Os três Estados americanos que passaram incólumes à ondah2bet entrartiroteiosh2bet entrarmassa:h2bet entrar
Passados 51 anos, tiroteiosh2bet entrarmassa se tornaram cada vez mais frequentesh2bet entrarum país cuja Constituição garante o porteh2bet entrararmas e dá aos Estados liberdadeh2bet entrarrelaxar ou controlar seu uso.
Diante disso, pode parecer lógico pensar que Dakota do Norte e New Hampshire, onde incidentes do tipo não foram registrados, têm legilações rígidas.
Mas pelo contrário: segundo dados da ONG Brady Campaign, fundada pela famíliah2bet entrarJim Brady (secretárioh2bet entrarImprensa da Casa Branca que ficou paralíticoh2bet entrar1981, ao ser baleadoh2bet entrarum atentadoh2bet entrarWashington contra o então presidente Ronald Reagan), essas unidades da Federação estão entre as mais liberais no que diz respeito à venda e ao porteh2bet entrararmash2bet entrarfogo.
O que explica, então, essa exceção a essa triste regra?
Para acadêmicos, a resposta é demográfica: esses Estados são alguns dos menos povoados do país e, consequentemente, têm menos densidade populacional. A Dakota do Norte, por exemplo, tem cercah2bet entrar673 mil habitantesh2bet entraruma área maior que ah2bet entrarquase metade dos países do mundo - a Coreia do Norte por exemplo, tem menos espaço parah2bet entrarpopulaçãoh2bet entrarmaish2bet entrar25 milhõesh2bet entrarpessoas.
Esses Estados também são marcados por uma vida mais rural e,h2bet entraracordo com o mais recente censo americano, apresentam população no campo superior à média americana,h2bet entrar28,8% -h2bet entrarNew Hampshire, por exemplo, o índice é esmagadoramente maior (60,3%).
"Tiroteiosh2bet entrarescolas e locaish2bet entrartrabalho também ocorremh2bet entraráreas rurais, mas pessoas nesses Estados americanos têm menor probabilidadeh2bet entrarserem vítimash2bet entrarum tiroteioh2bet entrarmassa", afirma,h2bet entrarum dos mais citados estudos sobre o assunto, o criminologista Adam Lankford, da Universidade do Alabama.
O argumentoh2bet entrarLankford é reforçado com uma olhadelah2bet entrarum mapah2bet entrarincidentes: a Califórnia, o Estado mais populoso dos EUA (39 milhõesh2bet entrarpessoas), teve 33 tiroteiosh2bet entrarmassa desde 1966. Texas e Flórida, segundo e terceiro, tiveram 19 e 23 incidentes, respectivamente.
No entanto, isso nem sempre é "automático": apesarh2bet entrarter apenas a 48º maior população entre os 50 Estados, o Alasca tem a maior taxah2bet entrarmortes por armash2bet entrarfogo dos EUA (23,4 por 100 mil pessoash2bet entrar2015). E,h2bet entrar1997, foi palcoh2bet entrarum tiroteioh2bet entraruma escola secundária,h2bet entrarque duas pessoas morreram e quatro ficaram feridas.
Nesse caso, outra variável interessante entrah2bet entrarcena: a abundânciah2bet entrararmash2bet entrarfogo entre a população. Diversos acadêmicos apontam para um estudo conjunto das universidadesh2bet entrarBoston e Colúmbia, publicado há dois anos,h2bet entrarque se estima que a posseh2bet entrararmas no gelado Estado americano passah2bet entrar61%, ao passo que,h2bet entrarRhode Island, o índice fica abaixoh2bet entrar6%.
Mas isso não ajuda a explicar como a Califórnia lidera as estatísticash2bet entrartiroteiosh2bet entrarmassa, já que apenas 20%h2bet entrarseus habitantes possuem armas. Ou como um índiceh2bet entrarpropriedadeh2bet entrarquase 50% não teve impacto sobre a Dakota do Norte.
Lankford acredita que se trate apenas do acaso.
"Houve sorte, e não algum resultadoh2bet entrarpolíticas públicas como o controleh2bet entrararmas, por exemplo."
Essa anomalia apresentada pelos três Estados faz parte da própria dificuldadeh2bet entrarexplicar por que os tiroteiosh2bet entrarmassa acontecem, para começoh2bet entrarconversa. Mesmo com o aumentoh2bet entrarocorrências, esses incidentes ainda são tão infrequentesh2bet entrartermos estatísticos que previnem a criaçãoh2bet entraralgoritmos confiáveis para as autoridades.
"Ninguém vai poder dizer com certeza a razão pela qual não tivemos tiroteiosh2bet entrarmassa, mas precisamos justamente evitar pensarmos demais sobre isso. O foco tem que ser no trabalho pela segurança da comunidade, especialmenteh2bet entrarcampanhas educativas", explicou Joel Vettel, investigador-chefe da políciah2bet entrarFargo, a maior cidadeh2bet entrarDakota do Norte,h2bet entraruma recente entrevista.