'Rua virou piscina': o medoa3 betbrasileiros durante a passagem do furacão Ian pela Flórida:a3 bet
A preparação para lidar com os possíveis estragos começou na segunda-feira (26/09), quando os primeiros alertas começaram a ser emitidos pelo governo local.
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Fim do Matérias recomendadas
"Começamos a nos assustar com as notícias que chegavam e fomos ao supermercado fazer compraa3 betalimentos não perecíveis, enlatadosa3 betfácil preparo, água, lanternas e pilhas, antes que tudo esgotasse. Também abastecemos o carro para caso fosse preciso evacuar a cidade", conta.
Além dos suprimentos, o empresário conta que fez diversas modificações no imóvel na tentativaa3 betevitar estragos e manter a famíliaa3 betsegurança.
A televisão foi retirada do painel e deixada no chão para não cair com os ventos, os móveis foram arrastados para longe das janelas e a família passou a dormira3 betcolchões colocados no closet e no banheiro - locais onde não há janelasa3 betvidro que pudessem se estilhaçar com a força do vento.
Uma malaa3 betmão com roupas e documentos também foi preparada para caso ele, a esposa Lidiane Mello, 41, e os dois filhos Isabella e Daniel, tivessem que saira3 betcasa às pressas para um abrigo.
"É uma situação bastante assustadora. Ainda bem que o furacão perdeu força e chegou aqui como tempestade. Mas mesmo assim, essa tempestadea3 betnada se assemelha às que temos no Brasil. Foi muita chuva e ventos fortíssimos, nossa casa não chegou a ter danos, mas nossos vizinhos relataram que sentiram as janelas e o chão tremerem e algumas alagaram. Ficamos bem assustados", acrescenta José Luiz.
Inundação
Desespero também sentido pela donaa3 betcasa Thais Martins, 35, que mora na região lestea3 betOrlando. Durante a madrugada, ela e o marido viram a rua alagar, atingindo da casaa3 betque eles moram com os dois filhos.
Um carro que estava na garagem e outro estacionado na rua ficaram cheiosa3 betágua. Eles tentaram deixar o imóvel e ir para um abrigo, mas não deu tempo.
"Ficamos acordados a madrugada toda acompanhando a chegada do furacão. Por volta das 3 horas a chuva começou a ficar intensa e alagar a rua, acordamos as crianças e íamos para um abrigo, mas a água subiu tão rápido que não deu tempoa3 betsaira3 betcasa", recorda.
Com medo, Thais e o marido retiraram os móveis dos cômodos atingidos pela água e passaram a colocá-los no alto para não estragarem. A donaa3 betcasa relata que a chuva intensa durou até às 5 horas da manhã.
"A rua virou uma piscina e não tínhamos o que fazer. Apenas aguardamos o volumea3 betágua abaixar para começar a arrumar tudo", diz.
Sem água
Já acostumada com os alertasa3 betfuracão se aproximando da costa dos Estados Unidos, a jornalista Stephanie Haidar, 27, não correu aos supermercados logo que recebeu o aviso da aproximação do furacão Ian.
Porém, quando viu que realmente a cidade seria atingida, os estoquesa3 betalimentos, papel higiênico e água, por exemplo, estavam vazios.
"A geladeira que tenhoa3 betcasa é daquela que sai água na porta, a alternativa foi encher as garrafinhas que tenho aqui com essa água e guardar, porquea3 betcasoa3 betfaltaa3 betenergia a geladeira não funciona e eu ficaria sem água", conta.
Por precaução, a jornalista também deixou a banheira cheiaa3 betágua e os equipamentos eletrônicos todos carregados para caso o abastecimentoa3 betágua e energia fossem interrompidos na cidade.
"Assim como lavar os utensílios da cozinha e eu continuar trabalhando, mesmo offline", acrescenta.
Voo cancelado
Ao contrárioa3 betStephanie, a corrida ao supermercado para estocar comida foi a primeira medida que a Taciele Alcolea Martins da Silva, 31, tomou ao saber que o furacão Ian se aproximava da Flórida. Ela e a família estãoa3 betviagema3 betfériasa3 betOrlando desde o dia 15 e pretendiam permanecer na cidade até amanhã (30).
Porém, devido à emergência, os aeroportos foram fechados e o voo delaa3 betretorno ao Brasil foi cancelado. Ela conseguirá deixar os Estados Unidos apenas na próxima semana.
"Os telefones não funcionavam, não conseguíamos contato com a empresa área e nem remarcar a nossa passagem. Foi bem tumultuado e só conseguimos agendar um novo voo porque a agência que compramos a viagem nos ajudou, se fossemos continuar tentando sozinhos, não tínhamos conseguido e não sei o que iríamos fazer", conta.
Apesara3 betcontinuar na cidade por mais alguns dias, as malas da família já estão prontas. Elas foram arrumadas há dois dias, quando os alertasa3 betemergência começaram a ser emitidos pelo governo e havia a possibilidadea3 bettodos precisarem sair do imóvel e deixarem a cidade com urgência.
"Quando fomos ao supermercado, antesa3 beta tempestade chegar, já não encontramos quase nada. As prateleiras onde ficam salgadinho, pão e esses alimentos que não precisam cozinhar, estavam vazias. Água conseguimos um fardo, porque também já estava acabando e o combustível precisamos andar por alguns postos procurando, porque não tinha mais também", lembra.
Taciele está hospedada com mais seis familiares, sendo três crianças,a3 betuma casa e não podem sair às ruas por recomendação das autoridades locais. O máximo que conseguem, devido aos fortes ventos, é olhar pela janela e ver a tempestade do ladoa3 betfora.
"Estamos tentando entreter as crianças aqui dentro com jogos e brincadeiras. Mas não é fácil ficar nessa situaçãoa3 betapreensão", diz.
Ian segue pelos Estados Unidos
O furacão Ian perdeu força, sendo rebaixado para tempestade tropical. No entanto, o governo americano não descarta a possibilidadea3 betque ele se intensifique ao se aproximar do Oceano Atlântico. Ele deve afetar os estados da Geórgia e da Carolina do Sul, amanhã (30), segundo as autoridades.
- Este texto foi publicado originalmentea3 bethttp://vesser.net/internacional-63084136
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