Falácia do jogador: os pequenos erros matemáticos que podem levar à ruína:promo betboo
No iníciopromo betboo2005, a Febre 53 aparentemente levou milharespromo betboopessoas à ruína financeira, cujo impacto resultoupromo betboouma ondapromo betboosuicídios. A histeria só desapareceu quando o número finalmente surgiu no sorteiopromo betboo9promo betboofevereiro, depoispromo betboo182 rodadas e quatro bilhõespromo betbooeurospromo betbooapostas.
Embora possa parecer uma espéciepromo betbooloucura, as vítimas foram direcionadas por uma falhapromo betbooraciocínio chamada "falácia do jogador" — um erro preocupantemente comum que pode inviabilizar muitaspromo betboonossas decisões profissionais, desde as respostaspromo betbooum goleiro nos pênaltis numa partidapromo betboofutebol, investimentos no mercadopromo betbooações e até decisões judiciais sobre casospromo betbooasilo político.
Para descobrir se você cairia na falácia do jogador, imagine que você está jogando uma moeda para cima para tirar cara ou coroa e obtém a seguinte sequência: Cara, Cara, Cara, Cara, Cara, Cara, Cara, Cara, Cara, Cara, Cara, Cara, Cara. Qual é a chancepromo betboovocê tirar Coroa na próxima?
Muitas pessoas acreditam que as probabilidades mudam,promo betboomodo que a sequência deve,promo betbooalguma forma, se equilibrar, aumentando a chancepromo betboosair Coroa nas jogadas seguintes. De certa forma, parece inevitável que uma Coroa venha a seguir.
Mas a teoria básica das probabilidades nos diz que os eventos são estatisticamente independentes, o que significa que as probabilidades são exatamente as mesmaspromo betboocada jogada. A chancepromo betboouma Coroa ainda épromo betboo50%, mesmo que você tenha 500 ou 5.000 Caras seguidas.
'Falsa intuição'
A falácia do jogador tem sido alvopromo betboogrande interesse para os pesquisadores que estudam jogospromo betbooazar. Às vezes também é conhecida como faláciapromo betbooMonte Carlo,promo betbooreferência a um famoso episódio ocorridopromo betboouma das mesaspromo betbooroletapromo betbooMônacopromo betboo1913, quando a bolinha caiupromo betboocasas pretas 26 vezes seguidas. Estudospromo betbooobservação — usando imagenspromo betboocâmeraspromo betboosegurançapromo betboocassinos — confirmaram que isso ainda influencia as apostas hoje.
Surpreendentemente, educação e inteligência não nos protegem contra ideias falsas. De fato, um estudo realizado por pesquisadores chineses e americanos descobriu que pessoas com QI mais alto são realmente mais suscetíveis à falácia do jogador do que pessoas que obtêm menos resultados positivospromo betbootestes padronizados.
Pode ser que as pessoas mais inteligentes pensem demais nos padrões e acreditem que são inteligentes o suficiente para prever o que vem a seguir.
Seja qual for o motivo dessas falsas intuições, pesquisas revelaram que a falácia do jogador pode ter sérias consequências muito além do cassino. O viés parece estar presente nas negociações do mercadopromo betbooações, por exemplo.
Muitas mudançaspromo betboocurto prazo no preço das ações são essencialmente flutuações aleatórias, e Matthias Pelster, da Universidade Paderborn, na Alemanha, mostrou que os investidores basearão suas decisões na crençapromo betbooque os preços logo "se equilibrarão".
Assim como os jogadores da loteria da Itália, eles negociam contra uma tendência. "Os investidores devem,promo betboomédia, negociar igualmente 'alinhados' com a sequência e contra ela", diz ele. "No entanto, não é isso que podemos ver nos dados."
Beisebol, asilo político e empréstimos
A falácia do jogador é um problema especialmente nas profissões que exigem um julgamento justo e imparcial.
Uma equipepromo betboopesquisadores analisou recentemente as decisões dos juízespromo betbooDireito dos Estados Unidos sobre conceder ou não asilo a refugiados. Logicamente falando, a ordem dos casos não deve importar.
Mas,promo betbooacordo com a falácia do jogador, a equipe descobriu que os juízes tinham até 5,5% menos probabilidadepromo betbooconceder o asilopromo betbooum caso se já tivessem concedido nos dois casos anteriores — um declínio da taxa médiapromo betbooaceitaçãopromo betboo29%.
Conscientemente ou não, eles pareciam pensar que as chancespromo betboochegar à mesma conclusão três vezes seguidas eram pequenas demais e, portanto, estavam mais inclinados a interromper a sequência.
Os pesquisadores analisaram a equipepromo betbooum banco que analisava os pedidospromo betbooempréstimo. Mais uma vez, a ordem dos pedidos fez a diferença: os agentespromo betbooempréstimos tinham até 8% mais chancespromo betboorejeitar um pedido depoispromo betboojá terem aceitado dois ou mais seguidos — e vice-versa.
Como teste final, a equipe analisou as decisões dos árbitros nos jogos da Major League Baseball, a principal ligapromo betboobeisebol dos EUA. Nesse caso, os árbitros tinham cercapromo betboo1,5% menos probabilidadepromo betboomarcar um arremesso faltoso se o arremesso anterior também tiver sido faltoso — um viés pequeno, mas significativo, que poderia fazer toda a diferençapromo betbooum jogo.
Kelly Shue, uma das coautoras do estudo, diz que ficou inicialmente surpresa com os resultados. "Por serem profissionais e tomarem decisões como partepromo betboosua ocupação principal", diz ela. Mas eles ainda estavam vulneráveis ao viés.
Os jogadorespromo betboofutebol podem dar uma atenção especial à falácia do jogador. Em uma disputapromo betboopênaltis, a bola leva entre 0,2 e 0,3 segundo para chegar ao gol. "O goleiro deve decidir pular para um dos lados ou permanecer no centro do gol mais ou menos ao mesmo tempopromo betbooque o batedor escolhe como chutar", explica Simcha Avugos na Universidade Ben-Gurion,promo betbooIsrael. Isso significa que a decisãopromo betboopara onde pular é essencialmente uma aposta.
Eles, como juízes, agentespromo betboocrédito e árbitrospromo betboobeisebol, "apostariam" contra uma sequência? A equipepromo betbooAvugos analisou recentemente cobrançaspromo betboocompetições como a Copa do Mundo da FIFA e a Premier League do Reino Unido e descobriu que sim.
Diante dos resultados, a equipe argumenta que os jogadorespromo betboofutebol poderiam explorar essa tendência, continuando a chutar na mesma direção durante uma disputapromo betboopênaltis.
A maioria dos empregos pode parecer um mundo distante dessas situaçõespromo betbooalto risco, mas Shue acredita que a falácia do jogador é predominantepromo betboomuitas outras carreiras — mesmo quando não percebemos que estamos fazendo julgamentos probabilísticospromo betboomaneira inconsciente.
Ela dá o exemplo do recrutamentopromo betboofuncionários. Se os entrevistadores já viram um bom candidato, eles podem não esperar outro indivíduo excepcional. "E então seria mais provável fazer uma avaliação mais seca com a próxima pessoa".
O mesmo vale para professores que corrigem dissertações, diz ela. Da mesma forma, se você fosse um editor que avaliasse novos romances para publicar, poderia rejeitar a próxima JK Rowling com base apenas no fatopromo betbooter encomendado recentemente alguns outros manuscritos incríveis.
Qualquer que sejapromo betbooprofissão, lembre-se da "Febre 53" da Itália e do caos que ela provocou. Repetições ocasionais podem ocorrer e ocorrempromo betbooqualquer tipopromo betboosequência — e todos seríamos mais racionais se aceitássemos que nossa intuição sobre o acaso é muitas vezes descontrolada.
*David Robson é o autorpromo betboo"The Intelligence Trap: Why Smart People Do Dumb Things" ("A armadilha da inteligência: Por que pessoas inteligentes fazem coisas idiotas",promo betbootradução livre), que examina nossos errospromo betboopensamento mais comuns e as maneiraspromo betboocorrigi-los.
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