Violência sexual, exploração e morte: o dramacomo me cadastrar no sportingbetmulheres e menorescomo me cadastrar no sportingbetrotacomo me cadastrar no sportingbetrefugiados:como me cadastrar no sportingbet
"Muitas destas crianças foram agredidas, estupradas e mortas durante o trajeto".
Meninas como Kamis,como me cadastrar no sportingbet9 anos, que abandonou a Nigéria junto com a mãe. Na costa da Líbia, a família pagou a contrabandistas US$ 1.400 (R$ 4.350) pela viagemcomo me cadastrar no sportingbetbarco rumo à Itália.
Complicações da viagem levaram o barco a ser resgatado. Kamis, então, acabou detida e encaminhada à prisãocomo me cadastrar no sportingbetSabratha, na Líbia, onde ficou por cinco meses.
"Eles batiam na gente todos os dias", contou Kamis aos pesquisadores da Unicef. "Não havia comida nem água".
"Aquele lugar é muito triste, não tem nada lá", disse ainda.
Sua mãe, Aza, conta ter deixado a Nigéria pela faltacomo me cadastrar no sportingbetemprego, mas não sabia que a viagem seria tão perigosa.
"Não me disseram a verdade. Não me disseram os riscos envolvidos, e as dificuldades que eu iria enfrentar", afirmou.
Prisõescomo me cadastrar no sportingbetimigrantes
O governo coordena 24 prisões na Líbia que recebem imigrantes ilegais. Outros grupos armados também detêm imigrantescomo me cadastrar no sportingbetpelo menos outros dez locais não oficiais.
"Os centroscomo me cadastrar no sportingbetdetenção que são geridos por milícias que nos preocupam", disse Forsyth. "Lá é onde muitos abusos estão acontecendo e onde nosso acesso é muito limitado".
Um policial do governo líbio contou que algumas prisões controladas por milícias recebem dinheiro do governo para comprar mantimentos e roupas aos imigrantes.
"Em Trípoli, uma das milícias mais poderosas é conhecida como Sharikan, e ninguém pode chegar perto das áreas controladas por eles", conta o policial.
"Eles fingem prender os imigrantes que são ilegais e os mantémcomo me cadastrar no sportingbetseus centros por um tempo. Eles tiram o dinheiro deles, e os deixam sem comida ou água. Depois, levam-nos a Garanulli, onde balsas estão à espera".
"Não temos poder sobre estas prisões. Não podemos chegar perto pelo riscocomo me cadastrar no sportingbetsermos mortos", conta.
Os migrantes tornam-se vítimascomo me cadastrar no sportingbettráfico humano. A maioria são mulheres e crianças, segundo a ONU. Muitas das vítimas acabam forçadas à prostituição.
Rota do Mediterrâneo
Refugiados e imigrantescomo me cadastrar no sportingbetpaíses africanos que deixam suas casas rumo à Itália geralmente percorrem um caminhocomo me cadastrar no sportingbetmil quilômetros cruzando a Líbia, desde o deserto, ao sul, até a costa mediterrânea, ao norte.
Em seguida, atravessam maiscomo me cadastrar no sportingbet500 quilômetros pelo mar até a Sicília, no sul da Itália.
Ano passado, 4.579 pessoas morreram neste trajeto conhecido como rotacomo me cadastrar no sportingbetmigração do Mediterrâneo Central. Pelo menos 700 crianças estavam entre os mortos, segundo a Unicef.
A rota é controlada por redes criminosas que lucram com o deslocamentocomo me cadastrar no sportingbetrefugiados e imigrantes ilegais.
A maioria das mulheres - segundo o relatório - disse ter pago contrabandistas no início da viagem, contraindo dívidas e ficando mais vulneráveis a abusos e tráficocomo me cadastrar no sportingbetpessoas.
"Crianças não deveriam ser forçadas a colocar suas vidas nas mãoscomo me cadastrar no sportingbetcontrabandistas porque simplesmente não há alternativas", cobrou Afshan Khan, diretor regional da Unicef e coordenador especial da Resposta à Crisecomo me cadastrar no sportingbetRefugiados na Europa.
Os pontoscomo me cadastrar no sportingbetcontrole nas fronteiras da Líbia estão entre as áreas mais perigosas, onde a "violência sexual se tornou generalizada e sistêmica", diz o relatório.
Maiscomo me cadastrar no sportingbetum terço das mulheres e crianças entrevistadas disse que os abusadores usavam uniformes ou pareciam associados a a alguma força armada. Por isso, a maioria não denunciou os abusos a autoridades.
As históriascomo me cadastrar no sportingbetestupro e escravidão sexual se tornaram tão comuns que algumas meninas e mulheres que se aventuram na jornada já tomam precauções, como levar injeções contraceptivas ou levar pílulascomo me cadastrar no sportingbetcontracepçãocomo me cadastrar no sportingbetemergência com elas.
Crianças desacompanhadas
Em 2016, maiscomo me cadastrar no sportingbet180 mil migrantes cruzaram a Líbia rumo à Itália. De acordo com a ONU, 26 mil eram crianças, a maioria desacompanhada.
Issaa,como me cadastrar no sportingbet14 anos, saiu sozinho da Nigéria há dois anos e meio, mas também acabou numa prisão na Líbia.
"Meu pai juntou dinheiro para a minha viagem, desejou boa sorte e me deixou ir", contou aos pesquisadores.
"Queria cruzar o mar, buscar emprego, e trabalhar duro para ganhar algum dinheiro e ajudar meus cinco irmãos que ficaramcomo me cadastrar no sportingbetcasa".
A Unicef cobra mais esforçocomo me cadastrar no sportingbetorganizações para proteger as crianças na Líbia e nos países vizinhos. Uma iniciativa regional, diz o relatório, incluiria um melhor registrocomo me cadastrar no sportingbetnascimento, a prevenção do tráfico, caminhos seguros e legais para as crianças que fogemcomo me cadastrar no sportingbetconflitos armados e, quando apropriado, o reagrupamento familiar.