Os testescopa 98 caça niquelmísseis da Coreia do Norte representam algum risco para os aviões comerciais?:copa 98 caça niquel
"Se um avião comercial fosse atingido, a pressão por uma resposta militar dos Estados Unidos e seus aliados seria muito, muito grande", alerta Vipin Narang, professor e especialistacopa 98 caça niquelsegurança no sul da Ásia do Massachussets Institute of Technology (MIT).
Ele diz que esse cenário é bastante improvável, mas ainda assim pode ocorrer e ser um "caminho para a guerra".
Como pode dar errado
"Esses mísseis representam um risco para voos comerciais", concorda Ankit Panda, editor da revista The Diplomat, publicação especializadacopa 98 caça niquelrelações internacionais com foco na região da Ásia-Pacífico.
A Coreia do Norte não anuncia seus testes, o que significa que ocorrem sem que se saiba a trajetória do míssil. Normalmente, países emitem alertas com antecedênciacopa 98 caça niquelcasos assim para que empresas aéreas e navios saibam quais áreas evitar.
"É difícil determinar o riscocopa 98 caça niquelum incidente assim", diz Panda. "É muito baixo. No fim das contas, você está falandocopa 98 caça niqueldois objetos relativamente pequenos entrandocopa 98 caça niquelcontatocopa 98 caça niquelum espaço tridimensional."
A Coreia do Norte tem, como outros países, acesso aos dados da aviação civil internacional, divulgados para que cientistas possam estudar o espaço aéreo ao qual enviarão seus mísseis e determinar as áreas menos habitadas.
"Pyongyang certamente quer minimizar o riscocopa 98 caça niquelum incidente", afirma Panda. "Ao contrário do que as pessoas pensam, eles não querem que isso aconteça. Buscariam uma trajetória que minimizaria os riscos."
Mas as chances aumentam diantecopa 98 caça niqueldois fatores: se um míssil desviarcopa 98 caça niquelsua rota e entrarcopa 98 caça niquelum espaço aéreo movimentado ou se ele entrarcopa 98 caça niquelcolapsocopa 98 caça niquelpleno ar, criando detritos.
Pyongyang calibra seus testes para que os foguetes passem por cima da parte mais estreita do território japonês e cumpram uma rota na qual haverá o mínimocopa 98 caça niqueltráfego aéreo, diz Narang. Os ajustes se baseiam na premissacopa 98 caça niquelque o teste será bem-sucedido.
"No lançamento desta sexta-feira, o míssil seria um Hwasong 12, que, nos últimos testes, não teve uma taxacopa 98 caça niquelsucesso especialmente alta", alerta o especialista. "Então, é totalmente plausível que o míssil saia da rota e entrecopa 98 caça niquelum espaço aéreo mais congestionado."
Caso um míssil se parta durante o voo, "isso criaria detritos que seriam um risco para aeronaves a grandes altitudes", explica Panda. E o elevado índicecopa 98 caça niquelfracassos desses testes aumenta as chancescopa 98 caça niquelisso ocorrer.
Empresas tomam precauções
Ainda que os riscos sejam pequenos, empresas aéreas já tomam precauções.
"Algumas indicaram que estão mudando suas rotas para evitar sobrevoar a Coreia do Norte e a região entre o país e Hokkaido, no Japão", explica Ellis Taylor, do sitecopa 98 caça niquelanálisescopa 98 caça niquelaviação FlightGlobal.
No iníciocopa 98 caça niquelagosto, a Air France expandiu a áreacopa 98 caça niquelque não voa no entorno da Coreia do Norte, diz o especialista.
"A decisão foi tomada depois que um avião ficou a 100 kmcopa 98 caça niquelum míssilcopa 98 caça niquelum dos testes. Seus voos para Tóquio e Osaka agora demoramcopa 98 caça niqueldez a 30 minutos a mais porque contornam essa região."
Por fim, há um outro risco que as empresas analisam: incidentes como a derrubadacopa 98 caça niquelum avião da Malaysia Airlines na Ucrânia por um míssilcopa 98 caça niquel2014 as conscientizaram do riscocopa 98 caça niquelum dos seus aviões ser confundido com uma aeronave militarcopa 98 caça niquelespaços aéreoscopa 98 caça niqueláreas com conflitos ou locais próximos.
Isso significa que se as tensões na península coreana continuarem a aumentar, as empresas podem escolher rotas que evitem por completo a região.