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Por que as regiões britânicas que mais votaram pelo Brexit podem ser as mais afetadas:betesporte login
A previsão pessimista do agricultor é ratificada pelo centrobetesporte loginestudos Demos, entidade sem fins lucrativos do Reino Unido que prevê um impacto maior sobre os produtores britânicosbetesporte loginlaticínios, álcool e tabaco diante da possibilidadebetesporte logincobrançabetesporte logintarifas sobre as exportações - hoje muitos produtos desfrutambetesporte loginisenções quando negociados dentro do bloco.
O estudo aponta os principais riscos da saída do bloco,betesporte loginespecial para as regiões onde o Brexit venceu a consulta popular, como Gales e o noroeste da Inglaterra, onde maisbetesporte login60% das exportações vão para a UE.
Por isso, segundo a análise, devem ser as mais afetadas num cenáriobetesporte loginque a retirada aconteça sem nenhum acordo comercial selado entre os britânicos e os remanescentes do bloco.
A entidade publicou nesta semana relatório intitulado "Making the most of Brexit" ("Aproveitando ao máximo o Brexit",betesporte logintradução livre) no qual analisa diferentes regiões do país, dependendo do nívelbetesporte logindependência das exportações para outros países do bloco, dos recursos financeiros vindosbetesporte loginBruxelas e dos trabalhadores da União Europeia.
"Os riscos incluem o aumento das tensões com a Escóciabetesporte loginrelação à independência e à adesão daquele país à UE, uma paralisação no processobetesporte logindecisões parlamentares específicas, a retirada dos fundos estruturais da UE que atingirá Paísbetesporte loginGales, Escócia, Irlanda do Norte e muitas comunidades pró-Brexit que ficarão para trás, numa situação particularmente difícil", diz o estudo.
Muitos economistas, contudo, não concordam com essas previsões. Isso porque todos os cenários traçados pelo estudo não consideram possíveis acordos comerciais alternativos a serem negociados.
"Para a análise, nos baseamos nas declaraçõesbetesporte loginintenções dos governos e das autoridades europeias", explica Tom Startup, autor do estudobetesporte loginparceria com Claudia Wood, à BBC Mundo, o serviçobetesporte loginespanhol da BBC.
Acordos
Formado por Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e Paísbetesporte loginGales, o Reino Unido começou a fazer parte da UEbetesporte loginjaneirobetesporte login1973.
Na última quarta-feira, o país deu início ao processobetesporte loginsaída acionando o Artigo 50 do Tratado da União Europeia.
Os termosbetesporte loginretirada podem ser discutidos entre os britânicos e os outros 27 países do bloco por até dois anos. O texto do acordo precisa ser aprovado por pelo menos 20 países que representem 65% da população da UE e ratificado pelo Parlamento Europeu.
Na faltabetesporte loginacordo, esse prazobetesporte logindois anos pode ser estendido se as partes assim quiserem.
Mas o Reino Unido pode deixar o bloco sem acordo e, assim, seriam aplicados dispositivos da Organização Mundial do Comércio.
Essas diretrizes da OMC, segundo o relatório da Demos, envolvem, por exemplo, a aplicaçãobetesporte logintarifas sobre produtos agrícolas e bens manufaturados como carros - e isso teria impacto diretobetesporte loginGales e no noroeste da Inglaterra, as regiões britânicas que mais dependem das exportações à UE.
Enquanto negocia, o Reino Unido continua sendo parte do bloco.
Sem subsídios
O estudo indica também que, "ao serem aplicadas tarifas às exportações britânicas como acontecebetesporte loginoutros países que não são membros da UE, os setores mais afetados seriam agricultura, silvicultura, pesca, mineração e manufatura", indica o estudo.
Os responsáveis pela análise afirmam que derivados do leite estão entre os produtos que pagam tarifas mais altas (33,5%) para ter acesso ao mercado comum europeu.
Embora não esteja claro o que virá das negociações, o relatório assume que, após o Brexit, a ilha deixarábetesporte loginreceber os subsídios europeus e será mais difícil contratar trabalhadores qualificados da UE.
O corte desses recursos teria impacto imediatobetesporte loginGales, uma das regiões que mais recebem dinheiro do bloco.
Dados da União Europeia indicam que as áreas ruraisbetesporte loginGales recebem US$ 310 milhões por ano pagos diretamente a agricultores. Há ainda mais US$ 625 milhões para projetosbetesporte logindesenvolvimento rural entre 2014 e 2020.
As cifras oficiais indicam que as ajudas diretas da UE asseguram a maior parte da renda dos agricultores galeses e, entre 2014 e 2015, representaram 81% do lucro líquido do setor no Paísbetesporte loginGales.
Mais afetados
O possível fim dos subsídios europeus também deve afetar regiões que votaram pela permanência no Reino Unido, como Irlanda do Norte e Escócia.
"O quadro é mais complexo do que se parece", reconhece Tom Startup, um dos responsáveis pelo estudo.
Ele prevê ainda consequências para Londres, onde 75,2% dos que participaram da consulta popular preferiram ficar no bloco. A capital emprega 17% da mãobetesporte loginobra europeia que trabalha no Reino Unido.
Estatísticas oficiais do governo britânico indicam que os setoresbetesporte loginconstrução, hotelaria e manufatura são os que mais dependem desses trabalhadores - administração pública e educação estão no lado oposto.
Nenhum setor, porém, tem maisbetesporte login12%betesporte logineuropeus como parte da forçabetesporte logintrabalho.
A saída do bloco, segundo a Demos, pode representar uma oportunidade para que o Reino Unido pense, alémbetesporte loginuma políticabetesporte loginimigração,betesporte logininvestirbetesporte logineducação e formação.
Divergências
Para muitos economistas, o quadro traçado pela pesquisa é o pior possível.
"Mesmo sem termos certezabetesporte logincomo avançará o processo, um cenário sem acordos comerciais alternativos, como o traçado pelo estudo, faz sentido. É um exercício totalmente válido", afirma Gregor Irwin, diretorbetesporte loginanálises econômicas da consultoria privada Global Counsel.
Mas Patrick Minford, diretor do Economists for Free Trade (EFT), não vê sentido nessas previsões.
O EFT reúne especialistas favoráveis ao Brexit. Eles avaliam que, fora do mercado único, o Reino Unido pode ter espaço para crescer e se transformar num dos líderes mundiais do livre-comércio.
"Esses relatórios não levambetesporte loginconta as oportunidades oferecidas pelo livre-comércio", diz Minford, emendando que acordos não atrelados a um mercado único representam um estímulo para a economia, porque tornam os preços mais baixos e realocam recursos.
"Além disso, junto à UE estamos sob um protecionismo pesado, e isso mantem preços elevados. Se estivermos livres, isso aumenta a produtividadebetesporte logindiversas indústrias e seria um grande estímulo para, por exemplo, o setor manufatureiro", complementa Minford, dizendo que Gales poderia se beneficiar com esse movimento.
"Com o Brexit, temos a oportunidadebetesporte loginregular nossa economia à maneira britânica,betesporte loginuma forma que favoreça mais os negócios", conclui.
É isso o que esperam agricultores que, ao contrário Abi Reader, apoiaram o Brexit.
"Acredito que é a única chance que temosbetesporte loginnossa geração para uma mudança realistabetesporte loginnossa indústria", disse à BBC,betesporte loginjunho, Jacob Anthony, um fazendeirobetesporte loginBridgend, cidade galesa distante 29 quilômetros da capital Cardiff.
"Porque eu não acho que nenhum agricultorbetesporte loginGales ou do país está feliz com a forma atual das coisas."
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