França está pronta para agir na Síria, mesmo sem Grã-Bretanha:sporting bet bonus

Presidente François Hollande e Ahmad Al-Assi Al-Jarba, líder da oposição síria
Legenda da foto, Hollande defendeu açãosporting bet bonusrepresália a suposto ataque químico na Sìria
  • Author, Daniela Fernandes
  • Role, De Paris para a BBC Brasil

sporting bet bonus A França está pronta para uma intervenção militar na Síria mesmo sem a participação da Grã-Bretanha, declarou o presidente francêssporting bet bonusuma entrevista ao jornal Le Monde publicada nesta sexta-feira.

"Todas as opções estão sobre a mesa. A França quer uma ação proporcional e dura contra o regimesporting bet bonusDamasco", afirmou Hollande.

Na quinta-feira, os deputados britânicos rejeitaram a realizaçãosporting bet bonusuma ofensiva militar na Síria. Na França, surgiram discussões sobre a atitude que o governo adotaria após a recusa britânica.

"Não sou favorável a uma intervenção internacional que visaria liberar a Síria ou derrubar um ditador, mas estimo que um regime que comete o irreparável contrasporting bet bonuspopulação deve ser interrompido", afirma o líder francês ao Le Monde.

"O massacre químicosporting bet bonusDamasco (em 21sporting bet bonusagosto) não pode ficar impune. Isso seria correr o riscosporting bet bonusuma escalada que banalizaria o uso dessas armas e ameaçaria outros países", ressalta Hollande.

Ele afirma ainda que terá nesta sexta-feira uma "discussão aprofundada" sobre a questão síria com o presidente americano, Barack Obama.

'Comprovado'

Segundo Hollande, a utilizaçãosporting bet bonusarmas químicas na Síria "é um fato comprovado". A questão agora, para a França, é descobrir os autores desse ato e o governo francês afirma disporsporting bet bonus"indícios" da participação do regime sírio no ataque com gás sarin nos arredoressporting bet bonusDamascosporting bet bonusagosto.

Hollande declara ao Le Monde que uma intervenção militar na Síria poderá ocorrer antessporting bet bonusquarta-feira, datasporting bet bonusque o parlamento francês se reúnesporting bet bonussessão extraordinária para discutir a situação na Síria.

O presidente francês exclui, no entanto, uma intervenção militar antes da saída dos inspetores da ONU da Síria, que deve ocorrer no sábado.

Para Hollande, se o Conselhosporting bet bonusSegurança da ONU não adotar uma resolução autorizando a ofensiva, uma coalizãosporting bet bonuspaíses será formada mesmo assim para uma intervenção. "Ela deverá ser a mais ampla possível e terá o apoio da Liga Árabe e dos europeus", segundo ele.

Parlamentares divididos

A classe política francesa, no entanto, está divididasporting bet bonusrelação à ação militar da França na Síria.

Os opositores à guerra afirmam que há faltasporting bet bonusprovassporting bet bonusque o líder sírio, Bashar al-Assad, tenha utilizado armas químicas. Eles também preferem privilegiar uma "solução política" para resolver a situação.

Algumas personalidades do partido UMP, da oposição, como o ex-ministro das Relações Exteriores Alain Juppé e o secretário-geral do partido, François Copé, aprovam a intervenção militar francesa na Síria, mas solicitam uma ação pontual e limitada para evitar riscossporting bet bonusque a violência se agrave na região.

A população francesa também está dividida quanto a uma intervenção militar na Síria. Uma pesquisa do instituto CSA, realizadasporting bet bonus27 e 28sporting bet bonusagosto, revela que 45% dos franceses se dizem favoráveis a uma intervenção militar das Nações Unidas no país, enquanto 40% são contrários.

Segundo outra pesquisa, do instituto IFOP para o jornal <i>Le Figaro</i>, 55% dos franceses são favoráveis à intervenção da ONU na Síria e 45% se opõem.

Mas ao serem questionados especificamente sobre uma intervenção militar da França na Síria, o númerosporting bet bonuspessoas contra é maior: 59%, segundo a mesma pesquisa do instituto IFOP.

"É a resposta (militar) e não a inércia que irá impor uma solução política", afirma Hollande, ao justificar a necessidadesporting bet bonusuma intervenção na Síria.