É melhor comer frutas e legumes com ou sem casca?:vbet contact
Consumir 400gvbet contactfrutas, legumes e verduras por dia, como recomenda a OMS, é uma meta difícilvbet contactalcançar para muita gente.
Será então que comer frutas e legumes com casca pode ajudar nessa questão, adicionando importantes nutrientes à dieta da população?
Sem dúvida, pode contribuir.
Por exemplo, quantidades nutricionalmente importantesvbet contactvitaminas, como vitamina C e riboflavina, e minerais, como ferro e zinco, são encontradas na casca destas raízes: beterraba, nabo, batata doce, cenoura e rabanete; também na do gengibre (rizoma) e na casca da batata inglesa branca (tubérculo).
E o Departamentovbet contactAgricultura dos EUA afirma que a maçã com casca contém 15% mais vitamina C, 267% mais vitamina K, 20% mais cálcio, 19% mais potássio e 85% mais fibra do quevbet contactversão descascada.
Além disso, muitas cascas são ricasvbet contactfitoquímicos biologicamente ativos, como flavonoides e polifenóis, que possuem propriedades antioxidantes e antimicrobianas.
Outro motivo para não descartar as cascas é o seu efeito no meio ambiente.
De acordo com a Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO, na siglavbet contactinglês), alimentos não consumidos, incluindo as cascas, geramvbet contact8% a 10% das emissões mundiaisvbet contactgasesvbet contactefeito estufa. (A comida que apodrecevbet contactaterros sanitários libera metano, o gásvbet contactefeito estufa mais potente.)
Somente a Nova Zelândia reporta um desperdício anualvbet contact13.658 toneladasvbet contactcascasvbet contactlegumes e 986 toneladasvbet contactcascasvbet contactfrutas - um país com uma populaçãovbet contactapenas 5,1 milhõesvbet contacthabitantes.
Dado o teorvbet contactnutrientes da casca evbet contactcontribuição para o desperdíciovbet contactalimentos, por que as pessoas descascam frutas e legumes?
Alguns devem ser realmente descascados, uma vez que as porções externas não são comestíveis, não têm sabor agradável, são difíceisvbet contactlimpar ou fazem mal, como banana, laranja, melão, abacaxi, manga, abacate, cebola e alho.
Além disso, descascar pode ser uma parte necessária da receita, por exemplo, ao preparar um purêvbet contactbatata.
Mas muitas cascas, como a da batata, beterraba, cenoura, kiwi e pepino, são comestíveis — e, ainda assim, as pessoas descascam.
Resíduosvbet contactpesticidas
Algumas pessoas descascam frutas e legumes porque estão preocupadas com pesticidas na superfície dos mesmos.
Resíduosvbet contactpesticidas são certamente retidos sobre ou logo abaixo da superfície, embora isso varievbet contactacordo com a espécievbet contactplanta.
Mas a maioria desses resíduos pode ser removida com a lavagem.
Na verdade, a agência reguladoravbet contactalimentos e medicamentos dos EUA (FDA, na siglavbet contactinglês) recomenda que as pessoas lavem os produtos sob água corrente fria, esfregando a casca com uma escovavbet contactcerdas rígidas para remover pesticidas, sujeiras e produtos químicos.
Técnicasvbet contactpreparo, como ferver e cozinhar no vapor, também podem reduzir os resíduosvbet contactpesticidas.
Mas nem todos os resíduosvbet contactpesticidas são removidos ao lavar e cozinhar. E as pessoas que estão preocupadas comvbet contactexposição a pesticidas ainda podem querer descascar.
Listas com o teorvbet contactpesticidasvbet contactfrutas, legumes e verduras estão disponíveisvbet contactalguns países — por exemplo, a Pesticide Action Network produz uma para o Reino Unido. Isso pode te ajudar a decidir quais frutas e legumes descascar, e quais cascas podem ser consumidas.
Se você quiser saber mais sobre cascasvbet contactfrutas e legumes, e o que fazer com elas, há muitas sugestões online, incluindo ajuda sobre como usar cascas para compostagem, para alimentar um minhocário ou incorporarvbet contactreceitas.
Com um poucovbet contactpesquisa e criatividade, você pode ajudar a reduzir o desperdício e aumentar a ingestãovbet contactfrutas e legumes.
Sem dúvida, vale a pena tentar.
E você estará ajudando a cumprir uma das metasvbet contactdesenvolvimento sustentável da ONU: reduzir pela metade o desperdíciovbet contactalimentos até 2030.
* Kirsty Hunter é professoravbet contactnutrição na Nottingham Trent University, no Reino Unido.
Este artigo foi publicado originalmente no sitevbet contactnotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).