposta pixguerra e a política no país.
"Em 2006, não saí e agora também não pensojogo de aposta pixsair. Não me sinto ameaçada com mais violência aqui", disse Haddad, que é chefjogo de aposta pixcozinhajogo de aposta pixseu restaurante na região metropolitana da capital Beirute, onde mora há 16 anos.
De acordo com ela, os moradoresjogo de aposta pixseu bairro não demonstram sinaisjogo de aposta pixmedo como pessoasjogo de aposta pixoutras áreas mais tensas do país.
"As pessoas se acostumaram a sempre haver problemas no país. Poucos deixariam suas vidas aqui, já passamos por coisas piores", disse ela.
Atualmente, segundo dados do Itamaraty, a comunidade brasileira no Líbano chega a cercajogo de aposta pix10 mil cidadãos.