Portugal pede mais investimentos, mas Dilma mantém tom evasivo:upbet paga

Dilmaupbet pagaPortugal | Foto: Roberto Stuckert
Legenda da foto, Presidente Dilma Rousseff se reuniu com colega português, Aníbal Cavaco Silva

A presidente citou as duas fábricas da Embraerupbet pagaÉvora, com investimentosupbet paga177 milhõesupbet pagaeuros (R$ 500 milhões), e da companhia petrolífera portuguesa Galp na exploraçãoupbet pagapetróleo da camada do pré-sal.

Na imprensa portuguesa houve mençõesupbet pagaque Lisboa esperava obter investimentos brasileirosupbet pagaprocessosupbet pagaprivatizaçãoupbet pagacurso, entre eles os da companhia aérea TAP, os correios e empresasupbet pagadistribuiçãoupbet pagaágua.

Ano do Brasilupbet pagaPortugal

A visita teve como objetivo marcar o encerramento do Ano do Brasilupbet pagaPortugal, que terminou nesta segunda-feira, quando se comemora o Diaupbet pagaPortugal. Desde 7upbet pagasetembro do ano passado, o Brasil levou ao país 294 eventosupbet pagaáreas diversas, desde as artes plásticas, música e teatro, até a literatura, dentre outras.

Nesses dez meses, estiveramupbet pagaPortugal 2.140 artistas brasileiros. O investimento total foiupbet pagaR$ 16 milhõesupbet pagareais, vindos da Embratur, do Ministério da Cultura, do Ministério das Relações Exteriores e da Funarte. Na avaliação do Ministério da Cultura, foi o maior painel artístico brasileiro no exterior até hoje.

No entanto, no programa oficial da presidente não foi incluída nenhuma participação no evento. Dilma não participou do showupbet pagaencerramento oficial,upbet pagaEd Motta, cujo horário foi mudado para facilitarupbet pagapresença, nem do último espetáculo do Ano do Brasil, um showupbet pagaMaria Bethânia – quando estava num jantar com o presidente e o primeiro-ministro portugueses.

Durante a tarde, a presidente fez uma visita privada ao Espaço Brasil, que abrigou shows e exposições durante o ano. Viu uma coleçãoupbet pagacerâmicas concebidas por designers brasileiros e a exposição Caminhando,upbet pagaLygia Clark.

Diplomas e Saúde

Seis ministros representaram o governo brasileiro ao ladoupbet pagaDilma: Antônio Patriota, das Relações Exteriores, Alexandre Padilha, da Saúde, Aloizio Mercadante, da Educação, Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Marta Suplicy, da Cultura.

Desses, apenas a áreaupbet pagaMercadante teve acordos assinados.

A Andifes, que reúne os dirigentes das universidades federais brasileiras, e o Conselhoupbet pagaReitores das Universidades Portuguesas firmaram um acordo para o reconhecimentoupbet pagadiplomas mútuos, que deve ajudar brasileiros que estudaramupbet pagaPortugal e muitos portugueses que imigraram para o Brasil mas não podem atuarupbet pagasuas áreasupbet pagaformação.

Também foram assinados acordos para que pesquisadores brasileiros possam trabalhar no Laboratório Ibérico Internacionalupbet pagaNanotecnologia,upbet pagaBraga, e no Centroupbet pagaPesquisaupbet pagaBiotecnologiaupbet pagaCantanhede – duas cidades do norteupbet pagaPortugal.

O ministro da Saúde, Alexadre Padilha, discutiu com seu colega português a possibilidadeupbet pagamédicos portugueses trabalharem no Brasil, sem firmar nenhum acordo.

"Estamos só preparando. Não vamos assinar nada nesta viagem", disse Padilha à BBC Brasil antes do encontro com o português.