As pegadas pré-históricas que põemos betxeque ideias sobre origem da humanidade:os bet
Segundo essa explicação, a humanidade evoluiu apenas naquele continente antesos betuma "grande migração" para o resto do mundo, que começou há cercaos bet2 milhõesos betanos.
Mas a equipeos betpesquisadores liderada pelo paleontólogo sueco Per Ahlberg está colocandoos betxeque essa linha do tempo: eles afirmam que as pegadasos betTrachilos têm 6 milhõesos betanos.
Isso tornaria as pegadas milhõesos betanos mais velhas do que aquelas geralmente consideradas as primeiras evidências diretasos betum pé semelhante ao humano usado para caminhar: as pegadasos betLaetoli, descobertas na Tanzâniaos bet1976.
As descobertas no continente africano foram cruciais para montar nossa "árvore genealógica".
Além da pegada, foram achados diversos fósseis pré-humanos na África nos últimos 100 anos, que incluem o crânio do Sahelanthropus, que se estima ter vivido na África há 7 milhõesos betanos e que é o hominíneo mais antigo conhecido atualmente.
A Europa,os betcomparação, teve muito poucas descobertasos betfósseisos betossos semelhantes. Então, quem deixou as pegadasos betCreta?
Ahlberg fez parte da equipe queos bet2017 publicou o primeiro artigo científico sobre as pegadasos betTrachilos — o estudoos betoutubroos bet2021 foi uma análise geológica das pegadas que apontou uma data mais antiga para elas, revisandoos betidade estimadaos bet5,7 milhõesos betanos para 6,05 milhões.
No artigo original, Ahlberg e colegas concluíram que os vestígios se assemelhavam a pegadasos bethominíneos, principalmente na forma como o hálux (dedão do pé) parecia estar próximo às outras digitais, diferentemente dos pésos betprimatas como gorilas e chimpanzés.
"As pegadas dos primatas não humanos parecem muito diferentes; o pé tem o formatoos betuma mão humana, com o dedão preso na parte lateral da sola e saindo lateralmente", explicou o pesquisador sueco à BBC. "Em comparação com nossos companheiros primatas, nossos dedões do pé estão alinhados com o longo eixo do pé, eles não se projetam para um lado."
Dúvidas e ceticismo
Como costuma ocorrer com trabalhos científicos que desafiam as teorias amplamente aceitas na paleontologia, o estudo sobre as pegadasos betTrachilos foi recebido com ceticismo por alguns paleontólogos.
Aqueles que contestam os resultados questionam os métodos usados para analisar as pegadas. Parte dos especialistas, aliás, levanta até a hipóteseos betas pegadas não serem reais.
O principal especialistaos betpegadas do mundo, o professor Matthew Bennett, da Bournemouth University, no Reino Unido, fez parte da equipe que estudava as pistas na Grécia, mas mesmo ele é cauteloso emos betavaliação sobre datas.
"São pegadas fósseis muito intrigantes, provavelmente deixadas por um animal bípede, alguma formaos betmacaco", explicou Bennett à BBC. "Se as pegadas sãoos betlinhagem humana, aí é outra história."
Para entender a hesitaçãoos betBennett, precisamos lembrar mais uma vez a ausênciaos betossos fósseisos bethominíneos na Europa.
Além disso, a linha do tempo da evolução humana está longeos betser uma questão simples.
Os paleontólogos acreditam que os grandes símios (orangotangos, gorilas, chimpanzés e humanos) surgiram e se diversificaram durante uma época conhecida como Mioceno,os betquase 23 milhões a 5 milhõesos betanos atrás.
Mas há pouco consenso sobre quando os humanos "se separaram" deles.
Cientistas encontraram evidênciasos betgrandes macacos não humanos perambulando pela Europa, então é possível que eles possam ser responsáveis pelas pegadasos betCreta, explica Robin Crompton, professor e especialistaos betantropologia biológica da Universidadeos betLiverpool, no Reino Unido.
"As pegadas certamente poderiam seros bethominíneos, e isso é certamente emocionante. Mas ainda há um grande pontoos betinterrogação que somente mais pesquisas e descobertas podem responder", disse Crompton à BBC.
Em outras palavras, é preciso encontrar mais ossos e pegadas na Europa.
Qual a importância das pegadasos betTrachilos?
Ahlberg, pesquisador sueco que atuou no estudo sobre as pegadasos betCreta, diz que não há dúvidaos betque nossa espécie, Homo sapiens, evoluiu na África há cercaos bet300 mil anos. Seu interesse está muito antes disso.
"Isso (a origem africana do Homo sapiens) está muito bem documentado", diz ele. "A questão aqui é há muito mais tempo, se toda a linhagem humana se originou na África."
"Talvez não, como nossa pesquisa sugere que os primeiros ancestrais humanos podem ter vagado no sul da Europa, bem como na África Oriental", acrescenta Ahlberg.
Em vezos betsimplesmente refutar a hipóteseos betque saímos todos da África, Ahlberg diz que está trabalhando com a possibilidadeos betque nossos ancestrais possam ter se espalhado para a Europa antes do que acreditamos atualmente.
"Tudo o que estamos dizendo é que o alcance desses primeiros hominíneos pode ser maior do que as pessoas estão acostumadas a pensar."
Em 2017, mesmo anoos betque o primeiro artigo sobre as pegadasos betTrachilos foi publicado, a paleontóloga e professora alemã Madelaine Bohme, da Universidadeos betTübingen, ganhou as manchetes por conta própria. Ela anunciou que a descoberta do "último ancestral comum"os bethumanos e chimpanzés não foi encontrado na África, mas na Europa.
Bohme e uma equipeos betpesquisadores afirmaram que a criatura, batizadaos betGraecopithecus, viveu na região dos Bálcãs há 7,18 e 7,25 milhõesos betanos, é portanto mais velha que o Sahelanthropus encontrado na África, atualmente considerado o mais antigo ancestral humano a andar ereto.
Até o momento, os restosos betGraecopithecus consistemos betum único dente e uma mandíbula, esta última encontrada, na Grécia, a 250 kmos betCreta.
"Nossas investigações não desafiam a história da evolução humana depoisos bet5 milhõesos betanos atrás, mas o que aconteceu antes disso", argumenta Bohme.
Ceticismo e ciência
A polêmica provocada pelas pegadasos betTrachilos também suscitou um debate sobre como os cientistas lidam com uma hipótese fora da curva.
Apesaros betsuas hesitações sobre as pegadasos betTrachilos, Robin Crompton, da Universidadeos betLiverpool, é inflexível ao afirmar que a rejeição delas como rastrosos bethominíneos por outros especialistas não ajudaos betnada para o estudo das origens da humanidade.
"Eles deveriam ser investigados, e não simplesmente descartados. Cientistas precisam manter a mente aberta", disse ele.
Madelaine Bohme concorda, observando que houve mudançasos betdimensão sísmica nas teorias sobre as origens da humanidade.
A hipótese da África, por exemplo, não se tornou imediatamente aceita pela maioria dos especialistas quando os restos mortaisos betuma criança, conhecida como a Criança Taung, que viveu há 2,8 milhõesos betanos, foram encontrados na África do Sulos bet1924. "Houve épocas na históriaos betque se acreditava que a humanidade poderia ter se originadoos betdiferentes partes do mundo, e não na África."
Para ela, "ciência sem ceticismo não é boa ciência, mas as pessoas precisam estar abertas a discussões. E sim, precisamosos betmais investigação e mais descobertas, mas ver colegas simplesmente descartando nossas descobertas é algo totalmente diferente".
Per Ahlberg, ligado ao estudo das pegadasos betCreta, parece estar particularmente irritado com os especialistas que disseram que as afirmaçõesos betsua equipe seriam absurdas. "Nossas afirmações só são vistas desse jeito porque as pessoas estão desesperadamente apegadas à ideia da origem única da África", diz ele. "Nesse sentido, não estou preocupado com o que a comunidade paleontológica dirá agora. Apresentamos as evidências e apresentamos a defesaos betnossa descoberta."
Para ele, "lutar contra a incredulidade das pessoas francamente é desinteressante".
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