Mulher que conseguiu 'cheirar' Parkinson no marido inspira teste simples da doença:pixbét
Joy,pixbét72 anos, sabia que o marido Les tinha Parkinson maispixbét12 anos antespixbétele ser diagnosticado, quando ela identificou uma mudança no cheiro dele.
"Ele tinha um cheiro desagradávelpixbétmofo, especialmente nos ombros e na nuca, epixbétpele definitivamente tinha mudado", disse ela.
Ela só ligou o odor à doença depois que Les foi diagnosticado — e eles conheceram pessoaspixbétum grupopixbétapoiopixbétParkinson no Reino Unido que tinham o mesmo cheiro característico. Les morreupixbétjunhopixbét2015.
Agora uma equipe da UniversidadepixbétManchester, trabalhandopixbétparceria com Joy, desenvolveu um teste simplespixbétesfregaçopixbétpele que eles afirmam ter 95%pixbétprecisãopixbétcondiçõespixbétlaboratório, quando se tratapixbétdizer se as pessoas têm Parkinson.
Os pesquisadores analisaram o sebo — substância oleosa da pele — que foi coletado com um swab (haste flexível com algodão na ponta) das costas dos pacientes, uma áreapixbétonde é removido com menos frequência.
Usando espectrometriapixbétmassa, eles compararam 79 indivíduos com Parkinson com um grupopixbétcontrole saudávelpixbét71 pessoas.
Os pesquisadores encontraram maispixbét4 mil compostos únicos nas amostras, dos quais 500 eram diferentes entre pessoas com Parkinson e o grupopixbétcontrole.
O estudo foi publicado no Journal of the American Chemical Society.
Perdita Barran, que liderou a pesquisa, explica que atualmente não há um teste químico para a doençapixbétParkinson — e milharespixbétpessoas estãopixbétlistaspixbétespera para uma consulta neurológica.
Segundo ela, o desenvolvimentopixbétum exame confirmatório que poderia ser usado por um clínico geral seria "transformador".
"No momento, nós desenvolvemos (o teste)pixbétum laboratóriopixbétpesquisa, e agora estamos trabalhando com colegaspixbétlaboratórios analíticospixbéthospitais para transferir nosso teste para eles, para que possa funcionarpixbétum ambiente do NHS (sistemapixbétsaúde público britânico)", diz ela.
"Esperamos dentropixbétdois anos poder começar a testar pessoas na áreapixbétManchester."
O Parkinson é a condição neurológica que mais cresce no mundo. Cercapixbét145 mil pessoas no Reino Unido vivem com a doença,pixbétacordo com a Parkinson's UK.
Não há cura, tampouco um teste diagnóstico definitivo. Os médicos diagnosticam os pacientes observando os sintomas.
A condição pode causar uma grande variedadepixbétsintomas, incluindo dificuldade para andar, falar e tremores.
Os cientistas precisam agora validar suas descobertaspixbétum laboratório clínico antes que possam ser usadaspixbétpacientes.
James Jopling, diretor escocês da Parkinson's UK, afirma que a descoberta pode fazer uma diferença real para as pessoas que vivem com a doença.
"Atualmente, sem um teste definitivo, as pessoas precisam esperar meses ou anos para serem diagnosticadas, então o fatopixbétque você pode obter o tratamento e o suportepixbétque precisa, e que os pesquisadores podem iniciar novos tratamentos, é incrivelmente importante", diz ele.
Joy sabe o que um diagnóstico precoce teria significado para ela epixbétfamília.
"Teríamos passado mais tempo com a família", afirma.
"Teríamos viajado mais. Se soubéssemos antes, isso poderia explicar as mudançaspixbéthumor e a depressão."
Na noite anterior à morte do marido, ele a fez prometer investigar seu olfato.
De acordo com Joy, ele disse: "Você precisa fazer isso porque vai fazer a diferença".
Ela espera quepixbétdescoberta acidental faça exatamente isso.
- Este texto foi publicadopixbéthttp://vesser.net/geral-62831515
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