Três grandes erros cometidos por algumas das marcas mais famosas do planeta - e o que podemos aprender com eles:caça níqueis de cassino
caça níqueis de cassino Produtos não se tornam marcas reconhecidas globalmente sem que as empresas por trás deles assumam riscos ao longo do caminho. Mas até mesmo os executivos, comerciantes e designers mais bem-sucedidos erram - às vezescaça níqueis de cassinoescala monumental.
Ideias que poderiam parecer muito boas se transformamcaça níqueis de cassinocatástrofescaça níqueis de cassinomarketing, inclusivecaça níqueis de cassinocompanhias muito renomadas.
Isso sem falar sobre os enormes danos à imagem e às finanças.
Confira abaixo três erroscaça níqueis de cassinograndes empresas globais.
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1) Persil (Unilever)
O mercadocaça níqueis de cassinosabãocaça níqueis de cassinopó sempre foi um campocaça níqueis de cassinobatalha fortemente disputado por multinacionais como Unilever e Procter & Gamble (P&G).
No Reino Unido, não havia dúvida: a liderança era do Persil (Omo, no Brasil), fabricado pela Unilever.
Lançadocaça níqueis de cassino1909, tornou-se rapidamente o sabão para roupas preferido do país, com reputação incomparável.
Também era uma das marcas mais queridas e icônicas, sempre associada a mães carinhosas e famílias felizes.
Seu principal concorrente, o Ariel, da P&G, por outro lado, era vendido com foco exclusivo na limpeza, deixando a emoçãocaça níqueis de cassinolado.
Ao longo dos anos, o discurso científico do Ariel - o sabão que "tiraria qualquer mancha, até mesmo as mais difíceis" - atraiu mais e mais consumidores.
Na décadacaça níqueis de cassino1990, com o domínio do Persilcaça níqueis de cassinoqueda, teve início o que ficou conhecido como "guerra do sabão" entre as duas supermarcas.
O Persil decidiu invadir o território da Ariel ao desenvolver um produto chamado Persil Power, que continha um ingrediente especialcaça níqueis de cassinomanganês, apelidadocaça níqueis de cassino"acelerador".
Em um movimento incomum, a P&G advertiu a Unilever que a nova fórmula seria poderosa demais para uso geral.
Duas verdades
Há duas verdades sobre todos os sabõescaça níqueis de cassinopó: 1) limpam a roupa. 2) danificam a roupa. É inevitável.
Baseando-secaça níqueis de cassinotestescaça níqueis de cassinolaboratório, a Unilever lançou o Persil Powercaça níqueis de cassino1994 dizendo ter encontrado o equilíbrio certo entre limpeza e danos à roupa.
Em questãocaça níqueis de cassinodias, porém, a imprensa começou a publicar fotos fornecidas pela P&G a todos os jornais da Europa.
As imagens mostravam cuecas e camisetas cheiascaça níqueis de cassinofuros.
A jornalista britânica Vikki Orvice lembra que a P&G usou a frase: "Se você usar esse produto,caça níqueis de cassinoroupa vai se rasgar até o ponto da indecência".
Em pouco tempo, a Unilever começou a receber peças rasgadascaça níqueis de cassinoclientes indignados.
A Which?, uma revista respeitada da época, anunciou que havia feito um teste e que, embora o detergente "não rasgasse as roupas até o ponto da indecência", não era benéfico para elas.
O resultado foi o desaparecimento por completo do Persil Power das prateleiras dos supermercados. Sem deixar saudades.
Prejuízo
É difícil estimar o preço exato do fracasso, mas alguns analistas calculam que a Unilever perdeu cercacaça níqueis de cassinoUS$ 350 milhões com o produto.
Segundo os especialistas, a lição que a amarga experiência da Unilever deixou é: mesmo nos mercados mais competitivoscaça níqueis de cassinohoje, onde existe uma pressão para inovar rapidamente, a marca nunca deve ser colocadacaça níqueis de cassinorisco.
A Unilever apressou-se para consertar a situação ao lançar uma nova fórmula mais suave, "New Generation Persil", sem o "acelerador"caça níqueis de cassinomanganês.
Quatro anos depois, o Persil recuperoucaça níqueis de cassinoposição como lídercaça níqueis de cassinomercado com os chamados Persil Tablets.
2) Coca-Cola
Embora "novo" e "aprimorado" sejam palavras poderosas que as empresas adoram usar, muitas vezes acabamos preferindo comprar nossos produtos antigos favoritos.
E a última coisa que queremos é que eles mudem.
A Coca-Cola é a maior marca do mundo.
Seu sucesso dependecaça níqueis de cassinoalgo essencial: a receita secreta dacaça níqueis de cassinobebida original. Quando você a compra, está comprando um ícone cultural.
Mas houve um momentocaça níqueis de cassinoque uma intensa rivalidade levou os responsáveis a esquecer-se disso e a tomar uma decisão da qual se arrependeriam mais tarde.
Em abrilcaça níqueis de cassino1985, a Coca-Cola convocou a imprensa para fazer um importante anúncio. A expectativa era alta.
O presidente da empresa, Roberto Goizueta, sem delongas, anunciou: "Vou direto ao ponto, o melhor refrigerante, Coca-Cola, será ainda melhor agora,caça níqueis de cassinosuma, temos uma nova fórmula".
Todos ficaramcaça níqueis de cassinosilêncio.
"A Coca-Cola representa os Estados Unidos e foi como dizer: 'Nós decidimos mudar a bandeira e colocar as estrelascaça níqueis de cassinooutro lugar'", disse a repórter do jornal americano New York Times Pamela Hollie à BBC.
O que aconteceu?
Os refrigerantes do tipo "cola" foram inventadas no século 19. Em pouco tempo, Coca-Cola e Pepsi se tornaram arquirrivais, mas na Segunda Guerra Mundial, a Coca-Cola estabeleceucaça níqueis de cassinosupremacia.
O governo dos EUA pediu à Coca-Cola para fornecer bebida às tropas. Sendo assim, foram instaladas 64 engarrafadoras intinerantes para fornecer o produto aos soldadoscaça níqueis de cassinoação nos vários cantos do mundo. Os soldados retornaram, mas a Coca-Cola permanecia e ia, assim, adquirindo uma dimensão global.
A bebida superava a Pepsi a uma razãocaça níqueis de cassinoduas a três para uma.
Nos anos 70, cansadacaça níqueis de cassinoser deixada para trás, a Pepsi surgiu com uma obra-primacaça níqueis de cassinomarketing: o seu famoso "Pepsi Challenge", um testecaça níqueis de cassinogosto cego que mostrou que, quando não sabiam qual das duas estavam bebendo, os clientes preferiam o sabor mais adocicado da Pepsi.
Naquele momento, a Coca-Cola ainda era o refrigerante mais vendido do mundo, mas ficou apreensiva ao ver a Pepsi ganhar terreno.
Os executivos estavam convencidoscaça níqueis de cassinoque o gostocaça níqueis de cassinoseu produto era o problema, então se propuseram a desenvolver um novo saborcaça níqueis de cassinocola que venceria a Pepsicaça níqueis de cassinouma prova cega.
Foi o que levou ao inexplicável anúncio naquele diacaça níqueis de cassino1985. Surpreendentemente, não só o sabor mudou, mas a Coca-Cola familiar, original e conhecida não seria mais produzida ou vendida.
Os ávidos consumidorescaça níqueis de cassinoCoca-Cola ficaram horrorizados e organizaram barulhentas campanhas contra a nova bebida. Houve protestos nas ruascaça níqueis de cassinovárias cidades americanas.
A pressão foi tal que os executivos da Coca-Cola analisaram as pesquisascaça níqueis de cassinomercado e perceberam que haviam cometido um erro.
O testecaça níqueis de cassinogosto cego não levoucaça níqueis de cassinoconta todas as associaçõescaça níqueis de cassinomarca e lealdade ao produto no mundo real.
As pessoas não só gostavamcaça níqueis de cassinoCoca-Cola por seu gosto, mas pelo que representava.
Após apenas 79 dias, a Coca-Cola reverteucaça níqueis de cassinodecisão e anunciou que ela continuaria a produzir a receita original.
3) Mini
O Mini chegou a ser o automóvel mais vendido do Reino Unido, mas seu sucessocaça níqueis de cassinovendas oculta uma história surpreendente.
Na décadacaça níqueis de cassino1950, a British Motor Corporation (BMC) contratou o lendário designer Alec Issigonis porque queria construir um carro barato que não consumisse muita gasolina.
O design rompeu com os padrões da época: suas dimensões eram incrivelmente compactas e seu motor transversal ecaça níqueis de cassinotração dianteira permitiam que 80% do seu chassi fossem usados para passageiros e malas.
Depoiscaça níqueis de cassinotestar o protótipo, o chefe do BMC, Leonard Lord, determinou que o carro seria vendido por 500 libras (cercacaça níqueis de cassinoUS$ 670).
O objetivo era que o Mini fosse mais barato do que seu concorrente mais próximo, o Ford Anglia, cujo preçocaça níqueis de cassinotabela eracaça níqueis de cassino610 libras (US $ 800).
Além disso, a equipe por trás do carro se certificoucaça níqueis de cassinoque celebridades como os Beatles e o ator Peter Sellers fossem os primeiros a usá-lo.
O resultado superou as expectativas: rapidamente, o Mini ganhou um séquito fielcaça níqueis de cassinoclientes, desde personalidades a pessoas comuns.
Tornou-se, assim, o carro britânico mais vendido da história, com 5,3 milhõescaça níqueis de cassinounidades produzidas.
Por quanto?
A Ford estava muito preocupada, mas também confusa: como a BMC podia vender o carro a um preço tão baixo?
Eles decidiram, então, desmontá-lo.
"Nós o desmontamos por completo", lembrou à BBC Bob Howe, então responsável pela áreacaça níqueis de cassinoplanejamentocaça níqueis de cassinoprodutos da Ford.
"Segundo nossa análise, a Ford teria incorridocaça níqueis de cassinoum custo adicionalcaça níqueis de cassino35 librascaça níqueis de cassinorelação ao preçocaça níqueis de cassinovenda".
Aparentemente, Leonard não havia prestado atenção à questão do custocaça níqueis de cassinoprodução: produzir cada Mini custava 535 libras, mas o carro era vendido por 500.
Em outras palavras: uma loucura no mundo dos negócios.
Qualquer análise das empresas que vão à falência revela que, setecaça níqueis de cassinocada dez casos, o motivo tem a ver com erros na políticacaça níqueis de cassinopreços.
A história do Mini revela o quão importante é definir o preço correto se você quiser transformar um produto bem sucedidocaça níqueis de cassinoum negócio bem sucedido.
Como resultado, ao longo do tempo, a BMC teve que começar a fazer versões mais caras do carro para gerar lucros.
A produçãocaça níqueis de cassinoMini finalmente encerrou-se no ano 2000.
A marca acabou comprada pela BMW, que mais tarde lançariacaça níqueis de cassinoprópria versão do Mini, a preços que variavamcaça níqueis de cassino11 mil a 24 mil libras e destinada a um público exclusivo.