As crescentes mortes e lesõesaposta ganha bettentativasaposta ganha betpular 'muroaposta ganha betTrump' para entrar nos EUA:aposta ganha bet
Almeida Gil escalou a cerca no finalaposta ganha betabril com ajudaaposta ganha betuma escada usada comumente por traficantesaposta ganha betmigrantes.
Quando a polícia mexicana se aproximou do local, várias pessoas subiram correndo as escadas e o cubano só conseguiu se segurar nas barras para evitar uma queda mais forte.
Ele teve um poucoaposta ganha bet"sorte", porque "só" quebrou uma perna. Mas ele viu uma mulher cair e quebrar os dois membros, e outro homem sofrer um grave ferimento na cabeça.
Almeida foi internadoaposta ganha betum hospital da Universidade da Califórniaaposta ganha betSan Diego (UCSD), cidade que possui dois condados que fazem fronteira com o México, onde foram registrados 375 feridos e 16 mortesaposta ganha bet2019 a 2021, a maioria vítimasaposta ganha betquedas do muro.
Isso é cinco vezes mais do que o registrado entre 2016 e 2018, e coincide com a instalação da cercaaposta ganha bet9 metros, que é mais perigosaaposta ganha betescalar do que as que existiam antes,aposta ganha bet3 a 5 metros, segundo um estudo liderado por Amy Liepert, da UCSD.
"As lesões mais comuns são as fraturas nas extremidades, principalmente nas pernas. Em geral, são fraturas bastante graves, não uma simples quebraaposta ganha betuma parte do osso", explica ela à BBC News Mundo.
O muro "impenetrável"
A partir da décadaaposta ganha bet1990, o governo dos EUA começou a construir vários tiposaposta ganha betbarreiras emaposta ganha betfronteira com o México.
Uma das mais comuns é uma cerca metálicaaposta ganha betbarras verticais instaladasaposta ganha betáreas urbanas e algumas áreas montanhosas ou desérticas, nos Estados da Califórnia, Arizona, Novo México e Texas.
Mas há pontos sem qualquer barreira, algo que Donald Trump prometeu mudar com um muro mais alto do que qualquer outro: "É praticamente intransponível", disse ele, na época que autorizou a construção.
Um dos modelos escolhidos foi uma cerca metálicaaposta ganha bet9 metros com placas metálicas no topo, que foi instalada nos Estados da Califórnia e Arizona.
Embora não tenha se provado intransponível para os migrantes, que usam escadasaposta ganha betmaisaposta ganha bet9 metros, a barreira mostrou-se perigosa.
"O que descobrimos quando comparamos um períodoaposta ganha betseis anos é que houve uma grande diferençaaposta ganha bet2016, 2017, 2018aposta ganha betrelação a 2019, 2020, 2021. Nesses primeiros três anos, tivemos 67 pacientes com lesões traumáticas por causa do muro", explica Liepert. "No segundo triênio, foram 375 pacientes."
Nos últimos três anos, 16 pessoas perderam a vida na fronteira da Califórnia,aposta ganha betacordo com o estudoaposta ganha betLiepert. E no Arizona,aposta ganha betabril passado, um migrante morreu asfixiado depoisaposta ganha betficar penduradoaposta ganha betcabeça para baixo por horas.
Nos três anos anteriores, não houve mortes.
Lesões graves
Liepert explica que as lesões observadas nos últimos anos não são leves e correspondem a quedas graves.
"Os ossos que estamos vendo quebrados costumam estaraposta ganha betvários lugares, com muitas lesões nos tecidos moles, o que é mais condizente com uma quedaaposta ganha betgrande altura", explica o médico.
"Mas também vimos fraturas no crânio e lesões cerebrais traumáticas, fraturas faciais, fraturas pélvicas", continua ele.
Sua investigação é sobre a Califórnia, mas Liepert diz que ouviu falaraposta ganha betcasos semelhantesaposta ganha betoutros Estados da fronteira dos EUA. "Alguns dados estão começando a sairaposta ganha betoutros centrosaposta ganha bettrauma. Nada disso foi publicado até agora", aponta.
Do lado mexicano, não houve pesquisa como a publicada no finalaposta ganha betabril por Liepert e seus colegas na revista científica JAMA Surgery.
Quando consultada, a Alfândega e Proteçãoaposta ganha betFronteiras (CBP) dos EUA não deu uma resposta.
De acordo com o jornal The Washington Post, o CBP não tem um registro do númeroaposta ganha betpessoas feridas na tentativaaposta ganha betcruzar a cerca da fronteira.
Mas o númeroaposta ganha betapreensõesaposta ganha betmigrantes sem visto atingiu níveis recordes no finalaposta ganha bet2020 e nos primeiros nove mesesaposta ganha bet2021, o que geralmente serveaposta ganha betindicaçãoaposta ganha betuma ondaaposta ganha betmigrantes tentando chegar aos EUA.
No ano fiscalaposta ganha bet2021, maisaposta ganha bet1,7 milhãoaposta ganha betpessoas foram detidas após cruzar a fronteira, provenientesaposta ganha bet160 países. A maioria eram migrantes da Guatemala, Honduras, El Salvador e México.
Para hospitais como o da UCSD, o tratamentoaposta ganha betmigrantesaposta ganha betáreasaposta ganha bettrauma também se tornou uma despesa crescente pela qual eles não são reembolsados.
"Eles não têm planoaposta ganha betsaúde e muitos deles não têm nenhum tipoaposta ganha betautofinanciamento. E, portanto, eles não têm nenhum seguro. Então eu entendo que muitos cuidados não são compensados", diz a médica.
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