Os lugares mais perigosos do mundo para jornalistas:bet10 apostas esportivas

Um caso que chamou a atenção mundialbet10 apostas esportivas2018 foi o assassinato do renomado jornalista saudita Jamal Khashoggi.

Ele foi mortobet10 apostas esportivasoutubro do ano passado após entrar no consulado-geral da Arábia Sauditabet10 apostas esportivasIstambul, na Turquia.

O incidente, condenado internacionalmente, provocou uma crise diplomática entre os dois países.

No mês passado, no Reino Unido, a jornalista Lyra McKee morreu com um tiro na cabeça enquanto cobria um protesto nas ruasbet10 apostas esportivasLondonderry, segunda maior cidade da Irlanda do Norte.

O Novo IRA, organização paramilitar formada pela fusãobet10 apostas esportivasgrupos que rejeitam acordobet10 apostas esportivaspazbet10 apostas esportivas1998 entre irlandeses e britânicos, assumiu a autoria do ataque.

Onde é mais perigoso?

O Afeganistão continua sendo um dos países mais perigosos para jornalistas - foram registradas 16 mortes no país no ano passado.

Nove jornalistas afegãos morrerambet10 apostas esportivasum único incidente na capital Cabul.

Eles estavam fazendo a coberturabet10 apostas esportivasum atentado quando um segundo dispositivo foi detonado por um homem-bomba, que teria se disfarçadobet10 apostas esportivasrepórter.

E, no leste do Afeganistão, o repórter da BBC Ahmad Shah foi morto durante um ataquebet10 apostas esportivassérie na provínciabet10 apostas esportivasKhost.

Jornalistas também foram assassinados nos EUA no ano passado.

Cinco foram mortos a tirosbet10 apostas esportivasum ataque à redação do jornal Capital Gazette,bet10 apostas esportivasMaryland, por um homem que teria tentado processar o jornal vários anos antes.

No Brasil, o relatório cita a mortebet10 apostas esportivastrês radialistasbet10 apostas esportivas2018.

Segundo a IFJ, a crescente intolerância às notícias e o populismo, assim como a corrupção, colaboram para este cenário.

Eles "contribuem para um ambientebet10 apostas esportivasque há mais jornalistas mortos por cobrir suas comunidades, cidades e países, do que por fazer reportagensbet10 apostas esportivaszonasbet10 apostas esportivasconflito armado".

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) elabora a cada ano, no iníciobet10 apostas esportivasdezembro, um relatório sobre jornalistas presos.

Este número inclui qualquer pessoa que trabalhe como jornalista, presa por atividades relacionadas ao exercício da profissão.

Os países com maior númerobet10 apostas esportivasjornalistas presosbet10 apostas esportivas2018 são:

Turquia - 68

China - 47

Egito - 25

Arábia Saudita e Eritreia - 16 cada

Na América Latina, a Venezuela lidera a lista, com três presos, enquanto o Brasil contabiliza um jornalista esportivo detido por difamação.

Imprensa e democracia

A Organização das Nações Unidas (ONU) destacou neste ano o papel vitalbet10 apostas esportivasuma imprensa livre para a democracia, principalmente durante as eleições.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, afirmoubet10 apostas esportivascomunicado que "nenhuma democracia está completa sem acesso a informações transparentes e confiáveis".

Courtney Radsch, do Comitê para a Proteção dos Jornalistas, diz que a retórica contra a imprensa se tornou endêmicabet10 apostas esportivasmuitos países, apontando especialmente para as Filipinas e os EUA.

Ela acredita que as redes sociais e a internet contribuíram para os desafios enfrentados por jornalistas.

"O assédio online e as sérias ameaças a jornalistas, especialmente às mulheres, agravaram o ambiente já desafiador", diz ela.

No ranking mundial da liberdadebet10 apostas esportivasimprensa deste ano, a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) descreve a situação nos EUA como "problemática".

"Nunca antes os jornalistas americanos foram submetidos a tantas ameaçasbet10 apostas esportivasmorte ou recorreram com tanta frequência a empresasbet10 apostas esportivassegurança privadabet10 apostas esportivasbuscabet10 apostas esportivasproteção."

Os EUA tiveram desempenho pior no ranking da RSF neste ano, assim como outras duas grandes democracias: a Índia e o Brasil, que caiu três colocaçõesbet10 apostas esportivasrelação ao levantamento passado, ficando na 105ª posição.

"A eleiçãobet10 apostas esportivasJair Bolsonarobet10 apostas esportivasoutubrobet10 apostas esportivas2018, após uma campanha marcada por discursosbet10 apostas esportivasódio, desinformação, violência contra jornalistas e desprezo pelos direitos humanos, é um prenúnciobet10 apostas esportivasum período sombrio para a democracia e a liberdadebet10 apostas esportivasimprensa", diz o relatório.

Mas países que apresentavam resultados piores no que se refere à liberdadebet10 apostas esportivasimprensa - como Venezuela, Rússia e China - despencaram ainda mais no ranking deste ano.

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