Como encontramosbonus aposta'comuna'bonus apostamães e filhos receita para superar divórcio:bonus aposta
Vicky tinha uma filhabonus apostadez meses e havia acabadobonus apostase separar do marido. Sem dinheiro suficiente para arcar com uma casa própria, ela decidiu se abrigar na casabonus apostaJanet temporariamente.
As amigas já haviam passado férias juntas e com seus respectivos ex-maridos. Morar na mesma casa, diz Janet, acabou sendo "uma versão estendida das férias".
"Depoisbonus apostaela ter ficado um tempo aquibonus apostacasa, vi que não queria mais que ela fosse embora", conta Janet.
E daí entroubonus apostacena uma terceira mulher: Nicola, que frequentava uma aulabonus apostamusicalização infantil com elas.
Janet e Vicky perceberam que Nicola também havia acabadobonus apostase separar do marido.
Como não havia espaço físico para Nicola se mudar para a casabonus apostaJanet, ela passou a frequentar a residência após o horário da escola das crianças e na maioria dos finaisbonus apostasemana.
O triobonus apostamulheres também aproveitava os finaisbonus apostasemanabonus apostaque as crianças estavam com os respectivos pais para planejar festas e saídas noturnas.
No dia a dia, elas se dividiam com as tarefas da casa, como cozinhar, e com os cuidados com as crianças.
"Quando você passa por situações difíceis, como alguém te abandonar, mesquinhezas cotidianas perdem a importância", afirma Janet.
No primeiro ano, ela não cobrou aluguelbonus apostaVicky, para que a amiga pudesse economizar dinheiro para uma casa própria. Em contrapartida, Vicky pagava por uma faxineira duas vezes por semana.
Para Janet,bonus apostamuitos aspectos acabou sendo mais fácil viver com uma mulher do que com um homem.
"O que vou falar é um estereótipobonus apostagênero, (mas) me casei duas vezes e (acho que) os homens não veem sujeira e bagunça do mesmo jeito que mulheres. Vicky é mais como eu, capazbonus apostaver a sujeira, vemos as coisas do mesmo jeito", conta.
"Às vezes virava uma zona - nós duas adultas, com quatro crianças, mais Nicola e seus dois filhos. Então era caótico, mas mantínhamos o controle da situação porque havia um acordo não verbal entre nósbonus apostaque manteríamos a casa bem cuidada."
Elas contam quebonus apostacomunidade serviubonus apostainspiração para outras amigasbonus apostacrises conjugais.
"Chegou a ser engraçado: diversas amigas nossas que começavam a se sentir insatisfeitasbonus apostaseus casamentos pensavam, 'hum, há alternativas, não preciso morrerbonus apostatristeza'. Nós nos ajudamos mutuamente a nos reerguer, a não ficarmos sozinhas", diz Janet.
"(Com isso), pessoas vivendo momentos ruins acabaram entrando na nossa vida - vinham tomar um vinho, sentar conosco, comer. Fizemos algumas festas, com um espírito muito inclusivo. Foi uma época muito feliz, muito positiva,bonus apostaconexão entre mulheres."
O arranjo acaboubonus apostaforma natural, quando Vicky percebeu que precisavabonus apostamais espaço e queria dar à filha Daisy um quarto que fosse só dela.
Janet diz que o período que viveu junto com a amiga mudoubonus apostadefiniçãobonus apostafamília.
"Os amigos são as pessoas que escolhemos como família, além das relaçõesbonus apostasangue", diz ela. "É também algo fluido, as pessoas entram e saem das nossas vidas por razões diferentes - algumas entram e servem um propósito, outras ficam para sempre."
Para ela, a experiência a ajudou a perceber que seu ex-marido e a família dele (dos quais havia se distanciado a princípio) ainda são parte importantebonus apostasua vida.
"A irmã dele veio almoçar comigo recentemente e disse para mim: 'você sempre será minha cunhada'. Me apeguei muito a isso", conta.
Janet hoje mora com seu novo marido. Mas guardou uma lição do períodobonus apostaque viveu com a amiga:bonus apostaque pessoas que estejam passando por separações devem sempre se ajudar mutuamente.
"Quando você estiver muito, mas muito mal, minha dica é: ajude outra pessoa com algo pela qual ela esteja passando. Automaticamente, ao ajudar alguém, você ajudará a si mesmo. Não é algo que vai distraí-lo dabonus apostaprópria dor, mas que vai ensiná-lo. Nós todas nos ajudamos muito mutuamente", diz ela.
"Nós não achávamos que (com a comunidade) estávamos fazendo nadabonus apostaespecial, mesmo quando amigas nos dizíamos que éramos incríveis. Estávamos apenas vivendo nossas vidas, não parecia ser nada extraordinário. Agora, olhando para trás, vejo que foi uma atitude muito feminista."