Zhou Qunfei, a chinesa que saiu da pobreza e se tornou a mulher não-herdeira mais rica do mundo:flamengo e universidad católica palpite
Caçulaflamengo e universidad católica palpiteuma famíliaflamengo e universidad católica palpitetrês filhos, Zhou Qunfei nasceuflamengo e universidad católica palpiteum povoado agrícola da provínciaflamengo e universidad católica palpiteHunan, no sul da China. A infância não foi nada fácil: ela perdeu a mãe aos cinco anosflamengo e universidad católica palpiteidade, e o pai ficou quase cego após um acidenteflamengo e universidad católica palpitetrabalho quando ela ainda era criança.
Ajudando na criaçãoflamengo e universidad católica palpiteporcos e patos numa granja, Qunfei teveflamengo e universidad católica palpiteaprender a sobreviverflamengo e universidad católica palpitecondições duríssimas. Aos 16 anos, deixou a escola para trabalharflamengo e universidad católica palpitetempo integral.
Ela então trocou a zona rural pela metrópoleflamengo e universidad católica palpiteShenzhen (hoje com 12,5 milhõesflamengo e universidad católica palpitehabitantes, população equivalente àflamengo e universidad católica palpiteSão Paulo). O primeiro emprego foi numa fábricaflamengo e universidad católica palpitevidros para relógios, onde ela ganhava US$ 1 por dia.
Qunfei cresceu rapidamente na empresa e logo chegou a um cargoflamengo e universidad católica palpitechefia. Depoisflamengo e universidad católica palpitealgum tempo na posição, aos 22 anos, ela decidiu que iria montar seu próprio negócio.
A ligação da Motorola
Com suas economias e com a ajudaflamengo e universidad católica palpiteparentes, ela instalou uma fabriqueta no apartamentoflamengo e universidad católica palpitetrês quartos onde vivia. Junto com a família, Qunfei começou a fabricar vidros para relógios - o nicho no qual tinha se especializado.
Qunfei dedicou um bom tempo a melhorar as complexas técnicas necessárias para obter as telinhasflamengo e universidad católica palpitereduzida espessura e alta qualidade empregadas nos aparelhos.
Esta era a atividadeflamengo e universidad católica palpiteQunfei quando ela recebeu uma ligação da fabricante Motorola, perguntando se ela estaria disposta a ajudar no desenvolvimentoflamengo e universidad católica palpiteuma telaflamengo e universidad católica palpitevidro para celulares.
Naquela altura, no começo dos anos 2000, a tela da maioria dos celulares eraflamengo e universidad católica palpiteplástico - a Motorola queria produzir algo mais resistente eflamengo e universidad católica palpitemelhor qualidade.
"Meu maior desafio foi vencer meus rivais e conseguir o contrato com a Motorola", relembra a empresária,flamengo e universidad católica palpiteuma entrevista a jornalistas.
Pouco depois,flamengo e universidad católica palpite2007, a Apple lançaria a primeira versão do smartphone que popularizou o conceito no mundo, o iPhone. E a Lens Technology foi escolhida para fornecer as telas.
A empresaflamengo e universidad católica palpiteQunfei tinha acabadoflamengo e universidad católica palpitechegar à "primeira divisão".
Do Vale do Silício a Seul
"No períodoflamengo e universidad católica palpiterápido crescimento da China, o país estava cheioflamengo e universidad católica palpiteoportunidades para empreendedores, inclusive mulheres", disse Qunfei ao jornal australiano The Australian Financial Review.
A analista Huang Yasheng, do Instituto Tecnológicoflamengo e universidad católica palpiteMassachussets (MIT, na siglaflamengo e universidad católica palpiteinglês), lembra que a históriaflamengo e universidad católica palpiteQunfei se passa no contextoflamengo e universidad católica palpitetoda uma geraçãoflamengo e universidad católica palpiteempreendedoras que começaramflamengo e universidad católica palpitebaixo.
O Partido Comunista chinês nunca colocou obstáculos para as mulheres prosperarem quando o capitalismo começou a se disseminar na China, nos anos 1990, diz Yasheng.
Ao invés disso, o país estimulava a criaçãoflamengo e universidad católica palpitenovas empresas, e Qunfei tinha as melhores credenciais para comandar uma delas. Num momento simbólico, a empresária foi a anfitriã do presidente chinês Xi Jinping quando ele visitou a sede da companhia, recentemente.
Zhou é vista no país como uma representação do esforço e da dedicação dos chineses ao trabalho.
"Meu pai tinha perdido a visão. Então, se deixássemos alguma coisaflamengo e universidad católica palpitealgum lugar, tinhaflamengo e universidad católica palpiteser o local correto, exato, ou poderia haver um acidente", conta ela. "É esta atenção aos detalhes que eu exijo no trabalho", diz Qunfei.
Atualmente, os principais clientes da Lens Technology são a americana Apple e a sul-coreana Samsung. Isto faz com que Qunfei viaje continuamente para o Vale do Silício, na Califórnia (EUA), e para Seul, na Coreia do Sul. E ela usa seu jato particular para as viagens.
Nem o avião particular ou as viagens estavamflamengo e universidad católica palpitemente quando ela criou a empresa no apartamentoflamengo e universidad católica palpitetrês quartos, aos 22 anos.
Agora que a China se prepara para entrar na disputa tecnológica, Qunfei parece ser o tipoflamengo e universidad católica palpiteempreendedorflamengo e universidad católica palpiteque o país precisa para competir no mercado global.