Por que a China tem tanta paciência com a Coreia do Norte?:b2xbet login

China's President Xi attends welcoming ceremony for Brazil's President Temer in Beijing

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Legenda da foto, Chinese President Xi is, again, dealing with the crisis while in the middle of hosting an international summit

O timing de tudo isso foi uma bofetadab2xbet loginPequim, o grande aliado do sistema totalitário liderado por Kim Jong-un.

Isso porque o teste ocorreu no mesmo diab2xbet loginque o presidente chinês, Xi Jinping, faria o discursob2xbet loginabertura da reunião dos Brics,b2xbet loginXiamen.

Cidade chinesab2xbet loginYanji

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Legenda da foto, Na cidade chinesab2xbet loginYanji, o coreano é língua dominante

Ainda que não seja possível provar que a Coreia do Norte escolheub2xbet loginpropósito o diab2xbet loginaberturab2xbet loginum evento diplomáticob2xbet loginporte para fazer o controverso teste, o país certamente não viu a necessidadeb2xbet loginadiá-lo pqara evitar ofender a China.

E, certamente, a nova "coincidência" não vai fazer favores às relações estremecidas com Xi Jinping.

Em março, pouco antesb2xbet logino presidente chinês encontrar-seb2xbet loginPequim com o secretáriob2xbet loginEstado dos EUA, Rex Tillerson, Pyongyang anunciou o testeb2xbet loginum míssil.

Listab2xbet login"coincidências"

Dois meses depois, quando Xi Jinping se preparava para abrir um fórum reunindo líderesb2xbet logindiversas nações para discutir possíveis investimentos, os norte-coreanos novamente fizeram um disparo. Que isso tenha voltado a acontecer neste domingo é algo incrível.

E Xi Jinping, que também acumula o cargob2xbet loginpresidente da Comissão Militar Central da China, não deve estar nem um pouco contente com esse padrão.

Fronteira da China com a Coreia do Norte

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Legenda da foto, Da cidadeb2xbet loginTumen, na China, pode-se ver a Coreia do Norte

Os norte-coreanos, porb2xbet loginvez, andam furiosos com seu aliado. A China não somente apoiou as sanções contra Pyongyang no Conselhob2xbet loginSegurança da ONU como ainda liderou medidas punitivas como a suspensão da importaçãob2xbet logincarvão - Pequim é também o principal parceiro comercial do país.

Troco

A realidade é que, se realmente quisesse, a China poderia colocar a economia do vizinhob2xbet loginjoelhos. Poderia interromper o fornecimentob2xbet loginóleo e gás a Pyongyang, por exemplo.

Sem falar nos bancos: acredita-se que a Coreia do Norte "lava" muito dinheiro usando instituições financeiras chinesas. E o governo chinês, que certamente sabe disso, poderia fechar a torneira amanhã se quisesse.

E por que não fecha? Há uma razão simples: por mais que não curta a instabilidade regional provocada pelo programa nuclear norte-coreano, a China tem mais medob2xbet loginum colapso do regime norte-coreano. Mas especificamenteb2xbet loginuma Coreia reunificada e dominada pelo vizinho mais rico do Sul.

O mesmo vizinho apoiado pelos Estados Unidos, e que poderia deixar que tropas americanas se instalassem bem pertinho da fronteira chinesa. Por isso, Pequim vai aturar muito mais "estripulias" da Coreia do Norte para evitar esse cenário.

Kim Jong-un acena para a multidãob2xbet loginPyongyang, ao ladob2xbet loginautoridades

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Legenda da foto, Kim Jong-un (à direita) vem testando a paciênciab2xbet loginlíderes como o vice-presidente da China, Li Yuanchao

O Ministério do Meio Ambiente da China anunciou neste domingo que vai realizar testesb2xbet loginemergência para analisar os níveisb2xbet loginradiação ao longo da fronteira para ser se o território chinês foi contaminado pela detonação nuclear.

O órgão das Relações Exteriores emitiu uma notab2xbet logindesagravo, mas o governo enfrenta mais e mais pedidos para exercer mais pressão sobre Kim Jong-un para que Pyongyang abandone o programab2xbet loginmísseis intercontinentais. Pressões que vem inclusive dos escalões mais altos do Partido Comunista Chinês.

O problema é que o líder norte-coreano fez do programa nuclear a marca registradab2xbet loginsua administração, e fica difícil ver que oferta ou ameaça pode mudar a situação.

A não ser que Washington e Pequim façam um acordo secreto que preveja a retirada das tropas americanas da Península Coreana - onde estão estacionadas desde os anos 50 -b2xbet logincasob2xbet loginuma reunificação.

Isso, sim, poderia mudar tudo.