As 4 opções não militares para enfrentar o desafio da Coreia do Norte:casa de aposta russa

Kim Jong-un
Legenda da foto, O regime norte-coreano, liderado por Kim Jong-un, comemora no próximo sábado o aniversário dacasa de aposta russafundação. Fonte: STR

casa de aposta russa O último teste nuclear anunciado pela Coreia do Norte no domingo passado voltou a alarmar não apenas Washington mas também países vizinhos na Ásia.

Depoiscasa de aposta russaos norte-coreanos terem anunciado que acionaram uma bomba que, segundo a mídia oficialcasa de aposta russaPyongyang, seriacasa de aposta russahidrogênio e poderia ser transportada por um míssilcasa de aposta russalongo alcance, o presidente dos EUA, Donald Trump, convocou assessores militares para discutir as opções disponíveis.

Depois da reunião, o secretáriocasa de aposta russaDefesa americano, James Mattis, ameaçou "uma resposta militarcasa de aposta russamassa" se o líder norte-coreano Kim Jong-un atacasse território americano ou algumcasa de aposta russaseus aliados na Ásia.

Nas últimas semanas, por maiscasa de aposta russauma vez os EUA ameaçaram a Coreia do Norte com ações militares que não se materializaram.

Muitos analistas destacam os perigoscasa de aposta russauma intervenção militar contra Pyongyang e os efeitos devastadores quecasa de aposta russaresposta poderia ter.

O caminho adotado, ao menos por enquanto, parece se limitar à pressão política e diplomática. Há pelo menos quatro opções para lidar com os testes nucleares da Coreia do Norte sem recorrer ao uso da força.

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casa de aposta russa 1. Endurecimento das sanções

Nikki Haley, emabaixadora dos EUA na ONU

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Legenda da foto, Os EUA insistem na ONU por uma nova rodadacasa de aposta russasanções contra a Coreia do Norte Foto: Stephanie Keith/Getty

Como acontece com certa frequência, sempre que a Coreia do Norte anuncia ter feito seus ensaios nucleares e contraria as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), o Conselhocasa de aposta russaSegurança se reúne para responder a ameaça.

A representante dos EUA na ONU, Nikki Haley, instou os Estados membros do Conselhocasa de aposta russaSegurança a adotarem "as medidas mais rigorosas possíveis". A diplomacia americana apesentará um novo projetocasa de aposta russaresolução que, provavelmente, vai incluir uma nova rodadacasa de aposta russasanções contra Pyongyang.

Há dúvidas, contudo, se sanções terão algum efeito. A ONU adotou sete rodadas anteriorescasa de aposta russasanções, além das impostas pelos Estados Unidos ou a União Europeia e seus Estados membros. Mas nenhuma delas fez com que Kim Jong-un desistissecasa de aposta russaseu programacasa de aposta russadesenvolvimento nuclear.

A Coreia do Norte tem se mostrado resistente mesmo depois que a China, um grande avalisador dos nortes-coreanos, mudoucasa de aposta russapolíticacasa de aposta russa2006 e começou a votar a favor das sanções contra o vizinho no Conselhocasa de aposta russaSegurança.

As poucas informações disponíveis indicam que a economia norte-coreana está crescendo graças às medidas liberalizadoras implementadas por Kim Jong-un desde que assumiu o cargocasa de aposta russa2011.

Eficientes ou não, os EUA insistemcasa de aposta russacastigos adicionais. "Trata-secasa de aposta russaesgotar todos os meios diplomáticos antes que seja tarde demais", disse Haley.

Kim Jong-un

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Desde 2006 a Coreia do Norte tem feito testes nucleares

Ainda à espera das negociações na ONU, Rússia e China reiteraram que condenam os exercícios militarescasa de aposta russaPyongyang, mas enfatizaram que querem evitar uma escalada dos confrontos que possam mergulhar a regiãocasa de aposta russauma guerra.

Os representantes das duas potências na ONU adotaram um tom diferente do imposto pelos EUA. O embaixador chinês, Liu Jieyi, afirmou que seu país "nunca permitirá caos e guerra na península" e reiterou que as negociações diplomáticas são o único meio para resolver a crise.

Na mesma linha, a Rússia manifestou a necessidadecasa de aposta russa"manter a cabeça fria" e não reagircasa de aposta russaforma precipitada. O presidente Vladimir Putin conversou por telefone com o líder da Coreia do Sul, Mun Jae-in, e insistiucasa de aposta russaapostar no diálogo para reduzir a tensão.

Tanto a China quanto a Rússia veem o arsenal nuclearcasa de aposta russaPyongyang e a presença militar dos EUA na região do mar da China com o mesmo zelo.

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casa de aposta russa 2. casa de aposta russa Embargo comercial

Pessoas na fronteira entre China e Coreia do Norte

Crédito, AFP

Legenda da foto, A China é o principal parceiro comercial da Coreia do Norte

Por trás do último movimentocasa de aposta russaKim Jong-um, o presidente Trump recorreu ao Twitter para introduzir um novo elemento à tensão entre os dois países. "Os Estados Unidos estão considerando, entre todas as opções, descontinuar todo o comércio com países que fazem negócios com a Coreia do Norte", disse.

Até o momento, as ameaças e repreensões se limitavam à Coreia do Norte e à China, acusada por muitoscasa de aposta russanão atuar com firmeza.

Agora mira-se tambémcasa de aposta russaoutros alvos comerciais, ainda que colocarcasa de aposta russaprática uma medida como a anunciada por Trump traria importantes consequências para os EUA.

Na listacasa de aposta russaquem troca bens e serviços com a Coreia do Norte, estão alguns dos aliados estratégicos dos americanos como a Alemanha e França e países com enorme peso na balança comercial dos EUA, como China e México.

Especialistas acreditam que a economia americana poderia acabar pagando caro caso tome realmente tal medida.

Karishma Vaswani, correspondente da BBC na Ásia, estima que 1 milhãocasa de aposta russapostoscasa de aposta russatrabalho estariamcasa de aposta russarisco nos EUA.

Além disso, o analista avalia que, se Trump tentasse colocarcasa de aposta russaprática a ameaça postada no Twitter, ele enfrentaria o bloqueio do Congresso americano.

A China, principal parceiro comercial da Coreia do Norte, responde, segundo o Foro Econômico Mundial, por 85%casa de aposta russatudo que os norte-coreanos importam e por 83% do que eles exportam. Interromper esse fluxo comercial representaria o colapso da economia norte-coreana.

Nas últimas semanas, as autoridades chinesas foram mais rigorosascasa de aposta russaaplicar as sanções e proibiram a entradacasa de aposta russacarvão norte-coreano no país. Mas,casa de aposta russaacordo com Stephen McDonell, da BBCcasa de aposta russaPequim, muito mais poderia ser feito.

"A maioria dos observadores sabe que, se (a China) realmente quisesse, poderia paralisar a economia da Coreia do Norte e interromper o fornecimentocasa de aposta russagás e petróleo", assinala McDonell.

Há ainda a supeitacasa de aposta russaque o regimecasa de aposta russaPyongyang utiliza bancos chineses para lavar dinheiro. Também seriam por meio desses bancos que emigrantes norte-coreanos enviariam moeda para o país.

Se a Coreia do Norte depende da força econômica chinesa, os EUA também. Pequim é o principal parceiro comercial dos norte-americanos e a interrupção das transações provocaria efeitoscasa de aposta russaambas economias.

Somentecasa de aposta russa2016, os EUA importaram bens e serviços chineses no valorcasa de aposta russacercacasa de aposta russaUS$ 450 bilhões, quatro vezes mais do que exportou para a China. Os valores ilustram o forte desequilíbrio da balança comercial.

Além disso, a China é principal financiador da economia americana e um dos maiores credorescasa de aposta russatítulos da dívida pública dos EUA.

Não foi à toa que a principal rivalcasa de aposta russaTrump na disputa pelo comando da Casa Branca, Hillary Clinton, indicoucasa de aposta russa2009 a dificuldadecasa de aposta russaqualquer administração ser firme contra Pequim. "Como você negocia com mão pesada diantecasa de aposta russaseu banco?", questionou.

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casa de aposta russa 3.Acordo entre EUA e China

Secretáriocasa de aposta russaEstado dos EUA, Rex Tillerson, e o presidente chinês Xi Jimping

Crédito, Joe Raedle/Getty

Legenda da foto, A China vê com a mesma preocupação a presença militar dos EUA na região e os testes da Coreia do Norte

Um acordo entre as duas superpotências para reunificar a península da Coreia aparenta ser a única opção que levaria a uma solução definitiva para acabar com a tensão na região. Mas tal acordo parece muito distante.

Ainda que o líder chinês Xi Jimping tenha motivos para estar perdendo a paciência com seu vizinho, são fortes as razões para que não aumente extremamente a pressão contra a Coreia do Norte.

Enquanto os EUA continuem mantendo uma esmagadora presença militar na área e atuandocasa de aposta russafato como força militar a favor da Coreia do Sul e Japão, Pequim tem interessecasa de aposta russaver a rebelde Coreia do Norte atuando como um freiocasa de aposta russasegurança.

Em março passado, o lançamento bem sucedidocasa de aposta russaum novo tipocasa de aposta russafoguete pelos norte-coreanos foi colocado na agenda do encontrocasa de aposta russaXi Jimping com o secretáriocasa de aposta russaEstado dos EUA, Rex Tillerson,casa de aposta russaPequim.

O teste realizadocasa de aposta russaPunggye-Ri no domingo aconteceu apenas algumas horas antes do presidente chinês dicursar na abertura da cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul), que aconteceu na China.

De acordo com Stephen McDonell, a China vai evitar fazer tudo o que os EUA querem, a menos que os dois países cheguem a um acordo para reunir as duas Coreias. Isso levaria à retiradacasa de aposta russaum grande númerocasa de aposta russamilitares atualmentecasa de aposta russaprontidão nas portas do gigante asiático.

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casa de aposta russa 4.Não fazer nada

Imagemcasa de aposta russasatélitecasa de aposta russabasecasa de aposta russatestes Punggye-ni na Coreia do Nortecasa de aposta russa2013

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Acredita-se que Punggye-Ri seja a principal instalação nuclear da Coreia do Norte

Às vezes, ficar parado também é um movimento diplomático.

Quando não é possível melhorar as coisas, talvez o mais sensato seja simplesmente não piorá-las.

Como falou o economista Joseph Alois Schumpeter, "uma formacasa de aposta russaencarar o problema, e não piorar a situação, é ignorá-lo".

O Conselhocasa de aposta russaSegurança se reuniu para tentar evitar que a Coreia do Norte entrasse para o grupo das potências com capacidade para desenvolver mísseis balísticos intercontinentais com carga nuclear.

Mas há indíciocasa de aposta russaque talvez seja tarde demais e a Coreia do Norte conte com tecnologia para devastar alvos muito distantescasa de aposta russaseu território, como os EUA.

"Se a Coreia do Norte não testou uma bombacasa de aposta russahidrogênio, como disse que foi feito desta vez, o farácasa de aposta russabreve", disse, ao Washington Post, a analista Sue Mi Terry, da CIA, a agênciacasa de aposta russainteligência dos EUA.

É pouco provável que o consenso na ONU vá além da condenação já aplicada pelo último testecasa de aposta russaPyongyang. Se isso acontecer, haverá alguma mudança política.

As sete rodadascasa de aposta russasanções não pareceram ser suficientes para fazer Kim Jong-un desistircasa de aposta russasua aposta atômica e, a cada declaração dos EUA, o líder norte-coreano responde com mais um teste. Uma outra opção possível, mesmo que seja difícil para Washington admitir, é confiar que Pyongyang acalme os ânimos.

O regime norte-coreano comemora no próximo sábado o aniversário dacasa de aposta russafundação e, no dia 10casa de aposta russaoutubro, celebra a criação do Partido dos Trabalhadores da Coreia, o partido único.

Há esperança para os estrategistas ocidentais que, após essas datas, Kim Jong-un abandone ou, pelo menos, reduza suas investida bélicas.