Invasão da Ucrânia: guerra pode se espalhar por outros países? A resposta a essa e outras perguntasvaidebet donoleitores :vaidebet dono
vaidebet dono As tropas russas estão tentando tomar as duas maiores cidades da Ucrânia, Kiev e Kharkiv, mas encontram forte resistência.
Enquanto isso, cercavaidebet donomeio milhãovaidebet donorefugiados fugiram da Ucrânia e, na Rússia, pesadas sanções começaram a afetar o país.
À medida que o conflito se intensifica, surgem cada vez mais perguntas.
Pedimos a dois dos repórteres da BBCvaidebet donocampo para responder aos questionamentos mais comuns dos leitores.
A chefe dos correspondentes internacionais da BBC, Lyse Doucet, estávaidebet donoKiev, capital da Ucrânia
Mark Lowen está na fronteira Polônia-Ucrânia.
vaidebet dono Os países ao redor da Rússia e parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar ocidental) estão seguros por quanto tempo? — Cristina Onofras, Romênia
vaidebet dono Mark Lowen: Os países da Otan no leste europeu, que fazem fronteira com a Ucrânia, estão preocupados.
A Lituânia declarou estadovaidebet donoemergência. Suécia e Finlândia — embora nenhum deles seja membro da Otan — se juntou à cúpulavaidebet donoemergência da aliança na semana passada, e os EUA aumentaram seu númerovaidebet donotropasvaidebet donopaíses como a Polônia.
Alguns poloneses com quem conversei perto da fronteira estão preocupados comvaidebet donoprópria segurança — mas seu foco principal continua sendo ajudar amigos ou parentes ucranianos do outro lado ou aqueles que fugiram para cá.
vaidebet dono Até quando os países da Otan vão esperar para enviar tropas para apoiar a Ucrânia? — Tim Mepham, Brighton, Reino Unido
vaidebet dono Lyse Doucet: Os países e aliados da Otan estão observando cada movimento da Rússia, alertando quevaidebet donoaliança militar farávaidebet donotudo para defender "cada centímetro"vaidebet donoseu território.
Eles enviaram armas e munições para a Ucrânia e treinaram soldados ucranianos nos últimos anos — na verdade, até a invasão russa.
Mas eles disseram repetidamente que não haverá "operação militar" da Otan porque a Ucrânia não é membro da Otan.
No entanto, isso muda se a Rússia invadir um país da Otan.
O artigo 5º da Carta da Otan diz que "um ataque contra um aliado é considerado um ataque contra todos os aliados".
Se isso acontecer, o mundo se move para um território desconhecido e há uma possibilidade perigosavaidebet donoum confronto Otan-Rússia.
vaidebet dono Quais são as chancesvaidebet donoPutin bombardear o Reino Unido? — Becky, Weymouth, Reino Unido
vaidebet dono Lyse Doucet: Lamento que você tenha que fazer essa pergunta terrível e aterrorizante. Gostariavaidebet donoresponder que não existe essa possibilidade.
Estes são tempos imprevisíveis e insondáveis, mas ainda gostariavaidebet donoacreditar que a resposta é não — não ao bombardeio do Reino Unido ouvaidebet donoqualquer outro país. E uma esperançavaidebet donoque o bombardeio da Ucrânia seja rapidamente encerrado.
vaidebet dono Como as pessoasvaidebet donoabrigos estão recebendo comida, água e necessidadesvaidebet donosaneamento? Há alguma comida disponívelvaidebet donoKiev neste momento? — Arlene, Oregon, EUA
vaidebet dono Lyse Doucet: Quando o toquevaidebet donorecolher termina e as sirenesvaidebet donoataques aéreos silenciam, as pessoas correm nervosamente para as lojas — se as lojas estiverem abertas e as prateleiras ainda tiverem suprimentos.
Ouvimosvaidebet donoestaçõesvaidebet donometrô transformadasvaidebet donorefúgios que as pessoas estão se unindo para ajudar umas às outras. Mas quando o toquevaidebet donorecolher permanecevaidebet donovigor por 36 horas, a comida e a água começam a escassear. Alguns moradores se mudaram para hotéis locais.
Eles também estão fazendo o que podem para manter as pessoas alimentadas. Há um grande espírito comunitário — todos estão contribuindo, incluindo organizações internacionais e locais. Mas a preocupação é que, se isso continuar por muito tempo, até encontrar comida será difícil.
vaidebet dono Como e quando a ajuda militar prometida por várias nações ocidentais chegará à Ucrânia? Como as nações ocidentais poderiam acelerar a entrega dessa ajuda necessária? — Christophe Borgia, Quebec, Canadá
vaidebet dono Mark Lowen: Alguma ajuda militar já foi enviada. A Polônia enviou munições através da fronteira, os EUA já enviaram cercavaidebet dono90 toneladasvaidebet donoassistência militar, a Suécia está rompendo com avaidebet donotradiçãovaidebet dononão enviar armas a países envolvidosvaidebet donoconflitos armados, e agora a União Europeia, pela primeira vez, concordouvaidebet donofinanciar a compra e entregavaidebet donoarmas a um país sob ataque.
Em termosvaidebet donoquão rápido isso será, a Polônia se ofereceu para ser um centro logístico para a implantação. As nações ocidentais estão cientes da necessidadevaidebet donoacelerar isso, com a Ucrânia preocupada com a faltavaidebet donomunição.
vaidebet dono Os militares russos estão retendo toda avaidebet donocapacidade ou os problemas logísticos que eles estão enfrentando realmente os impedemvaidebet donoconquistar a Ucrânia? — John, EUA
vaidebet dono Lyse Doucet: Sentadosvaidebet donoKiev, muitos pensaram que a visão das tropas russas no coração desta capital era apenas uma questãovaidebet donotempo — eles contavamvaidebet donohoras. Mas as forças ucranianas estão resistindo, e as forças russas ainda estão a cercavaidebet dono30 km do centro da cidade.
A cada dia, mais tropasvaidebet donocombate e armamento pesado mobilizados ao longo das fronteiras da Ucrânia avançamvaidebet donotodas as direções, mas não tão rápido ou tão longe quanto muitos esperavam.
É difícil dizer se não está "indo conforme o planejado" porque ninguém sabe qual é o plano do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Mas há relatosvaidebet donocomboios russos ficando sem combustível, soldados russos perdendo a vontadevaidebet donolutar e ucranianos revidando — tanto soldados quanto civis, alguns armados apenas com a força do patriotismo.
Também houve intensos combatesvaidebet donorua a ruavaidebet donoáreas como a segunda maior cidadevaidebet donoKharkiv. E as tropas russas têm avançado e atacado — contra a cidadevaidebet donoChernihiv, no nordeste, e a cidadevaidebet donoMariupol, no sul, entre muitas outras.
vaidebet dono Quantos combatentes estrangeiros se juntaram à Ucrâniavaidebet donoresposta ao apelovaidebet donoseu presidente? — George Menachery, Kerala, Índia
vaidebet dono Mark Lowen: Não está claro por enquanto. O presidente da Ucrânia pediu aos estrangeiros que se juntem ao que ele chamouvaidebet dono"brigada internacional", mas não sabemos o número daqueles que responderam.
A embaixada da Ucrâniavaidebet donoIsrael publicou um post no Facebook pedindo aos israelenses que viajassem para a Ucrânia para lutar, mas depois foi deletado.
vaidebet dono Se a Rússia conseguir dominar a Ucrânia, o que vem depois? — Nhlanhla, África do Sul
vaidebet dono Lyse Doucet: Essa é uma questão existencial para a Ucrânia, um momento decisivo e perigoso para o mundo.
Primeiro, as forças russas teriam que tomar áreas muito maiores do território do segundo maior país da Europa, incluindo a capital Kiev, uma cidadevaidebet donoquase três milhõesvaidebet donopessoas conhecida por ser resolutamente pró-europeia e pró-Otan.
A história nos diz que os golpes militares e as invasões conquistaram tomando as emissorasvaidebet donotelevisão e os palácios presidenciais. Isso não será suficiente.
Haveria um contra-ataque feroz e uma insurgência ucraniana surgiria rapidamente. O apoio viriavaidebet donomuitas direções, muitas fontes evaidebet donomuitos tipos. É difícil imaginar que essa aquisição sobreviveria. Ficaria na história como a mais sombria das horas sombrias.
vaidebet dono Alguém sabe por que a Rússia escolheu agora atacar/invadir a Ucrânia,vaidebet donovezvaidebet donofazê-lo um ano atrás ou dois anos atrás, ou no próximo ano? Houve um fator que desencadeou essa operação agora? — Anna, Havaí
vaidebet dono Lyse Doucet: Essa é uma pergunta importante e ainda não temos todas as respostas. Essa guerra é muitas vezes chamadavaidebet donoguerra do presidente Putin — acredita-se amplamente que ele é quem a conduz e ninguém está claro até onde ele é capaz e está disposto a ir para tentar controlar um vizinho que ele diz que não deveria existir como país.
Muitos perguntam se ele sentiu uma fraqueza na aliança da Otan, nos Estados Unidosvaidebet donoparticular, após o desastre da retirada das tropas do Afeganistão e a tomada do poder pelo Talebã.
Muitos também especulam sobre o estadovaidebet donoespírito do líder russo após o isolamento e a ansiedade da pandemia.
vaidebet dono Algum país no mundo inteiro realmente enviou algumavaidebet donosuas tropas para ajudar a Ucrânia? — Thomas Ogren, San Luis, EUA
vaidebet dono Mark Lowen: Não oficialmente. Nenhum membro da Otan quer arriscar um confronto militar direto entre suas tropas e as da Rússia. O presidente Joe Biden, por exemplo, afirmou repetidamente que não haverá tropas americanas lutando na Ucrânia.
Mas não sabemos se há estrangeiros lá, trabalhando secretamente com o Exército ucraniano, principalmente à luz dos pedidos do presidente da Ucrânia para que os estrangeiros ajudem.
vaidebet dono O que os ucranianosvaidebet donolíngua russa pensam sobre a atual invasão da Ucrânia? — Man Chun Siu, Londres
vaidebet dono Lyse Doucet: Vimos algumas cenasvaidebet donocelebraçãovaidebet donoáreas do leste da Ucrânia que são controladas por separatistas apoiados pela Rússia desde 2014.
Alguns evacuados desta região compartilharam com colegas da BBCvaidebet donofelicidade pelo fatovaidebet donoa Rússia ter reconhecido Donetsk e Luhansk. Mas é difícil mensurar isso.
A vida tornou-se muito mais difícil para os moradores dessas áreas nos últimos oito anos — eles foram isoladosvaidebet donosuas famílias, e alguns nem têm acesso a suas aposentadorias.
Falar russo não significa ser pró-Rússia. Muitos ucranianos falam as duas línguas, incluindo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
vaidebet dono Por que os EUA e a UE acreditam que as sanções por si só podem deter Putin? — Aragorn, Londres
vaidebet dono Lyse Doucet: As ameaças contra a Ucrânia e agora a guerra contra a Ucrânia sacudiram o mundo. Vimos nos últimos dias um endurecimento lento, mas evidente,vaidebet donosanções, restrições, açõesvaidebet donopaíses e organizaçõesvaidebet donotodo o mundo que são incomparáveis.
Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, uma primeira parcelavaidebet donosanções entrouvaidebet donovigor uma após a outra. Essas medidas foram bem recebidas pelos ucranianos, mas também ridicularizadas como simplesmente insuficientes. E,vaidebet donofato, elas não mudaram a opinião do presidente Putin.
O Ocidente está agora acordando para a determinação da Rússiavaidebet donoocupar a Ucrânia. Algumas sanções levarão semanas, até meses para surtir efeito, mas algumas agora estão atingindo a moeda russa (rublo), as ações, a riqueza dos oligarcas ricos e, infelizmente, as vidas dos mais pobres.
vaidebet dono Como os suprimentos e armamentos essenciais prometidos chegarão às linhasvaidebet donofrente, dada a superioridade do poder aéreo russo? — Andy Sheridan
vaidebet dono Mark Lowen: Tudo passa pela fronteira ocidental da Ucrânia — principalmente pela Polônia. Voos militares chegaram aquivaidebet donolugares tão distantes quanto os EUA e o Canadá e,vaidebet donogrande parte, estão sendo conduzidos através da fronteira,vaidebet donoparte devido à ameaça do poder aéreo russo.
O espaço aéreo ucraniano permanece fechado para voos civis. Alguma ajuda militar está chegando aqui na Polôniavaidebet donotrem também, inclusive da República Tcheca.
É uma enorme operação logística para reabastecer os militares da Ucrânia.
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