Diabetes: quais os sintomas, causas e tratamento:dicas para apostas esportivas

Exame sendo realizado

Crédito, Marcos Oliveira/Agência Senado

Legenda da foto, Estima-se que quase 17 milhõesdicas para apostas esportivaspessoas vivam com diabetes no Brasil

Mesmo comum, a doença é cercadadicas para apostas esportivasdúvidas. O que causa essa doença? Como tratá-la? Quais são os tipos? Posso comer isso ou aquilo se tiver diabetes? Vou precisardicas para apostas esportivasinjeçãodicas para apostas esportivasinsulina? Posso evitar apesar do histórico familiar? Por que ela afeta cada vez mais gente? E afinal, quem e como descobriu isso tudo?

Em 2021, foi comemorado o centenário da descoberta da insulina, algo exaltado por todos os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, principalmente pela quantidade enormedicas para apostas esportivasvidas salvas por causa desse achado premiado com o Prêmio Nobel.

"Antesdicas para apostas esportivasser descoberta a insulina, as pessoas simplesmente morriam. Não tinha o que fazer, não tinha tratamento." afirma Cesar Boguszewski, médico endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasEndocrinologia e Metabologia,dicas para apostas esportivasentrevista à BBC News Brasil.

Ele ressalta a importânciadicas para apostas esportivasse conhecer os fatoresdicas para apostas esportivasrisco da doença (o principal é obesidade) e os benefíciosdicas para apostas esportivasdetectá-la precocemente, mas antesdicas para apostas esportivastudo ampliar a conscientização para prevenir o diabetes com hábitos e alimentos saudáveis.

Mesmo porque o númerodicas para apostas esportivascasos da doença tem aumentado ao redor do mundo, graças a diversos fatores socioeconômicos, ambientais, genéticos e demográficos.

Mas a informação também é importante quando a doença já foi diagnosticada.

"Uma das coisas mais importantes é a educaçãodicas para apostas esportivasdiabetes. O paciente que tem diabetes tem que aprender o que é a doença dele. Lógico que isso não se fazdicas para apostas esportivasuma consulta. É um processodicas para apostas esportivasseguimento, aprimorado a cada consulta. É uma doença que pede uma equipe multidisciplinar, com endocrinologista, nutricionista, profissionaldicas para apostas esportivaseducação física, fisioterapeuta, dentista e por aí vai", diz Boguszewski.

A BBC News Brasil responde abaixo 16 perguntas entre as mais buscadas sobre a doença a partirdicas para apostas esportivasentrevistas com especialistas, informações oficiais do Ministério da Saúde edicas para apostas esportivasentidades dedicadas ao tema e estudos científicos.

Antesdicas para apostas esportivastudo: é possível prevenir o diabetes?

"Tem como prevenir se os governos tiverem vergonha na cara e estimularem as pessoas a terem hábitos e alimentação saudável", afirma Boguszewski, da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasEndocrinologia e Metabologia.

Para o endocrinologista, as autoridades deveriam investirdicas para apostas esportivascampanhasdicas para apostas esportivasconscientização, oferecer mais equipamentosdicas para apostas esportivaslazer e esporte e adotar medidas para reduzir o consumodicas para apostas esportivasalimentos prejudiciais à saúde, como a tributaçãodicas para apostas esportivasalimentos ultraprocessados edicas para apostas esportivasbebidas açucaradas, que teve resultados positivosdicas para apostas esportivaspaíses como o México.

"As comidas ricasdicas para apostas esportivasaçúcar edicas para apostas esportivasgordura são palatáveis. E a indústria alimentícia sabe muito bem disso e sabe trabalhar para que as pessoas fiquem dependentes. Há estudos mostrando que o cérebro fica viciado nesse tipodicas para apostas esportivasalimento. Tudo isso junto faz essa pandemiadicas para apostas esportivasobesidade. Não é só no Brasil. Os EUA, por exemplo, líder mundial disso, já está vendo diabetes do tipo 2dicas para apostas esportivasadolescentes, algo que a gente só via antigamentedicas para apostas esportivasadultos."

Segundo Boguszewski, os hábitos e os alimentos saudáveis podem prevenir, adiar ou atenuar o surgimento dos dois principais tiposdicas para apostas esportivasdiabetes, o 1 e o 2, mesmo quando há fatores genéticos associados.

O Sistemadicas para apostas esportivasSaúde Pública do Reino Unido (NHS) recomenda um mínimodicas para apostas esportivas30 minutosdicas para apostas esportivasexercício pelo menos três vezes por semana, reduzir consumodicas para apostas esportivasálcool, não fumar, ter alimentação saudável, com porções diáriasdicas para apostas esportivasfrutas e legumes e baixo teordicas para apostas esportivasgorduras saturadas, sal e alimentos e bebidas com muito açúcar.

Essas condições diabéticas não surgemdicas para apostas esportivasuma hora para outra, e algumas vezes os pacientes ainda têm chancedicas para apostas esportivasreverter o progresso da doença, como é o caso do estágio pré-diabetes.

O que é o pré-diabetes e como diagnosticá-lo?

A maior parte das pessoas não sabe da existência do pré-diabetes, considerado um estágiodicas para apostas esportivasrisco edicas para apostas esportivasalerta. Afinal, estima-se que metade desses pacientes vão desenvolver a doença ao longo do tempo, segundo a Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes.

O pré-diabetes é caracterizado por níveisdicas para apostas esportivasglicemia acima do normal, mas sem alcançar o patamar que define o diagnósticodicas para apostas esportivasdiabetes. Especialistas dizem que esta é uma fase tida como uma oportunidade para o paciente mudar o estilodicas para apostas esportivasvida a fimdicas para apostas esportivastentar reverter a evolução do quadro.

"Na fase do pré-diabetes, o organismo começa a produzir mais insulina no pâncreas. A glicemia fica pouco elevada, mas não chega a causar problema. O paciente urina um pouco mais, acorda um pouco à noite para urinar, mas isso não incomoda e ele não procura atendimento. Por isso, muitas vezes quando ele chega para a consulta, já está inclusive com complicações crônicas, vasculares, porque realmente não percebeu ou não procurou atendimento e já chega com um quadro mais complicado", afirma Boguszewski, da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasEndocrinologia e Metabologia.

A faltadicas para apostas esportivassintomas dificulta a noção da condição e do risco, masdicas para apostas esportivasgeral o pré-diabetes está bastante ligado ao excessodicas para apostas esportivaspeso e sedentarismo.

Por isso, é fundamental para esses pacientes a práticadicas para apostas esportivasexercícios físicos e a perdadicas para apostas esportivaspeso. Sair dessa faixadicas para apostas esportivasrisco pode retardar ou até prevenir o aparecimentodicas para apostas esportivasdiabetes.

Colher com açúcar

Crédito, Myriam Zilles

Legenda da foto, Pessoas com diabetes devem evitar excessodicas para apostas esportivasaçúcar na alimentação

E como é feito o diagnóstico? Isso pode ser feito, por exemplo, por meiodicas para apostas esportivasexames laboratoriais solicitados por um médico que medem a taxadicas para apostas esportivasglicose no sangue, como odicas para apostas esportivasglicemiadicas para apostas esportivasjejum, o qual mede a taxadicas para apostas esportivasglicose no sangue num quadrodicas para apostas esportivasjejumdicas para apostas esportivas8 a 12 horas, geralmente.

O quadrodicas para apostas esportivaspré-diabetes tem como um dos sinais o níveldicas para apostas esportivasglicemia alterada nesse exame, ou seja,dicas para apostas esportivas100 mg/dL e 125 mg/dL. Acima disso já pode indicar um diagnósticodicas para apostas esportivasdiabetes.

Há outros testes que também podem ser solicitados para confirmaçãodicas para apostas esportivasdiagnóstico, como o testedicas para apostas esportivascurva glicêmica (teste oraldicas para apostas esportivastolerância à glicose - TOTG), que é feito com jejumdicas para apostas esportivas10 a 12 horas.

Ele analisa primeiro a concentraçãodicas para apostas esportivasglicose no sanguedicas para apostas esportivasjejum,dicas para apostas esportivasseguida o paciente ingere um líquido açucarado e, após 2 horas, testa novamente e então é analisada a concentraçãodicas para apostas esportivasglicose.

Se no resultado for identificado que o açúcar chegadicas para apostas esportivasforma lenta ao sangue, a curva é considerada baixa. O oposto é a curva glicêmica alta, isto é, com chance para pré-diabetes e diabetes.

Hoedicas para apostas esportivasdia, este tipodicas para apostas esportivasexame busca resultados mais individualizados, isto porque as referências dependemdicas para apostas esportivasoutros fatores como a faixa etária. E também porque eles precisam ser analisadosdicas para apostas esportivasconjunto com os resultadosdicas para apostas esportivasoutros exames.

Quem e como se descobriu o diabetes e a insulina?

A história do diabetes e da insulina foi construída por muitos personagens ao longodicas para apostas esportivasmuito tempo.

Em tornodicas para apostas esportivas1.500 a.C, os antigos egípcios já haviam notado pessoas que urinavamdicas para apostas esportivasexcesso e perdiam peso. Mas foi o médico grego Aretaeus, que viveudicas para apostas esportivas80 a 138 d.C., que usou o termo diabetes mellitus. Em 1776, o médico e fisiologista inglês, Matthew Dobson, identificou o gosto adocicado na urinadicas para apostas esportivasum paciente com diabetes (o que na época era considerado um distúrbio renal).

Quando a publicação "The New England Journal of Medicine and Surgery" foi fundadadicas para apostas esportivas1812, o diabetes virou entidade clínica reconhecida, porque até então ela não era bem documentada.

Pouco antes da virada do século 19 para o 20, os cientistas alemães Oskar Minkowski e Joseph von Mering, da Universidadedicas para apostas esportivasEstrasburgo (França), estavam interessados no funcionamento do pâncreas edicas para apostas esportivascomo a digestãodicas para apostas esportivasgordura era feita. Eles removeram esse órgãodicas para apostas esportivasum cachorro, que não morreu, mas passou a ter grande quantidadedicas para apostas esportivasaçúcar na urina.

Isso serviudicas para apostas esportivasbase para a ideiadicas para apostas esportivasque o pâncreas possui alguma substância que controlava o açúcar. O animal acabou morrendo porque a dupladicas para apostas esportivaspesquisadores não conseguiu reverter o quadrodicas para apostas esportivasdescontrole da taxadicas para apostas esportivasglicemia.

Em 1910, o fisiologista inglês Edward Sharpey-Schafer percebeu que uma substância química produzida pelas Ilhotasdicas para apostas esportivasLangerhans (localizadas no pâncreas, responsáveis pela secreçãodicas para apostas esportivasalguns hormônios, entre eles a insulina) estava por trás da doença diabetes.

A substância (insulina) só seria isoladadicas para apostas esportivas1921 pelos canadenses Frederick Grant Banting e John James Richard Macleod, da Universidadedicas para apostas esportivasToronto. A descoberta renderia a eles o Prêmio Nobeldicas para apostas esportivas1923.

E como eles fizeram isso?

A dupla retirou do pâncreasdicas para apostas esportivascães saudáveis células das Ilhotasdicas para apostas esportivasLangerhans e aplicoudicas para apostas esportivascachorros com diabetes por meiodicas para apostas esportivasinjeções. A técnica levou à regressão do diabetes. Depois, eles conseguiram purificar a insulina bovina e aplicardicas para apostas esportivashumanos.

O pioneiro da injeçãodicas para apostas esportivasinsulina foi o jovem canadense Leonard Thompson,dicas para apostas esportivas14 anos. Ele estava internado com um quadro gravedicas para apostas esportivasdiabetes tipo 1. Naquela época, o tratamento para esse quadro era deixar o corpo sem açúcar, mas essa abordagem deixava as crianças muito magras.

"Naquela época as crianças morriam após mesesdicas para apostas esportivasdesnutrição. Elas tinham que fazer uma dieta rigorosadicas para apostas esportivasglicose e carboidrato e ficavam com 20kg/30kg", conta a endocrinologista e coordenadora do departamentodicas para apostas esportivascampanhas da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes, Dhianah Santinidicas para apostas esportivasOliveira,dicas para apostas esportivasentrevista à BBC News Brasil.

Mas por causa da injeçãodicas para apostas esportivasinsulina, Thompson pôde viver por mais 13 anos.

Então depois da descoberta da insulina, os pacientes que antes morriamdicas para apostas esportivasdecorrência do diabetes não perdiam mais suas vidas, pelo contrário, sobreviviam e viviam por muitos anos.

Cesar Boguszewski, presidente da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasEndocrinologia e Metabologia, explica à BBC News Brasil que inicialmente a insulina era bovina, e ao longo do tempo foram sendo testados os hormôniosdicas para apostas esportivasoutros animais, até chegar à própria insulina humana, usada até hoje. "Depoisdicas para apostas esportivasmuita pesquisa, foi descoberta a insulina que a gente chamadicas para apostas esportivasNPH, por volta das décadasdicas para apostas esportivas40, 50. Isso permitiu que já se fizessem insulinas mais prolongadas. As pessoas passaram a receber 1 ou 2 injeções por dia."

A evolução da insulina obviamente não parou ali. No início da décadadicas para apostas esportivas1980, a insulina biossintética produzida por técnica recombinante foi criada por uma empresadicas para apostas esportivasbiotecnologia que conquistou o feito introduzindo o gene humano do hormôniodicas para apostas esportivasuma cepadicas para apostas esportivasbactéria. Isso reduziu as possibilidadesdicas para apostas esportivascomplicações ao sistema imune do paciente. Foi o primeiro remédio feito por técnica recombinante.

Hoje, há insulinas rápidas, ultra rápidas, lentas, ultra lentas com ações prolongadas. E mais recentemente surgiram os análogosdicas para apostas esportivasinsulina humana e a insulina inalável, por exemplo.

Uma aindadicas para apostas esportivasfasedicas para apostas esportivasaprovação é a insulina icodec, que édicas para apostas esportivasação prolongada e uma aplicação por semana, apenas, diferente das usadas hojedicas para apostas esportivasdia, com aplicação diária.

Há também uma abordagem, que chegou ao Brasil e é mais comum nos Estados Unidos, chamadadicas para apostas esportivaspâncreas artificial. "Ele é uma bomba que tenta imitar a secreção fisiológica desses dois hormônios, a insulina e o glucagon, que regulam a glicose pelo pâncreas.", explica Oliveira, da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes.

Mas nem todos os tiposdicas para apostas esportivasdiabetes demandam obrigatoriamente injeçõesdicas para apostas esportivasinsulina.

Quais são os tiposdicas para apostas esportivasdiabetes e seus sintomas?

Remédios e dispositivos para exame

Crédito, Towfiqu Barbhuiya

Legenda da foto, O tratamento da doença inclui geralmente uma sériedicas para apostas esportivasmedicamentos, consultas e equipamentos para controlar os níveisdicas para apostas esportivasaçúcar no sangue

Há principalmente dois tiposdicas para apostas esportivasdiabetes: 1 e 2. Ambos podem dar bastante sede e vontadedicas para apostas esportivasurinar e não a priori há um tipo mais grave que o outro. Mas o tipo 2, por ser descoberto tardiamente muitas vezes, pode resultardicas para apostas esportivasmais complicaçõesdicas para apostas esportivassaúde. Mas cada caso é um caso e o níveldicas para apostas esportivasglicose no sangue não é a única formadicas para apostas esportivasdiagnóstico.

Entenda as diferenças dos dois principais tipos abaixo.

- Tipo 1: atingedicas para apostas esportivas5% a 10% das pessoas com diabetes

Geralmente o tipo 1 é diagnosticadodicas para apostas esportivasforma mais "fácil" porque os sintomas podem aparecer rápido, como sede e fome constantes, vontade frequentedicas para apostas esportivasurinar, cansaço, fraqueza, perdadicas para apostas esportivaspeso e mudançadicas para apostas esportivashumor.

Esse tipo costuma ser diagnosticadodicas para apostas esportivascrianças e adolescentes, mas pode ser também detectadodicas para apostas esportivasadultos. Um dos sinais é a presençadicas para apostas esportivascorpos cetônicos na urina como compensação do corpo ao usar gorduradicas para apostas esportivasvez da glicose para obter energia. O tipo 1 não está associado ao excessodicas para apostas esportivaspeso.

Há uma predisposição genética familiar relacionada ao diabetes tipo 1. No entanto, é um consenso entre os médicos que um paciente com histórico familiar pode retardar, atenuar ou mesmo evitar esse quadro caso ele se alimente adequadamente (com pouca gordura e carboidrato), faça exercícios físicos regularmente e não tenha excessodicas para apostas esportivaspeso.

Segundo a Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes, o diabetes tipo 1 é caracterizado principalmente por um ataque do sistema imunológico contra o próprio corpo, mais especificamentedicas para apostas esportivasanticorpos contra células beta responsáveis pela produçãodicas para apostas esportivasinsulina no pâncreas, fazendo com que pouca ou nenhuma insulina seja liberada para o corpo.

Sem ser metabolizada adequadamente, a glicose então permanecedicas para apostas esportivasaltas doses no sangue (hiperglicemia)dicas para apostas esportivasvezdicas para apostas esportivasser usada como energia, por exemplo. Uma das complicações geradas por esse acúmulo excessivo é a lesãodicas para apostas esportivascélulas e vasos sanguíneos. Além disso, grande parte dessa glicose acaba eliminada na urina, que carrega também água, podendo causar desidratação.

É no tipo 1 que o paciente precisa obrigatoriamentedicas para apostas esportivasdosesdicas para apostas esportivasinsulina,dicas para apostas esportivasgeral administradas via injeções.

- Tipo 2: atingedicas para apostas esportivas90% a 95% das pessoas com diabetes

É um quadro bem diferente do que ocorre com o tipo 1, que tem poucos sintomas ou até nenhum e se caracteriza geralmente por um surgimento mais lento e gradual.

Geralmente é diagnosticada a partir dos 40 anos, mas tem havido um aumentodicas para apostas esportivascasosdicas para apostas esportivascrianças e jovens tanto por fatores genéticos quanto por ambientais, como alimentação inadequada e sedentarismo. O tipo 2 é associado a excessodicas para apostas esportivaspeso, hipertensão e altos níveisdicas para apostas esportivascolesterol.

"A grande causa do diabetes é, na verdade, a obesidade. E ela é prevenível. Ou seria prevenível. Esse diabetes está aumentando dessa maneira e vai aumentar ainda mais. As perspectivas são piores porque o que está aumentando é a obesidade. E essa obesidade traz junto dela o diabetes. Essas duas coisas estão fortemente relacionadas", explica Boguszewski, da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasEndocrinologia e Metabologia.

Estima-se, inclusive, que metade das pessoas com diabetes tipo 2 vivam suas vidas sem saber da doença quase silenciosa. O diagnóstico acaba ocorrendo, dessa forma, por meiodicas para apostas esportivasexames laboratoriais ou complicações que surgem. Os sinais mais comuns desta condição são sede e fome constantes, infecções frequentes, visão embaçada e formigamento dos pés e das mãos.

Segundo a Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes, o tipo 2 é caracterizado por dificuldades do organismodicas para apostas esportivasusar a insulina que produziu ou por problemas na produçãodicas para apostas esportivasquantidades adequadas desse hormônio para controlar a taxadicas para apostas esportivasglicose no sangue. É o que se chamadicas para apostas esportivasresistência à insulina.

Nesse tipo, o paciente pode receber injeçõesdicas para apostas esportivasinsulina ou remédios que melhoram a ação da insulina ou estimulam o pâncreas a aumentar a secreçãodicas para apostas esportivasinsulina. A depender do paciente, planejamento alimentar e atividade física são suficientes.

A definição do tratamento caberá ao profissionaldicas para apostas esportivassaúde responsável pelo diagnóstico e monitoramento.

O que é diabetes gestacional e por que ela ocorre?

Há um outro tipodicas para apostas esportivasdiabetes chamado diabetes gestacional, que pode se desenvolverdicas para apostas esportivas1dicas para apostas esportivascada 20 grávidas.

Normalmente,dicas para apostas esportivasmeio a mudanças hormonais, a própria placenta afeta a ação da insulina no corpo, levando a um aumento da produção desse hormônio no segundo ou terceiro trimestredicas para apostas esportivasgravidez. Quando essa alta não ocorre, é desenvolvido um quadrodicas para apostas esportivasdiabetes gestacional com aumentodicas para apostas esportivasglicose no sangue.

O tratamentodicas para apostas esportivasgeral consistedicas para apostas esportivasmudanças na alimentação e exercícios físicos adequados ao período gestacional. Em casos raros, a gestante demanda injeçõesdicas para apostas esportivasinsulina para evitar prejuízos a ela e ao feto.

O diabetes desse edicas para apostas esportivasoutros tipos envolve riscos para a gestante e para o feto, por isso é essencial que ambos sejam acompanhados por profissionais especializados durante o pré-natal.

Após o parto, se o diabetes é do tipo gestacional, a princípio o quadro some naturalmente. Embora ele possa voltar a ocorrer anos mais tarde.

Por isso é muito importante que a gestante volte a realizar, com acompanhamento especializado, medições da taxadicas para apostas esportivasglicemia no sangue.

O diabetes é considerado uma doença vascular?

Segundo o estudo Estatística Cardiovascular Brasil, da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasCardiologia, as doenças cardiovasculares são a principal causadicas para apostas esportivasmorte no Brasil e uma das complicações mais graves do diabetes. Mais da metade das pessoas com doença cardíaca também têm transtornos relacionados à glicose no corpo.

"Quanto mais tempodicas para apostas esportivasdiabetes, quanto pior o controle, maior a chancedicas para apostas esportivasele desenvolver a doença cardiovascular", explica a endocrinologista e coordenadora do departamentodicas para apostas esportivascampanhas da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes, Dhianah Santinidicas para apostas esportivasOliveira,dicas para apostas esportivasentrevista à BBC News Brasil.

Maisdicas para apostas esportivasdois terços dos que morrem por problemas cardíacos têm diabetes e maisdicas para apostas esportivas80% das mortes relacionadas ao diabetes são associadas a problemas vasculares, afirma a Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes.

O diabetes é muito mais prevalente do que outras doenças e leva a uma reduçãodicas para apostas esportivastempodicas para apostas esportivasvidadicas para apostas esportivastornodicas para apostas esportivas6 a 10 anos, comparado a quem não tem diabetes.

Mas o riscodicas para apostas esportivasmorte não está associado à diabetesdicas para apostas esportivassi, caso o metabolismo esteja sob controle. O quadro com potencial fatal está ligado a complicações do diabetes com controle inadequado, mais especificamente as doenças vasculares.

Isso ocorre, segundo ela, porque a alta taxadicas para apostas esportivasglicose pode começar a danificar os vasos sanguíneos. "A glicose tem que entrar na célula para gerar energia para a célula funcionar. No casodicas para apostas esportivasum paciente com diabetes, a glicose não entra direito e essas células começam a se estressar e vão inflamando, produzindo radicais livres. Isso tudo vai danificando a célula."

Oliveira explica que esse comprometimento vascular pode ser cumulativo ao longo do tempo (por isso a duração do quadrodicas para apostas esportivasdiabetes é um fator relevante).

Especialistas ressaltam a importância do acompanhamentodicas para apostas esportivasprofissionais especializados, que podem, por exemplo, requisitar exames preventivos sobre alterações vasculares, muitas vezes silenciosas.

"A prevenção do diabetes é a prevenção do infarto, do AVC, da doença renal, da cegueira", afirma Oliveira.

Por que o diabetes pode levar a amputações e cegueira?

Como explicado acima, o diabetes pode levar a diversos desdobramentos prejudiciais ao corpo humano. Dois dos mais conhecidos e preocupantes são as amputações e a cegueira.

"O diabetes é a principal causadicas para apostas esportivasamputação no mundo. Isso ocorre por causa da doença vascular, com um comprometimentodicas para apostas esportivasirrigação nos pés,dicas para apostas esportivasnutrição. Às vezes uma pessoa tem uma feridinhadicas para apostas esportivasuma topada e aquilo vai evoluindo, evoluindo até ter que amputar o dedo", explica Oliveira, da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes.

O chamado pé diabético envolve todas essas mudanças causadas pela doença no membro, como formigamento, perdadicas para apostas esportivassensibilidade, úlceras, problemasdicas para apostas esportivascirculação e dificuldadedicas para apostas esportivascicatrização.

Segundo a Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes, pacientes com diabetes mellitus podem ter problemasdicas para apostas esportivascicatrização por causa do desequilíbrio da resposta inflamatória, com situações como um acúmulo prolongadodicas para apostas esportivascélulas inflamatórias, um menor fluxo sanguíneo nos membros inferiores ou o impacto negativo do excessodicas para apostas esportivasaçúcar na eficácia das célulasdicas para apostas esportivasdefesa. Esse quadro é agravado quando o níveldicas para apostas esportivasaçúcar no sangue não está controlado.

Estima-se que 1 a cada 4 pessoas com diabetes mellitus terá lesões no pé que podem não ser percebidas. Caso a ferida não seja tratada, pode levar à amputaçãodicas para apostas esportivasparte e a totalidade do dedo, do pé ou da perna. Isso acomete principalmente a populaçãodicas para apostas esportivasbaixa renda, que vivedicas para apostas esportivaspiores condiçõesdicas para apostas esportivassaúde e com menos acesso a unidadesdicas para apostas esportivassaúde.

Remédios

Crédito, Secretariadicas para apostas esportivasSaúde do DF/Divulgação

Legenda da foto, O SUS oferece medicamentos, equipamentos para monitorar glicemia e consultas com profissionaisdicas para apostas esportivassaúde

Cercadicas para apostas esportivas20% das internaçõesdicas para apostas esportivaspacientes com diabetes estão relacionadas a complicações nos membros inferiores. Segundo o Ministério da Saúde, as complicações do pé diabético correspondemdicas para apostas esportivas40% a 70%dicas para apostas esportivastodas as amputações não realizadas por traumas na população inteira.

Outra complicação preocupante do diabetes é a retinopatia diabética, que pode ocorrer com o descontrole da glicemia e o tempo do diabetes, lesionando os pequenos vasos da retina (camada localizada no fundo do olho que retém as imagens). O resultado mais grave pode ser a cegueira, explica Oliveira, da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes.

Por essas e outras consequências é que se mostra muito importante o acompanhamento das pessoas diagnosticadas com diabetes por profissionaisdicas para apostas esportivassaúde especializados.

Por que alguém com diabetes não pode doar sangue?

A Fundação Pró-Sangue, do governodicas para apostas esportivasSão Paulo, explica que uma pessoa com diabetes que não pode doar sangue é "aquela que chamamosdicas para apostas esportivasinsulino-dependente; ou seja, aquela que necessitadicas para apostas esportivasinsulina para manter seu metabolismodicas para apostas esportivasaçúcar próximo da normalidade. Esses pacientes têm importantes alterações do sistema cardiovascular e,dicas para apostas esportivasconsequência disto, durante ou logo após a doaçãodicas para apostas esportivassangue, podem apresentar alguma reação que agrave seu estadodicas para apostas esportivassaúde".

Segundo o Instituto Nacionaldicas para apostas esportivasCâncer (Inca), ligado ao Ministério da Saúde, "se a pessoa que tenha diabetes estiver controlando apenas com alimentação ou hipoglicemiantes orais e não apresente alterações vasculares, poderá doar sangue. Caso ela já tenha utilizado insulina, não poderá doar".

Diabetes engorda ou emagrece?

Segundo especialistas, o diabetes do tipo 1 costuma levar ao emagrecimento quando há um desequilíbrio (diabetes desequilibrada) no tratamento ou quando ele não é feito. É uma complicação do diabetes que acontece quando os níveisdicas para apostas esportivasglicose estão muito altos, o que pode resultardicas para apostas esportivasuma perdadicas para apostas esportivaspeso inesperada. Normalmente ocorre com pessoas que não estão cumprindo o tratamento corretamente ou se o paciente ainda não tem o diagnósticodicas para apostas esportivasdiabetes.

Além da perdadicas para apostas esportivaspeso inesperada, outros sintomas desse desequilíbrio são sede excessiva, vontade frequentedicas para apostas esportivasurinar e aumento do apetite.

Para que isso não aconteça o paciente precisa seguir o tratamento indicado, baseadodicas para apostas esportivasuma dieta alimentar saudável, combinada com a práticadicas para apostas esportivasexercícios físicos e, se ele já tem o diagnósticodicas para apostas esportivasdiabetes, fazer o automonitoramento glicêmico com o glicosímetro (aparelho que mede os níveisdicas para apostas esportivasglicose no sangue).

O diabetes do tipo 2 é amplamente associado ao excessodicas para apostas esportivaspeso, como explicado acima no texto, e com resistência insulínica (síndrome metabólica). Mas quando o paciente segue o tratamento corretamente aliado à práticadicas para apostas esportivasexercício físico, ele tende a perder esse excessodicas para apostas esportivaspeso adquirido previamente.

Essa síndrome metabólica inclui alterações no corpo decorrentes do excessodicas para apostas esportivaspeso. Para a Federação Internacionaldicas para apostas esportivasDiabetes, a síndrome metabólica é definida pelo excessodicas para apostas esportivasgordura abdominal, combinada com níveldicas para apostas esportivastriglicérides alto, colesterol HDL (colesterol bom) abaixodicas para apostas esportivas40 mg/dL, hipertensão, glicemiadicas para apostas esportivasjejum maior ou igual a 100 mg/dL ou diagnóstico anteriordicas para apostas esportivasdiabetes.

São condições que, quando unidas, aumentam as chancesdicas para apostas esportivasdesenvolvimentodicas para apostas esportivasdoenças cardíacas e diabetes. Segundo o Ministério da Saúde, ela é resultadodicas para apostas esportivasalimentação inadequada e sedentarismo, e por isso pode ser prevenida e curada.

A base da síndrome metabólica é a resistência à ação da insulina, que é a resistência insulínica (ou síndromedicas para apostas esportivasresistência à insulina). A resistência insulínica é uma alteração do funcionamento da insulina que vem do ganhodicas para apostas esportivaspeso progressivo. Nela, a insulina encontra dificuldadedicas para apostas esportivasfazer o seu trabalho e seu desempenho cai.

"E então ele precisa produzir cada vez mais insulina porque quanto mais ele come, mais ele precisadicas para apostas esportivasinsulina. E aí vai chegando uma hora que o pâncreas está intoxicadodicas para apostas esportivastanta glicose,dicas para apostas esportivastanta gordura,dicas para apostas esportivastanta energia, que ele começa a falhar. Então a glicose sobe e vem o diabetes", explica Oliveira, da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes.

O exercício físico é essencial para melhorar a resistência insulínica e evitar, adiar ou atenuar esse caminhodicas para apostas esportivasdireção ao diabetes.

O que se pode comer no diabetes?

Pessoas com diabetes precisam seguir uma alimentação equilibrada e saudável, assim como se recomenda a todas as pessoas. Especialistas ressaltam a importância da variedadedicas para apostas esportivasalimentos no prato,dicas para apostas esportivasevitar excessodicas para apostas esportivasaçúcar, sal e gordura edicas para apostas esportivasnão pular refeições. Em geral, não há o que não se possa comer para a populaçãodicas para apostas esportivasgeral, a questão é a quantidade.

Mas a dieta para quem tem diabetes pode se preocupar maisdicas para apostas esportivasmanter o controle do níveldicas para apostas esportivasglicose no sangue, a fimdicas para apostas esportivasevitar desequilíbrios, como a hiperglicemia, causada pelo excessodicas para apostas esportivasaçúcar, e hipoglicemia, consequência da queda bruscadicas para apostas esportivasaçúcar no sangue.

Segundo a Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes, essa dieta pode exigir mais planejamento e organização dos hábitos alimentares, pois é preciso escolher melhor quais alimentos consumir edicas para apostas esportivasquais quantidades edicas para apostas esportivasque momento do dia.

A entidade recomenda, por exemplo, que os alimentos sejam distribuídosdicas para apostas esportivas5 a 6 refeições ao dia; na hora dos lanches, dar preferência ao consumodicas para apostas esportivasfrutas (e não ao suco); metade do prato deve ser composto por vegetais coloridos; evitar açúcares e alimentos açucarados; priorizar pequenas porçõesdicas para apostas esportivascarnes magras e intercalar o consumodicas para apostas esportivascarne branca e vermelha com ovo; preferir alimentos menos processados.

Como se controla o níveldicas para apostas esportivasaçúcar no sangue? Com contagemdicas para apostas esportivascarboidratos?

A escolha dos tiposdicas para apostas esportivasalimentos, bem como a quantidade a ser ingerida depende da idade,dicas para apostas esportivasquão ativo fisicamente é cada pessoa e do níveldicas para apostas esportivasglicose no sangue.

Há diversas buscas no Google, por exemplo, sobre alimentos específicos, como tapioca, melancia, cerveja, batata doce, cuscuz e beterraba.

O Manual Oficialdicas para apostas esportivasContagemdicas para apostas esportivasCarboidratos, criado e atualizado pela Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes, é uma fonte seguradicas para apostas esportivasinformação aos pacientes com diabetes a respeito do que se pode ou não comer.

A contagemdicas para apostas esportivascarboidratos é uma estratégia nutricional que oferece à pessoa com diabetes maior flexibilidade emdicas para apostas esportivasalimentação.

O foco é no carboidrato, nutriente com maior efeito sobre a glicemia, pois 100% do carboidrato ingerido se transformadicas para apostas esportivasglicose. Por outro lado,dicas para apostas esportivas30% a 60% da proteína podem resultardicas para apostas esportivasglicose e, no caso da gordura, somente 10%.

A fimdicas para apostas esportivascontrolar os níveisdicas para apostas esportivasaçúcar no sangue, o método busca um equilíbrio entre a glicemia, a quantidadedicas para apostas esportivascarboidratos ingerida e a quantidadedicas para apostas esportivasinsulina necessáriadicas para apostas esportivascada paciente.

Essa contagem é uma técnica utilizada geralmente por pacientes com diabetes do tipo 1, mas todos com diabetes podem praticá-la. Costuma exigir bastante atenção e disciplina no começo, mas se torna menos custoso quando se adquire o hábito.

Toda essa abordagem deve ser feita com acompanhamentodicas para apostas esportivasum nutricionista, que definirá para cada paciente a quantidadedicas para apostas esportivascalorias edicas para apostas esportivascarboidratos a ser ingeridadicas para apostas esportivascada refeição.

Alguns pacientes anotam e calculam o que se põe no prato, com blocosdicas para apostas esportivasnotas ou aplicativos.

No Brasil, quem tem direito a injeçõesdicas para apostas esportivasinsulina, remédios e novos aparelhos para controlar e tratar o diabetes? O SUS oferece tudo isso?

O tratamento e o monitoramentodicas para apostas esportivaspacientes com diabetes inclui geralmente uma sériedicas para apostas esportivasmedicamentos, consultas com profissionais especializados e equipamentos para controlar os níveisdicas para apostas esportivasaçúcar no sangue.

"Hoje, temos aparelhos para medir a glicose que se coloca no braço, sem precisar mais ficar furando o dedo. Você pode até monitorar a glicose pelo celular, passando perto do braço", diz Oliveira, da Sociedade Brasileiradicas para apostas esportivasDiabetes.

Mas novidades como essa, disponíveis no setor privado, nem sempre são oferecidas pelo SUS.

No sistemadicas para apostas esportivassaúde público brasileiro, há basicamente 2 tiposdicas para apostas esportivasinsulinas disponíveis no SUS: adicas para apostas esportivasação prolongada - insulina humana NPH e adicas para apostas esportivasação rápida - insulina humana regular.

No tratamento padrão para quem tem diabetes tipo 1 (pessoas com deficiência absolutadicas para apostas esportivasinsulina), são necessárias várias injeçõesdicas para apostas esportivasinsulina ao longo do dia, assim como diversas medidasdicas para apostas esportivasglicose durante o dia.

O SUS oferece ainda medicamentos, equipamentos para monitorar glicemia e consultas com profissionaisdicas para apostas esportivassaúde, mas nem sempre tudo isso está disponível para todos.

Boguszewski elogia os tratamentos oferecidos pelo SUS, com a entrada gradativadicas para apostas esportivasnovos medicamentos para alguns pacientes, apesar das limitações orçamentárias impostas pela quantidadedicas para apostas esportivaspessoas com a doença no país.

"Uma medicação bastante efetiva que temos hoje pode custar R$ 500, R$ 600 por mês. Se você multiplicar isso por 10 milhõesdicas para apostas esportivaspessoas, terá ideia do impacto no sistemadicas para apostas esportivassaúde. E o governo não tem que comprar remédio só para diabetes."

Segundo ele, obstáculos ainda maiores existem para equipamentosdicas para apostas esportivasmonitoramento e controle da glicemia e novos medicamentos mais eficazes. "Já dispomos no mercadodicas para apostas esportivasinúmeras medicações extremamente boas e efetivas, mas se somarmos tudo isso, o custodicas para apostas esportivasum tratamento mensaldicas para apostas esportivasdiabetes será extremamente elevado, quase R$ 2.000 por mêsdicas para apostas esportivasdieta adequada, aparelhinho, compradicas para apostas esportivasremédios etc."

Em países sem sistema públicodicas para apostas esportivassaúde universal como os EUA, por exemplo, muitas pessoas não têm condições financeirasdicas para apostas esportivasacessar o tratamento básicodicas para apostas esportivasinsulina. O mercado americano é controlado por poucas farmacêuticas e a insulina chega a custar milharesdicas para apostas esportivasdólares por ano.

Controle e tratamento

No Brasil, além do SUS, há uma lei específica para garantir o acesso que é a lei federal nº 11.347,dicas para apostas esportivas2006, a qual dá direito aos portadoresdicas para apostas esportivasdiabetes mellitus brasileirosdicas para apostas esportivasreceber medicamentos e insumos pelo Sistema Únicodicas para apostas esportivasSaúde (SUS), como insulina humana NPH (ação prolongada) e insulina humana regular (ação rápida), medicamentos antidiabéticos (hipoglicemiante: reduz/controla a concentraçãodicas para apostas esportivasaçúcar no sangue) como Glibenclamida, Cloridratodicas para apostas esportivasMetformina, Glicazida e insumos como seringas com agulha, tiras reagentesdicas para apostas esportivasmedidadicas para apostas esportivasglicemia capilar, lancetas para punção digital (estes somente aos pacientes insulino-dependentes que estejam cadastrados no cartão SUS e/ou no Programadicas para apostas esportivasHipertensão e Diabetes - Hiperdia)

Os pacientes que quiserem retirar medicamentos e insumos precisam ter cadastro como paciente com diabetes no SUS ou Hiperdia (Programadicas para apostas esportivasHipertensão e Diabetes). Para então ir ao postodicas para apostas esportivassaúde mais próximo dadicas para apostas esportivascasa e apresentar a receita médica prescrita pelo médico.

*O texto foi publicado originalmentedicas para apostas esportivas18/11/2021 e foi republicado pela ocasião do Dia Mundial do Diabetes.

- Este texto foi publicadodicas para apostas esportivashttp://vesser.net/geral-59290134

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