5 atosbrabetbondade que mudaram a história:brabet
A carta que salvou a vida da escritora Jane Austenbrabet1783
Em 1783, Jane Austen tinha 7 anosbrabetidade e foi enviada para Oxford junto com a irmã, Cassandra, para a casabrabetumabrabetsuas primas, Jane Cooper. Lá, as irmãs teriam aulas com uma tutora chamada Ann Cawley, que mais tarde se mudaria para Southampton, no sul da Inglaterra, levando as crianças consigo.
Em Southampton, Jane e Cassandra ficaram gravemente doentes com o que era conhecido na época como "dorbrabetgarganta pútrida", que poderia ser o que hoje conhecemos como difteria ou tifo.
Jane estava tão doente que quase morreu, masbrabettutora, Cawley, por alguma razão inexplicável, não alertou os pais da jovem.
A escritora Helen Amy explica que a prima das garotas, Jane Cooper, decidiu escrever à tia, contando que a vida da pequena Jane Austen estavabrabetperigo, o que fez com que as senhoras Austen e Cooper viajassem a Southampton para resgatar as crianças e tratá-las.
As irmãs Austen se recuperaram sob o cuidado da mãebrabetcasa, e as três garotas jamais retornaram à tutela da senhora Cawley.
"Sebrabetprima não tivesse intervindo a tempo, Jane Austen teria morrido e o mundo teria perdido seu talento extraordinário", explica Amy.
Como Anne Frank foi salva por Miep Gies e seus companheiros da perseguição nazista entre 1942 e 1944
Depois que Adolf Hitler e o partido Nazista chegaram ao poder,brabet1933, a família judiabrabetAnne Frank decidiu fugir para a Holanda por causa do crescente antissemitismo na Alemanha.
Em 6brabetjulho 1942, quando o país estava sob ocupação alemã, o casal Otto e Edith Frank e suas filhas Margot e Anne passaram a viver escondidos no sótão da oficinabrabetOttobrabetAmsterdã. Logo, mais judeus também se abrigaram no esconderijo.
A família recebeu ajudabrabetvárias pessoas que trabalhavam para Otto Frank, entre elas a da assistente Miep Gies, que havia começado a trabalhar para Frankbrabet1933.
Durante os dois anos e 35 dias que a família viveu no esconderijo, Gies (e outros) visitavam frequentemente o abrigo trazendo comida, mantimentos e as notícias do que acontecia lá fora.
A amizade e bondadebrabetGies permitiram que Anne Frank tivesse tempo suficiente para escrever seu diário, registrando as experiências e pensamentos da jovem durante seu cativeiro.
Em 4brabetagostobrabet1944, todos os que estavam escondidos no sótão foram presos, após alguém avisar a polícia alemã que havia judeus escondidos na rua Prinsengracht, 263. A identidade do delator nunca foi descoberta.
Todos os capturados foram mandados primeiro para o campobrabetconcentração provisóriobrabetWesterbork, e depois transferidos para Auschwitz. Anne ebrabetirmã Margot foram levadas ao campo Bergen-Belsen, na Alemanha, que manteve cercabrabet4.000 judeus prisioneiros, a maioria holandeses.
Ali, submetidas a condições anti-higiênicas e com pouca comida, as meninas contraíram tifo. As duas morrerambrabet1945, apenas uma semana antes da libertação daquele campo. Após a prisão dos Frank, foi Gies que descobriu o diáriobrabetAnne e o guardou, sem ler, esperando uma oportunidadebrabetdevolvê-lo à jovem. Infelizmente, isso nunca aconteceu, e Gies deu o diário a Otto, o único membro da família a sobreviver à guerra,brabetjulhobrabet1945.
Mais tarde, Otto lembraria: "Comecei a ler o diário devagar, só algumas páginas por dia. Mais que isso era impossível, porque as memórias dolorosas me atormentavam. Foi uma revelação para mim. O diário mostrava uma Anne completamente diferente da filha que eu havia perdido. Não tinha ideiabrabetcomo seus pensamentos e sentimentos eram profundos".
O diáriobrabetAnne Frank foi publicadobrabetjunhobrabet1947 na Holanda e se tornou um dos livros mais famosos e vendidosbrabettodos os tempos.
A visitabrabetElizabeth Fry à prisãobrabetNewgate,brabet1913
Até maiobrabet2017, a britânica Elizabeth Fry estampava as notasbrabet5 libras esterlinas (a imagem foi depois substituída pelabrabetWinston Churchill) como uma homenagem por seu projeto filantrópico da reforma do setor feminino da prisãobrabetNewgate,brabetLondres.
Fry (1780-1845) nasceubrabetuma família cristã quaker rica e logo casou com o comerciante Joseph Fry, com quem teve 11 filhos.
Até o começo do século XIX, Fry já havia se atentado à difícil situação social da época, distribuindo doações aos pobres e fundando uma escola dominicalbrabetsucesso para crianças.
Quando a família se mudou para East Ham, ao lestebrabetLondres,brabet1809,Fry inaugurou uma escola para garotas carentese organizou um programabrabetvacinação infantil nas cidades próximas.
Mas seu projeto para reformar Newgate só seria idealizadobrabet1813, quando Fry visitou o cárcere para distribuir roupas entre as prisioneiras. Ela decidiu fazer a visita depois que o missionário Stephen Greellet a avisou das condições precárias da vida na prisão.
Fry ficou horrorizada com o estado do lugar, especialmente quando viu duas mulheres tirando a roupabrabetum bebê morto para poder vestir uma criança viva.
Quando Fry voltou à Newgate,brabet1816, pouca coisa tinha mudado. A historiadora Rosalind Crone descreveu a situação dizendo que as mulheres eram "animais selvagens", frequentemente "bêbadas e violentas".
"Elizabeth tomou uma atitude. Organizou uma escola e elegeu um administrador para cuidar dos presos. Também arranjou trabalhos para as mulheres e criou a 'AssociaçãobrabetMulheresbrabetNewgate', cujos membros visitavam diariamente a prisão para supervisar a administração e oferecer instrução religiosa e educação para os prisioneiros".
"Foram estabelecidas novas regras, proibindo a mendicância, falar palavras inapropriadas, apostas e jogosbrabetazar, entre outros vícios. As mulheres se ofereciam como voluntárias e Elizabeth ganhou o apoio da prisão e das autoridades da cidade", conta Crone.
O trabalho que Fry realizou na prisão ganhou reconhecimento público com a fundação do RefúgiobrabetElizabeth Fry para mulheres prisioneiras soltasbrabet1849. Hoje, ela é lembrada como ativista social, ministra quaker, escritora e mãe.
Como Harriet Tubman salvou pelo menos 300 pessoas da escravidão entre 1850 e 1861
Harriet Tubman nasceubrabetMaryland, Estados Unidos, com o nomebrabetAraminta "Menta" Rose,brabet1822. Seus pais eram escravizados e pertenciam à família Brodess.
Nessa época, alguns Estados nos EUA consideravam escravos como "propriedades" e sem direitos: o bem-estarbrabetum escravo importava apenas quando podia afetarbrabetprodutividade.
Menta foi forçada a trabalhar a partir dos 5 anosbrabetidade. Ela frequentemente era emprestada a famílias vizinhas que a maltratavam e, aos 12 anos, já era submetida a duras jornadasbrabettrabalho no campo. Em 1849, já pertobrabetcompletar 30 anos, ela escapou sozinha para a Pensilvânia, o Estado vizinho livre da escravidão.
"Ninguém sabe como ela fugiu", explica Sophie Beal, colaboradora da BBC History Extra, "mas Menta provavelmente escapou usando uma via subterrânea secreta que escravos e simpatizantes do abolicionismo conheciam".
Nessa rota, os chamados "condutores" guiavam os escravos fugitivos entre esconderijos no caminho para norte dos Estados Unidos, onde encontrariam liberdade. Foi nessa época que Menta mudou seu nome para Harriet, provavelmente para esconder os registrosbrabetsua fuga.
Quando chegou na Filadélfia, Tubman encontrou rapidamente um trabalho doméstico e fez amigos abolicionistas. Mas ainda não se sentia completamente a salvo.
Havia caçadoresbrabetescravos na região e, apenas um ano depoisbrabetsua chegada, o Ato dos Escravos Fugitivosbrabet1850 obrigava autoridades locais a devolver fugitivos a seus donos. Quem tivesse ajudado os escravos também seria punido.
Apesar dessas condições, nos 11 anos seguintes Harriet fez 19 viagens para resgatar 70 escravos, incluindo seus parentes, da costa lestebrabetMaryland. Ela também ensinou a muitos outros, com instruções detalhadas, sobre como poderiam escapar. Estima-se que ao todo ela resgatou 300 pessoas da escravidão.
Beal explicou mais sobre a coragembrabetTubman: "Depoisbrabetjuntar dinheiro no início do ano, Harriet viajava para Maryland no outono ou inverno, épocasbrabetque as noites eram mais longas e as pessoas ficavam maisbrabetcasa. Ela então se infiltrava nas plantações para buscar escravos que estavam prontos para escapar".
"Como os escravos tinham folga aos domingos, Harriet os resgatava no sábado à noite. Assim, os donos não notariam a ausência até segunda-feira, o que dava uma vantagem aos fugitivos e atrasava publicações sobre a fuga nos jornais".
A bravurabrabetTubman não se limitava a ajudar escravos a escapar para os Estados do norte: posteriormente, ela se tornaria a primeira mulher a liderar um ataque armado na Guerra Civil americana.
Tumban se tornou um ícone da luta pela abolição e,brabet2016, o governo dos EUA anunciou que celebrariabrabetfigura na moeda local.
Os conselhosbrabetLuz Long a Jesse Owens nos Jogos Olímpicosbrabet1936
É comum ouvir falar que Jesse Owens, que ganhou quatro metalhasbrabetouro para os EUA nas OlimpíadasbrabetBerlim,brabet1936, foi discriminado por Adolf Hitler, que se negou a apertar a mão do atleta.
Hoje, sabe-se que o ditador não se negou a apertar a mão do corredor deliberadamente: ele já tinha decidido anteriormente que só apertaria a mãobrabetatletas alemães, e somente no primeiro dia dos jogos. Mas o ministro do armamento alemão, Albert Speer, confirmou que Hitler estava "muito irritado" com as vitóriasbrabetOwens.
Apesar da hostilidadebrabetHitler, um atobrabetgentileza fez diferença na históriabrabetOwens naqueles Jogos: ele possivelmente não teria ganhado umabrabetsuas medalhasbrabetouro sem o conselhobrabetCarl Ludwig 'Luz' Long, atleta alemãobrabetsaltobrabetdistância.
No dia 4brabetagostobrabet1936,brabetuma rodada classificatória, o recordista mundial Owens havia queimado suas duas primeiras tentativas, e só tinha mais uma chance para tentar chegar à final do saltobrabetdistância.
Long, que era titular do recorde europeu, aconselhou o colega sobre como superar a fasebrabetclassificação. Ele sugeriu que, como a distância classificatória erabrabetapenas 7,1 metros e Owens conseguia alcançar maisbrabet8 metros, o atleta deveria saltar alguns centímetros para trás da marca tradicional, para se assegurar que não cometeria uma falta.
Owens teve sucesso embrabetpróxima tentativa e ganhou a medalhabrabetourocom um salto 8,06 metros, enquanto Long ganhou a prata.
Mais tarde, Owens escreveu sobre os Jogos Olímpicosbrabet1936: "O que mais me lembro é a amizade com Luz Long. Apesarbrabetser meu rival mais forte, foi ele que me aconselhou a ajustar meu salto na rodada classificatória, e por isso me ajudou a ganhar".
O recorde mundialbrabetOwens ficou imbatível durante 25 anos, e seu desempenho nas Olimpiadas é considerado um duro golpe na intençãobrabetAdolf Hitlerbrabetusar os Jogos para demonstrarbrabetcrença na superioridade ariana.
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