Após 15 anos, vítimacasas de apostas esportivas que dao bonus gratisestupro coletivocasas de apostas esportivas que dao bonus gratismassacre vence batalha por justiça:casas de apostas esportivas que dao bonus gratis
Hindus enfurecidos culparam muçulmanos pelo incêndio, dando início a ataques e destruiçãocasas de apostas esportivas que dao bonus gratispropriedadescasas de apostas esportivas que dao bonus gratisvizinhos desse grupo religioso.
Por três dias, os manifestantes agiram sem interferência da polícia ou do governo estadual. Maiscasas de apostas esportivas que dao bonus gratismil pessoas foram mortas, a maioria delas muçulmanas.
O primeiro-ministro Narendra Modi, então ministro-chefecasas de apostas esportivas que dao bonus gratisGujarat, foi criticado por não agir para prevenir a matança.
Ele nega qualquer infração à lei e não se desculpou pelo levante. Um júri da Corte Suprema também se recusou a processá-locasas de apostas esportivas que dao bonus gratis2013, justificando não haver provas suficientes.
Mas até hoje ele é alvocasas de apostas esportivas que dao bonus gratiscríticas, e muitos o apontam como responsável pelas mortes ocorridas sobcasas de apostas esportivas que dao bonus gratisgestão.
Ao longo dos últimos anos, os tribunais condenaram dezenascasas de apostas esportivas que dao bonus gratispessoas pelo envolvimento nos protestos. Em 2012, um ex-ministro e assistentecasas de apostas esportivas que dao bonus gratisModi foi sentenciado a 28 anoscasas de apostas esportivas que dao bonus gratisprisão, mas muitos casos individuais ainda esperam por justiça.
'Fugimos com a roupa do corpo'
Quinze anos depois, Bilkis Bano ainda tenta evitar as lágrimas ao lembrar-se do horror daqueles dias.
Ela visitava seus pais, que viviamcasas de apostas esportivas que dao bonus gratisum vilarejo chamado Randhikpur. Ela tinha 19 anos, já era mãecasas de apostas esportivas que dao bonus gratisuma meninacasas de apostas esportivas que dao bonus gratis3 anos e estava grávida do segundo filho.
"Eu estava na cozinha, fazendo o almoço, quando minha tia e seus filhos vieram correndo. Eles disseram que as casas estavam sendo incendiadas e que tínhamos que sair imediatamente", conta.
"Fugimos apenas com as roupas do corpo, não tivemos nem tempocasas de apostas esportivas que dao bonus gratiscolocar sapatos".
Em questãocasas de apostas esportivas que dao bonus gratisminutos, todas as casascasas de apostas esportivas que dao bonus gratismuçulmanos na vizinhança foram esvaziadas. As cercacasas de apostas esportivas que dao bonus gratis50 famílias que viviam lá tinham fugidocasas de apostas esportivas que dao bonus gratisbuscacasas de apostas esportivas que dao bonus gratisabrigo.
Bilkis estava junto a 16 pessoas, que incluíamcasas de apostas esportivas que dao bonus gratisfilhacasas de apostas esportivas que dao bonus gratis3 anos,casas de apostas esportivas que dao bonus gratismãe, a prima grávida, seus irmãos mais novos, sobrinhas e sobrinhos, e dois homens adultos.
"Procuramos primeiro o chefe do conselho do vilarejo, um hindu, para pedir proteção. Mas fomos forçados a sair quando o motim ameaçou matá-lo também se ele abrigasse muçulmanos".
Pelos dias seguintes, o grupo peregrinoucasas de apostas esportivas que dao bonus gratisvilacasas de apostas esportivas que dao bonus gratisvila, buscando abrigocasas de apostas esportivas que dao bonus gratismesquitas ou sobrevivendo da bondadecasas de apostas esportivas que dao bonus gratisvizinhos hindus.
No entanto, na manhãcasas de apostas esportivas que dao bonus gratis3casas de apostas esportivas que dao bonus gratismarçocasas de apostas esportivas que dao bonus gratis2002, quando o grupo se dirigia para um vilarejo próximo, homenscasas de apostas esportivas que dao bonus gratisdois jipes interromperamcasas de apostas esportivas que dao bonus gratisviagem. Seus agressores eram seus vizinhos no vilarejo - 12 homens que ela via diariamente desde criança.
"Eles nos atacaram com espadas e varas. Um deles tirou minha filha do meu colo e a jogou no chão, batendo a cabeça delacasas de apostas esportivas que dao bonus gratisuma pedra".
Bilkis Bano sofreu cortescasas de apostas esportivas que dao bonus gratisnas mãos e nas pernas.
Eles rasgaram suas roupas e vários deles a estupraram. Ela implorou,casas de apostas esportivas que dao bonus gratisvão, para que parassem e disse que estava grávidacasas de apostas esportivas que dao bonus gratiscinco meses.
Sua prima, que havia dado à luz uma menina dois dias antes, foi estuprada e assassinada. A recém-nascida também foi morta.
Bilkis sobreviveu porque desmaiou e foi dada como morta pelos agressores. Dois meninos -casas de apostas esportivas que dao bonus gratis7 e 4 anos - foram os demais sobreviventes do massacre.
Críticas à polícia
Quando recuperou a consciência, ela cobriu seu corpo com uma saia ensanguentada, subiu uma colina e se escondeucasas de apostas esportivas que dao bonus gratisuma caverna durante um dia inteiro.
"No dia seguinte, com sede, desci rumo a uma aldeia para buscar água. Os moradores inicialmente suspeitaramcasas de apostas esportivas que dao bonus gratismim e se aproximaram com varas, mas então me ajudaram e me deram roupas".
Ela avistou uma viatura policial que a encaminhou à delegacia, onde ela narrou o martírio.
"Sou analfabeta, então pedi a um policial para ler a denúncia que eles tinham escrito, mas eles se recusaram a fazer isso. Eles apenas marcaram a impressão do meu dedo polegar e escreveram o que quiseram. Eu conhecia todos os meus agressores e dei o nomecasas de apostas esportivas que dao bonus gratistodos eles. Mas a polícia não escreveu seus nomes", explica.
No dia seguinte, ela foi encaminhada a um acampamento montadocasas de apostas esportivas que dao bonus gratisGodhra para os desabrigados pelos protestos. Foi onde seu marido a encontrou, 15 dias depois, e onde viveram pelos meses seguintes. Ela deu à luz uma menina.
Desde então, Bilkis luta por justiça e diz ter sido perseguida e intimidada por autoridades e policiais. Ela e seu marido, Yakub Rasool, se mudaram maiscasas de apostas esportivas que dao bonus gratisdez vezes, para locais dentro e foracasas de apostas esportivas que dao bonus gratisGujarat, com seus cinco filhos.
"Ainda não podemos ir para casa porque temos medo. A polícia e o governo estadual têm ajudado nossos agressores. Quando estamoscasas de apostas esportivas que dao bonus gratisGujarat, ainda cobrimos nossos rostos, nunca damos nosso endereço", contou Rasool.
Mas o casal diz que a decisão judicial trouxe um sentimentocasas de apostas esportivas que dao bonus gratisencerramento.
"Quero que eles (condenados) passem o resto da vida na prisão. Espero que um dia percebam a dimensãocasas de apostas esportivas que dao bonus gratisseus crimes, como eles mataram crianças pequenas e estupraram mulheres. Não estou interessadacasas de apostas esportivas que dao bonus gratisvingança. Só quero que entendam o que fizeram."