França está pronta para agir na Síria, mesmo sem Grã-Bretanha:365bet live
"O massacre químico365bet liveDamasco (em 21365bet liveagosto) não pode ficar impune. Isso seria correr o risco365bet liveuma escalada que banalizaria o uso dessas armas e ameaçaria outros países", ressalta Hollande.
Ele afirma ainda que terá nesta sexta-feira uma "discussão aprofundada" sobre a questão síria com o presidente americano, Barack Obama.
'Comprovado'
Segundo Hollande, a utilização365bet livearmas químicas na Síria "é um fato comprovado". A questão agora, para a França, é descobrir os autores desse ato e o governo francês afirma dispor365bet live"indícios" da participação do regime sírio no ataque com gás sarin nos arredores365bet liveDamasco365bet liveagosto.
Hollande declara ao Le Monde que uma intervenção militar na Síria poderá ocorrer antes365bet livequarta-feira, data365bet liveque o parlamento francês se reúne365bet livesessão extraordinária para discutir a situação na Síria.
O presidente francês exclui, no entanto, uma intervenção militar antes da saída dos inspetores da ONU da Síria, que deve ocorrer no sábado.
Para Hollande, se o Conselho365bet liveSegurança da ONU não adotar uma resolução autorizando a ofensiva, uma coalizão365bet livepaíses será formada mesmo assim para uma intervenção. "Ela deverá ser a mais ampla possível e terá o apoio da Liga Árabe e dos europeus", segundo ele.
Parlamentares divididos
A classe política francesa, no entanto, está dividida365bet liverelação à ação militar da França na Síria.
Os opositores à guerra afirmam que há falta365bet liveprovas365bet liveque o líder sírio, Bashar al-Assad, tenha utilizado armas químicas. Eles também preferem privilegiar uma "solução política" para resolver a situação.
Algumas personalidades do partido UMP, da oposição, como o ex-ministro das Relações Exteriores Alain Juppé e o secretário-geral do partido, François Copé, aprovam a intervenção militar francesa na Síria, mas solicitam uma ação pontual e limitada para evitar riscos365bet liveque a violência se agrave na região.
A população francesa também está dividida quanto a uma intervenção militar na Síria. Uma pesquisa do instituto CSA, realizada365bet live27 e 28365bet liveagosto, revela que 45% dos franceses se dizem favoráveis a uma intervenção militar das Nações Unidas no país, enquanto 40% são contrários.
Segundo outra pesquisa, do instituto IFOP para o jornal <i>Le Figaro</i>, 55% dos franceses são favoráveis à intervenção da ONU na Síria e 45% se opõem.
Mas ao serem questionados especificamente sobre uma intervenção militar da França na Síria, o número365bet livepessoas contra é maior: 59%, segundo a mesma pesquisa do instituto IFOP.
"É a resposta (militar) e não a inércia que irá impor uma solução política", afirma Hollande, ao justificar a necessidade365bet liveuma intervenção na Síria.