Imagens fantásticas do supertelescópio James Webb mostram o Universo como nunca antes visto:
Mas, sim, foi tudo o que disseram que seria. As agências espaciais americana, europeia e canadense fizeram uma festajulho para divulgar as primeiras imagens coloridas do telescópio.
Nesta reportagem, reunimos algumas das imagens publicadas posteriormente que você talvez tenha perdido.
A primeira coisa que você deve lembrar sobre o James Webb é que ele é um telescópio infravermelho. Ele vê o céucomprimentosondaluz que estão além do que nossos olhos são capazesregistrar.
Os astrônomos usam suas diferentes câmeras para explorar regiões do cosmos, como estas grandes torresgás e poeira. Os Pilares da Criação, na NebulosaÁguia, eram um dos alvos favoritos do Hubble. Você levaria vários anos viajando na velocidade da luz para percorrer toda esta cena.
Nebulosa Carina
Eles chamam este cenário"penhascos cósmicos". É a beirauma gigantesca cavidade gasosa dentrooutra nebulosa formadoraestrelas, conhecida como Carina.
A cavidade foi esculpida pela intensa radiação ultravioleta e pelos ventosestrelas jovens e quentes.
De um lado a outro desta imagem, há uma distânciaaproximadamente 15 anos-luz. Um ano-luz equivale a cerca9,46 trilhõesquilômetros.
Galáxia Cartwheel
Esta grande galáxia à direita foi descoberta pelo grande astrônomo suíço Fritz Zwicky na década1940.
Sua intrincada estrutura que lembra a forma da rodaum carro é resultadouma colisão frontal com outra galáxia. O diâmetro écerca145 mil anos-luz.
Planeta Netuno
O James Webb não espia apenas o Universo profundo. Ele investiga objetosnosso próprio sistema solar também.
Esta joia é o oitavo planeta a partir do Sol: Netuno, visto com seus anéis.
Os pequenos pontos brancos que o cercam são luas, assim como a grande "estrela pontiaguda" no topo. Trata-seTritão, o maior satélite naturalNetuno. As pontas são resultado da forma como o sistemaespelhos do James Webb é construído.
NebulosaÓrion
Órion é uma das regiões mais conhecidas do céu. Trata-seuma regiãoformação estelar, ou nebulosa, a cerca1.350 anos-luz da Terra.
Nesta imagem, o telescópio James Webb retrata uma estrutura chamada Orion Bar ("BarraÓrion",tradução livre), que é uma parede densagás e poeira.
Dimorphos
Em uma das principais histórias espaciais do ano, a Nasa colidiu propositalmente uma espaçonave contra um asteroide, chamado Dimorphos, para ver se era possível desviar a trajetória da rocha espacial160 metroslargura.
A agência espacial americana estava testando uma estratégia para defender a Terra no casoasteroides que possam representar uma ameaça no futuro.
O James Webb capturou a chuva1.000 toneladasdetritos gerada pelo impacto.
WR-140
Esta foi uma das imagens do James Webb mais intrigantes do ano. "WR" se refere a Wolf-Rayet. É um tipoestrela grande que está chegando ao fimsua vida.
As estrelas Wolf-Rayet lançam enormes ventos gasosos no espaço. Uma estrela companheira, oculta nesta imagem, está comprimindo esses ventos para formar poeira.
As conchaspoeira que você vê se estendem por mais10 trilhõesquilômetros. Isso é 70 mil vezes a distância entre a Terra e o nosso Sol.
Galáxia Fantasma
A M74, chamadaGaláxia Fantasma, é conhecida por seus ostensivos braçosespiral. Está a cerca32 milhõesanos-luz da Terra, na constelaçãoPeixes, e quasefrente para nós, oferecendo ao Telescópio James Webb a visão perfeita desses braços e daestrutura.
Os detectores do telescópio são particularmente bonscaptar todos os filamentosgás e poeira.
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