Refluxo: por que alguns alimentos elevam risco:casas de apostas boas

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Três anos atrás, ela iniciou um tratamentocasas de apostas boascurta duração para amenizar os sintomas e fazer com que as crises diminuíssem. Ela mudou os hábitos alimentares e sentiu uma melhora no dia a dia.

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Legenda da foto, Emanuelle,casas de apostas boas21 anos, foi diagnosticada com lesões no esôfago

No entanto, um ano depoiscasas de apostas boasiniciar o procedimento, voltou a comercasas de apostas boasforma errada, com alimentos gordurosos, e também sofreu com alguns efeitos colaterais da medicação.

Ao realizar uma nova endoscopia, exame comum que verifica alterações dos órgãos gastrointestinais, ela recebeu o diagnósticocasas de apostas boaslesões no esôfago.

A estudante segue tratando esse novo sintoma e espera que os sinais do refluxo diminuam, já que atrapalham muitocasas de apostas boasrotina. "Ele complica um pouco os exercícios que exigem mais força abdominal. Para comer também é ruim, pois dá muita sensaçãocasas de apostas boasqueimação. Não é nada legal."

Coxinha e café eram os grandes vilões

O aposentado José Félix,casas de apostas boas64 anos, também sofreu com a doença do refluxo gastroesofágico por anos. "Fã"casas de apostas boascoxinha, café e comidas gordurosas, ele sentiu os efeitos da ingestão excessiva desses alimentos.

Os sinais ocorriam quase imediatamente depoiscasas de apostas boasconsumi-los e ele não se dava conta que estava desenvolvendo refluxo.

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Legenda da foto, José Félix,casas de apostas boas64 anos, se alimentava mal e sofreu com refluxo por anos

"Sentia muita queimação, soluço e, às vezes, era tão forte que dava até tontura quando eu me abaixava para pegar algo", relembra.

Ignorando os sintomas por muito tempo e pegando receitas caseiras na internet — o que os médicos não recomendam— ele só procurou um gastroenterologista quando a condição começou a atrapalhar muito suas atividades no dia a dia.

Depoiscasas de apostas boasalguns exames, recebeu o diagnósticocasas de apostas boasrefluxo e já estava desenvolvendo uma gastrite. Além da medicação, José precisou mudar seu padrão alimentar e levar a sério o tratamento.

"Parei com fritura e segui todas recomendações médicas. Depoiscasas de apostas boasumas semanas, já senti uma grande melhora", diz.

Até hoje o aposentado tenta seguir uma alimentação mais saudável e evita fast food e bebidas cafeinadas. Ele diz que às vezes é difícil resistir, mas que não deseja sentir os sintomas que tinha anteriormente.

"Se como uma coxinha até hoje não me sinto 100%. Então, evito."

O que causa o refluxo?

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Legenda da foto, Resistir às frituras é uma formacasas de apostas boasdiminuir o risco

O retorno do conteúdo do estômago para o esôfago pode ser fisiológico ou, quando ocorrecasas de apostas boasforma frequente, é caracterizado pela doença do refluxo gastroesofágico.

"Em condições normais, existe entre o esôfago e o estômago um mecanismocasas de apostas boasbarreira anatômica e funcional, que pode ser influenciado por alguns fatores que acabam favorecendo a ocorrência do refluxo", explica Helen Perussolo Alberton, médica do Serviçocasas de apostas boasGastroenterologia e Hepatologia do Hospital Marcelino Champagnat,casas de apostas boasCuritiba (PR).

Geralmente, maus hábitos alimentares são os principais causadores do problema. Os alimentos que provocam um maior relaxamento da musculatura da transição entre o esôfago e o estômago —conhecido como esfíncter esofágico inferior —estão associados às queixas da doença.

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Legenda da foto, O consumocasas de apostas boasfrutas cítricascasas de apostas boasexcesso também está associado ao refluxo

A ingestãocasas de apostas boaschocolates, cafés, refrigerantes, bebidas alcoólicas e frituras aumentam o riscocasas de apostas boasa pessoa desenvolver o problema.

"Estes têm seu tempocasas de apostas boasdigestão no estômago mais prolongado. As bebidas gaseificadas também aumentam a pressão dentro do órgão, piorando o refluxo", ressalta Clóvis Massato Kuwahara, endoscopista e professor do cursocasas de apostas boasMedicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

O tabagismo também aumenta a incidência da doença do refluxo gastroesofágico. Além do cigarro, o consumo excessivocasas de apostas boasfrutas cítricas como limão, laranja, maracujá e outras também estão associados à condição.

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Legenda da foto, Café e chocolate devem ser evitados

Quais são os sintomas?

Os sinais podem demorar a aparecer e é importante que assim que os primeiros sintomas surjam, a pessoa procure um médico gastroenterologista.

Os mais comuns são azia, queimação sentida geralmente atrás do peito, e a regurgitação, que é a percepção do retorno do conteúdo ácidocasas de apostas boasdireção ao esôfago e boca.

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Legenda da foto, Quando acontececasas de apostas boasforma frequente, o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago é caracterizado pela doença do refluxo gastroesofágico

O refluxo também pode se manifestar com sintomas atípicos como tosse, rouquidão, pigarro, sensaçãocasas de apostas boasafogamento, mau hálito e até desgaste do esmalte dentário.

Ele ainda pode comprometer órgãos extraesofágicos, diz a médica do Hospital Marcelino Champagnat.

Para receber o diagnósticocasas de apostas boasdoença, é necessário que o paciente faça consultas com especialistas e realize exames específicos como a endoscopia.

Como tratar o problema?

A abordagem inicial deve ser feita com mudanças comportamentais e alimentares.

Nesta primeira, é possível realizar com ações simples no dia a dia. Uma delas é respeitar os horários das refeições, realizá-lascasas de apostas boastrêscasas de apostas boastrês horas e evitar a ingestão excessivacasas de apostas boaspratos pesados e calóricos antescasas de apostas boasdormir.

Também é aconselhado elevar a cabeceira da cama para evitar o refluxo noturno e evitar possíveis engasgos.

Já na alimentação, é indicada uma diminuição do consumocasas de apostas boascomidas e bebidas ricascasas de apostas boascafeína, gordura e acidez.

Em paralelo, sob orientação médica, o paciente pode tomar medicamentos antiácidos que auxiliam na melhora do "esvaziamento" do estômago. Normalmente, todo o tratamento pode durar seis meses.

Quando não ocorrem mudanças no quadro, a pessoa precisa realizar novos exames. Um deles é a manometria, que estuda a função motora do esôfago e avalia se o órgão tem algum tipocasas de apostas boasfragilidade ou alterações nas funções peristálticas.

Eduardo Grecco, gastrocirurgião e endoscopista do Instituto EndoVitta, explica que a pessoa também pode ser submetida ao procedimento chamado phmetria, que mede a acidez gástrica e indica a quantidade idealcasas de apostas boasremédio que o médico pode receitar.

Em alguns casos, há ainda alternativas cirúrgicas e endoscópicas indicadas para indivíduos que possuem um nível altocasas de apostas boasacidez no esôfago.

"No casocasas de apostas boasprocedimentos cirúrgicos, é confeccionada uma válvula antirefluxocasas de apostas boasvolta do esôfago e o paciente fica um ou dois dias internado", explica Grecco, que é coordenador do Serviço e da Residência Médicacasas de apostas boasEndoscopia da Faculdadecasas de apostas boasMedicina do ABC. Segundo ele, aproximadamente 80% dos pacientes apresentam resultado satisfatório e ficam sem sintomas do refluxo após o procedimento.

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