Redes sociais mudam a dinâmica da busca por empregos:sport vip apostas
Para começar, o contato entre Marcus Aurélio e Pedro e as empresas que os contrataram só ocorreu graças às redes sociais. Nos EUA, esse fenômeno foi batizadosport vip apostas"procurar emprego passivamente" ("passive job seeking") - ou seja, alguém que não estava ativamente atrássport vip apostasum novo trabalho pode acabar aceitando uma oferta atraente que tenha a ver com seu perfil e seus interesses.
"As redes sociais quebraram paradigmas (no processo)sport vip apostascontratações", diz à BBC Brasil Milton Beck, diretorsport vip apostassoluçõessport vip apostastalento da rede social profissional LinkedIn, que tem 13 milhõessport vip apostasusuários no Brasil e 238 milhões no mundo. A rede usa algoritmos para cruzar pré-requisitossport vip apostasvagas disponíveis como perfil dos profissionais cadastrados,sport vip apostasacordo comsport vip apostasexperiência e características postadas online.
Segundo Beck, 70% dos usuários não estão no LinkedInsport vip apostasbuscasport vip apostasempregos, mas sim para manter-se visíveis, fazer contatos e participarsport vip apostasgrupossport vip apostasinteresse.
"Eles já estão empregados, mas se surgir uma oportunidadesport vip apostascrescimento profissional, estão abertos a conversas. Antes das redes sociais, essas pessoas não estavam acessíveissport vip apostasgrande escala para as empresas que buscam contratá-los."
Rapidez e padronização
Outra mudança, diz Marcelo Miguel Raffaelli Filho, diretor da consultoria Great Place to Work, é que "a informaçãosport vip apostasvagas disponíveis esport vip apostascandidatos interessados fica mais rápida": torna-se possível filtrar candidatos por formação acadêmica ou cidade onde mora, por exemplo.
"A padronização dos currículos também facilita a comparação dos candidatos; e temos mais qualidade e quantidadesport vip apostasinformações disponíveis sobre eles, como cursos, conquistas profissionais e habilidades que muitas vezes não estão no CV impresso. É uma viasport vip apostasmão dupla: o candidato passa a ter (acesso) a mais conteúdo sobre as empresas", agrega Raffaelli.
E não é só no LinkedIn. Algumas empresas e recrutadoras buscam informações dos candidatossport vip apostasoutras redes, como Facebook, Google+ e Twitter, ou criam páginassport vip apostascarreiras no Facebook como um pontosport vip apostascontato com potenciais novos funcionários.
Um levantamentosport vip apostasabril do grupo Society for Human Resource Management, nos EUA, mostrou que 77% das empresas pesquisadas relataram usar cada vez mais as redes sociais para recrutar funcionários.
Dicas
Como, então, aproveitar o potencial da rede para melhorarsport vip apostasexposição e seus contatos profissionais? Veja o que sugerem especialistas consultados pela BBC Brasil:
sport vip apostas Manter o perfil atualizado e com o máximosport vip apostasinformações relevantes. "É bom ser detalhado - isso ajuda headhunters a identificar bons candidatossport vip apostaspotencial", diz Giuliana Tranquilini Hadade, da empresasport vip apostasrecrutamento GNext.
No caso do LinkedIn, "quanto mais detalhado o perfil, melhor será entendido pelos algoritmos, que poderão fazer o melhor cruzamento entre o perfil e as vagas adequadas", diz Beck. "E o perfil não é apenas um currículo: permite detalhar resultados obtidossport vip apostastrabalhos anteriores, anexar vídeos, apresentações ou palestras feitos pelo profissional e mesmo grupossport vip apostasinteresse e causas que ele defende."
Beck também sugere ilustrar o perfil com uma foto -sport vip apostasar profissional, é claro. "A foto torna as pessoas mais tangíveis, o que aumentasport vip apostaspossibilidadesport vip apostasse conectar com outras."
sport vip apostas Limite seus contatos a quem te interessa. Para Beck, não adianta usar redes profissionais para seguir um grande númerosport vip apostaspessoas e empresas indiscriminadamente. "Siga empresas e grupos que te interessam e pessoas que você conhece. Caso contrário, vai se desviar (de seus objetivos)", diz.
Segundo Raffaelli, da Great Place to Work, isso significa também se relacionar com empresas que você admira e com as quais se identifica - essa aproximação pode,sport vip apostasalgum momento, se convertersport vip apostasoportunidades profissionais.
sport vip apostas Prepare-se para a entrevista. Para Hadade, as redes sociais não substituem o contato cara a cara. "A rede social é um filtro inicial. Mas a entrevista permite conhecer o candidato e seus valores", diz ela.
sport vip apostas Bom senso, sempre. Muitas empresassport vip apostasRH dizem que se limitam às redes sociais profissionais e ficam longesport vip apostasredessport vip apostascaráter mais pessoal, como o Facebook, quando o assunto é avaliar seus candidatos. "Respeitamos a privacidade dos candidatos", diz Raffaelli, da Great Place to Work. Outras usam Facebook e Twitter para conhecer melhor as pessoas que querem recrutar.
Seja como for, é importante lembrar que o que postamos online pode ser acessado por empregadoressport vip apostaspotencial, diz Hadade. "Hoje, o que colocamos na internet é como uma tatuagem, que nos acompanha pela vida. É bom ser verdadeiro e transparente, mas também ter bom senso quanto a o que pode te prejudicar profissionalmente."
Indicações
Claro que a rede não traz só vantagens: muitos podem receber abordagens inconvenientes ou ofertassport vip apostasvagas que não têm a ver com seus rumos profissionais. E, mesmo antes das redes sociais, já proliferavam sitessport vip apostasempregos e RH.
E, ainda que a internet seja cada vez mais usada para recrutamento, para o engenheiro Pedro Kouyomdjian, "ainda não tem nada igual às indicações pessoais".
"Mas as redes sociais são boas para você se manter no mercado. Quando precisar, alguém pode ter ouvido falarsport vip apostasvocê e visto seu perfil online."
Seu pai, Marcus Aurélio, já trocou o emprego que conseguiu pelas redes sociais por outro,sport vip apostasconsultorsport vip apostasvendas corporativassport vip apostasveículos, obtido graças àsport vip apostasrede pessoalsport vip apostascontatos. Ele acha que a web é muito boa para fazer "networking" e torná-lo mais visível no mundo corporativo. "Mas não dá para depender só dela."